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O Ouriço

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Do artigo de hoje da revista Sábado entitulado "Dívida do Estado custa 21 mil euros a cada português" podem ler-se os seguintes trechos de texto:

 A maior fatia do endividamento do Estado corresponde à Administração Central: no final de Janeiro deste ano, segundo o IGCP, a dívida directa ascendia a 180 756 milhões de euros, dos quais 40 mil milhões são créditos da troika internacional.

(...)

 

ENCARGOS PAGAVAM SAÚDE

A despesa com os juros da dívida directa do Estado (apenas Administração Central) ultrapassou em 2011 os seis mil milhões de euros. Tamanho encargo não só representa um aumento de 21,5% em relação ao ano anterior como 80% do orçamento do Ministério da Saúde para este ano.

O muito elevado nível dos encargos com os juros da dívida pública revela como o excessivo endividamento do Estado está a consumir os recursos de Portugal.

Por exemplo, se a despesa com os juros da dívida directa do Estado caísse para metade do valor pago em 2011, os três mil milhões de euros que sobravam permitiriam pagar as dívidas do sector da Saúde aos seis fornecedores.

 

Ora vejamos:

  • Os créditos da troika (40 mil milhões) representam 22,13% da dívida directa;
  • Dos 21 mil milhões atribuídos pelo QREN, faltam ainda gastar 12,8 mil milhões, o que representam em termos percentuais, 32% dos créditos da troika.

Sendo estes fundos tutelados a partir de agora pelo ministério das finanças (notícia RTP informação por volta das 8:00), será que os fundos do QREN vão ser usados para aquilo que o leitor e eu estamos a pensar neste momento?

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