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O Ouriço

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Ironias à Krugman V

Faust Von Goethe 28 Fev 12

 

Há dois tipos de crise: A crise cambial e a crise das dívidas soberanas.

 

Uma crise cambial pode ser facilmente gerível pelos bancos centrais (p.e. o FED nos Estados Unidos ou o BCE na zona euro); uma crise da dívida soberana apenas pode ser gerida, contrapondo com crescimento económico e nunca com austeridade. E porquê?

 

Porque o ímpeto em programas austeridade conduz a que a crise da dívida soberana se transforme numa crise cambial. Neste caso, pouco mais pode ser feito para recuperar a plena fé e o crédito do(s) governo(s) [da zona euro] e dos mercados financeiros. O recíproco não é necessariamente válido.

 

Esta é uma entre várias razões porque países como Japão (dívida soberana 200% PIB) não tenham perdido a credibilidade dos mercados ao contrário de grécia (160% PIB) e restantes periféricos (dívida soberana 105%-120% PIB) já tenham perdido a confiança dos mercados. 

 

O mesmo poderá acontecer em França e Bélgica, mesmo tendo dívidas soberanas abaixo dos 100% do PIB.

 

Restam dúvidas [da lição de Krugman]? Ou será que vos tenho que explicar adicionalmente que o que Krugman disse em nada tem a ver com teorias económicas?

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