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O Ouriço

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A Produtividade nada tem a ver com a quantidade de feriados.

Sabemos que o "carro de segunda-feira" em geral pode vir com defeitos de fabrico.

Após uma greve a qualidade da produção, seja em indústria, seja em serviços, cai. O índice de retrabalho e assim o "net-output" cai.

 

 

 

Muitos estudos mostram que no comércio aumenta o índice de perdas de materiais nas lojas, seja por quebra, seja por furto, após e antes de greves. A maior insatisfação de clientes nas compras em lojas, assim como o maior índice de contactos de clientes prospectivos sem que resulte em transações firmes é quando o "patrão" destrata ou de alguma forma insatisfaz o colaborador. Isto tudo leio em resultados de investigação científica.

 


 

Tudo isto afeta a produtividade por hora trabalhada. Em muitos setores e nichos a produtividade acima das 40h/semana e, sobretudo, das 50h cai abrutamente. Mas, quanto mais motivado está o colaborador, e mais bem explicadas a razão das horas extras, menos cai a produtividade.

 

 

Em Portugal o que mais afeta a competitividade não é o custo da mão de obra, mas sim os custos indiretos, como telecomunicações, energia e publicidade que não resultam em vendas; e os custos inusitados, necessários para fazer as intransparências se reduzirem. Estes são raros nos países do "eixo" franco-alemão que domina a UE.

 

 

Transferir feriados de uma quinta ou terça-feira para um Sábado ou uma segunda-feira faz sentido, para evitar a ponte. Redistribuir feriados, para tentar ter apenas um por mês e evitá-los em Novembro e no início de Dezembro, quando as empresas têm muito trabalho, faz sentido. Impor o "banco de horas", que existe em quase todos os países com moderna legislação, faz sentido.

Atacar o efeito e não a causa da falta de competitividade é para quem vive de oratória oca e não ouve quem trabalha no mundo real.

 

 

 

 

 

 

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