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O Ouriço

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Nós e os Governantes

Artur de Oliveira 26 Mar 13

Mudam os governos, mas a troca de lugares entre políticos e empresários em empresas e Assembleia da República continua.

 

A III República dá primazia aos clientelismos á custa da sociedade civil que tem que se sacrificar com o pagamento de cada vez mais impostos enquanto boys & girls vêem os seus rendimentos e feudos intocáveis na administração pública e de certas empresas.

 

 É lamentável que a Troika insista em só querer resultados e austeridade e não veja onde está a raíz do problema...

 

É caso para dizer que o cartel é quem mais ordena.

 

O vídeo que se segue é uma mensagem da sociedade civil aos governantes sobre uma governação ética, pelo bem comum e por Portugal

 

 

 

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Economia e finanças

Jack Soifer 15 Jan 13













Nos debates políticos, fala-se das finanças, mas a grande crise é a estrutural. Falam de reestruturar como se isto fosse pagar só parte da dívida. Mas existe há muito a prática, usada na Argentina, da moratória. Após um curto caos, ao mudar do modelo monetarista para o desenvolvimentista e substituir a especulação por investimentos, cresce entável. Trata-se de renegociar os juros e o prazo a partir da economia real para garantir que o país não entra na bancarrota por cálculos apenas financeiros e não económicos.


Com um crescimento mínimo em torno de 1%, para evitar o desemprego em massa, e mudanças na estrutura pública, com emagrecimento e rigor, como no Concelho de Vila Real de Stº António, um país sobrevive à recessão. Os juros pagos à banca privada passam a ser ditados pelo BCE e não pelos especuladores. O prazo é alongado e torna-se flexível, consoante o que a economia real permita. Assim, o credor tem o seu pagamento, ele é apenas postergado. E quem obtinha sobrelucros com a tolice dos políticos em emprestar mais do que pode, passa a receber os juros normais, não os especulativos.

 

Criar mais burocracia na UE com um governo económico é gastar mais. Basta uma directiva a tornar-se lei a curto prazo, a proibir os países e os concelhos a qualquer tipo de empréstimo. Mesmo os países pobres têm recursos - é preciso ajudá-los não com empréstimos, mas com tecnologia e facilidades para entrar nos mercados onde têm competitividade, mas onde os cartéis os travam.

Ao criar a CEE, o sonho era ter um mercado realmente livre. Não o temos. Falta uma estrutura big enough to cope, small enough to care.

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