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O Ouriço

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Passos para trás

Jack Soifer 4 Jan 13
















A recessão vai piorar. O pior ano será 2013. Durante 20 anos, demos passos para trás.

Consumir mais do que produzir, sistémica fuga de lucros para offshores, privilégios a grupos corporativos, intransparências, "posso, quero, mando", (in)justiça lenta e inusitada, grandes grupos a não pagar as faturas às PME, são algumas das razões da fuga dos investimentos.

A nossa crise aguda é estrutural, mas só atacam a financeira. Ignoram os alertas de quem quer o melhor para Portugal. No dia em que Passos Coelho aumentou o IVA da restauração, a Suécia baixou-o, após décadas de perder empregos e receita. Há 25 anos, tínhamos 60% de economia paralela, hoje temos 35% (o valor menor divulgado obteve-se por um método ultrapassado). A ciência prova que, quando a população considera taxas e impostos inequitativos, duplica a economia paralela. Demorou-se 25 anos a baixar a fuga ao fisco em 25%, e este poderá subir em 50 dias. A receita vai cair, não subir, como no caso das Scuts!

Vários econometristas já disseram que Portugal precisa de dez anos e uns 160 MM€ para sair da recessão. Por que ignorar isto, como negar despedir 100 mil burocratas, vender ou ceder a empreendedores imóveis públicos mal usados, impor a lei igual para todos?

Resta ao empreendedor produzir para exportar, entrar na economia paralela, emigrar - como já recomendaram - ou tornar-se amigo da corte. A crise é uma oportunidade para mudanças estruturais. Quem as promete e não faz está a aldrabar-nos, como tentaram com o mercado, o que fez os juros de longo prazo subirem, e não cairem. Empreender sim, mas num mundo real!

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BPN nunca mais

Artur de Oliveira 4 Jan 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para que o caso BPN não se volte a repetir convém nunca esquecer o que se passou, ainda por cima quando aparentemente o governo está em vias de nacionalizar o BANIF.

 

 É bom que tenhamos todos (governantes, partidos, sociedade civil) em conta que os maus exemplos por vezes são bons para não voltarem á vida noutros moldes. 

 

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Novo resort disponível

Artur de Oliveira 4 Jan 13

 

 

Parece que quem dever mais de 3500 euros de segurança social pode incorrer em pena de prisão. Ou seja, mais de metade da população que foi obrigada a passar recibos verdes pelas entidades patronais, bem como os trabalhadores por conta própria está em risco de ver o sol aos quadradinhos. Eis mais uma solução brilhante neoliberal para resolver a crise. Não pagam, vão presos, mas ao menos não passam fome, pois nas penitenciárias as refeições são oferecidas pelo Estado... Não se pode negar que não haja uma função social no Estado que querem refundar... 

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Sentido de Estado V

Artur de Oliveira 4 Jan 13

 

O Estado moderno não se pode substituir ao sector privado na criação de riqueza e não pode ceder à tentação de intervir em tudo.

 

O Estado social moderno deve dar apoio aos mais desfavorecidos. Quanto menores forem os desperdícios, maior será a proporção da riqueza que chegará a quem precisa.

 

Para isso, não podemos ter uma sociedade toda subsidiada; não podemos ter um sector empresarial subsídio-dependente.

 

Como representante e chefe da Casa Real Portuguesa, é esta a reforma de Estado que preconizo.

 

Um Estado que siga e imponha o direito, um Estado que apoie os mais desfavorecidos, um Estado eficaz, um Estado que fomente o desenvolvimento, um Estado que olhe o futuro, um Estado de e para todos os portugueses

 

Se as monarquias democráticas actuais existem e têm um papel fundamental é porque nelas o exemplo vem de cima.

Importa prestar atenção à clara demonstração das nossas verdadeiras capacidades que é dada pelo sucesso que os portugueses obtêm no estrangeiro !

 

 

Dom Duarte de Bragança

Excerto do discurso do 1º de Dezembro de 2012

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