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O Ouriço

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PIB: Teoria e Práctica

Jack Soifer 17 Jun 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há uma diferença vital entre teoria e prática, mais ainda em Economia. Economistas e gestores sabem que o PIB é uma medida abstrata, de pouco valor, pois parte de premissas falsas já quando foi inventado, há uns 200 anos. Como o “ceteris paribus”, i.e, “em nada mudando”. Já naquela altura muito mudava em três anos, período de planos oficiais. Hoje quase tudo muda em três anos, menos a estrutura de alguns países; nesses mudam os nomes, a imagem, mas a estrutura é a de 1930.

 

Uma das formas que os astutos do “posso, quero, mando” usam, é confundir conceitos e (nas faculdades ávidas de migalhas para que alguns teóricos possam viajar e apresentar a sua versão do ‘sou o dono da verdade’) promover a ideia que referências bibliográficas, geralmente de teorias e opiniões, são essenciais para o saber. Ou divulgar resultados de organismos oficiais, como se eles não fossem influenciados por interesses políticos.

 

Nós usamos dados confiáveis, i.e, que com o mínimo de erro medem a enorme diversidade de setores e nichos do mundo real, não abstrações. P.ex, o valor de Euro pode ser manipulado face a outras moedas da UE, como a Coroa Norueguesa ou o Sloty. E ainda, se eu pago 10 por um refrigerante que custa 3 a produzir e distribuir e o resto é para “custos de contexto” que autorizam-no a vender (mesmo condenado por médicos, e para publicidade nas TVs para que elas não divulguem o que os médicos escrevem) talvez eu sentiria mais prazer em pagar 3,5 por um sumo, que não tem tais custos. Estas “imperfeições” da assim-chamada economia de livre mercado, estudámos em Universidades como em Estocolmo e Stanford.

 

Há muito aprendi com o nobel Gunnar Myrdal, que quanto mais abstrações se fizer do mundo real, maior é o erro da análise. Se a macro-economia for a soma de um milhar de diferentes setores do tecido real empresarial, ela tem valor. Pois o $ e o PIB são abstrações daquilo que deveriam ser, um reflexo da satisfação do cidadão ao trabalhar e assim poder adquirir o que deseja. Só com total livre-concorrência, muitos players no mercado e os governos a controlar abusos é que o $ mede algo.

 

Os protagonistas da TV ignoram a Economia e usam as Finanças para descrever o macro, sem reconhecer que há muitos caminhos para se obter um resultado global num país. A equidade, base da concorrência, exige diferente fiscalidade para a Autoeuropa e o bar do João.

 

Nos livros escrevo para partilhar as melhores práticas do mundo real; e o PREVER PARA PREVENIR! Se ler o que publiquei em 11/11/04 sobre esta crise, no início de 2005 sobre a implosão da Bolsa de Valores, em Set/09 no COMO SAIR DA CRISE, sobre alternativas para reduzir o impacto da crise que ainda era quase ignorada em Portugal e se ver o PRÓS E CONTRAS de 01/03/10 onde afirmei que estávamos em depressão estrutural, que levaria uns 8 anos para dela sair, poderá melhor julgar se as minhas estimativas estavam erradas. E se vale mais seguir as teorias de Friedman ou o resultado da paciente soma de muitos indicadores económicos.

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