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O Ouriço

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Excelente observação, caro Dr. Rui Rangel, meu colega do Ouriço! Não será o grande dilema da sociedade moderna, definir o que é a justiça? Quando, a um Ministro do Supremo Tribunal Federal em Brasília, há anos indaguei se ele achava que aquele Egrégio Tribunal tinha sido justo num determinado acórdão, ele respondeu:

 

"Nós não fazemos justiça, apenas interpretamos aquilo que os senhores que vocês elegeram para a AR legislaram."

 

Indaguei então se não deveriam ser eles, os Ministros do Supremo, o mais rápido possível, a propor melhores leis, ao que me foi respondido:

 

 

"Não podemos, a separação de poderes impede-nos, a não ser que nos solicitem um parecer."

 

 

Eis o dilema: Que justiça temos?

 

 

 

A justiça divina? A justiça baseada em leis feitas por senhores que defendem os interesses corporativos de uns poucos?  

 

 

 

A justiça germânica? A romana?

 

 

Quando teremos a justiça do povo?

 

 

 

Para tal precisaríamos de acabar com a imagem de que os senhores que estão na AR representam aquilo que o povo (só metade dos eleitores é que ainda votam, já não acreditam no sistema) considera justo. E não é só em Portugal.

 

 

 

Na UE ainda temos uns poucos países onde o cidadão em geral considera os deputados seus representantes, como a  Finlândia, República Checa e a Dinamarca. Mas como agir contra o feudalismo do “posso, quero e mando”?

 

 

Nem a Justiça nem a Democracia caem do céu!

 

 

Precisam ser conquistadas a cada dia, mas não pelo acto de refilar, mas demonstrando com atos, a insatisfação e propôr prácticas não teorias democráticas. O progresso é conquistado, em  último caso a ferro e fogo.



 

 

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