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O Ouriço

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Leis e prácticas

Jack Soifer 6 Mar 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como eu, Durão Barroso e outros sabem que, pela UE, haverá em março centenas de manifestações, inclusive em Portugal. Estarão nas ruas jovens e desempregados e idosos que perdem cada vez mais o seu já parco poder de compra. Rapidamente, ele inventou um programa para que os governos tentem mostrar aos insatisfeitos que estão a pensar neles. Mas essas ideias não resultam e os quadros burocráticos são "mais do mesmo".

 

O que faltam são prácticas, é fazer funcionar, levar os fundos que já existem aos que realmente precisam. Para propor melhorias, um consultor parte das intenções e mede resultados no mundo real. Na UE mediterrânica e não só, entre uns bem intencionados polítcos e um cidadão carenciado há muitos "amigos da corte", que usam as suas posições de chefia para, ao condicionar apoios, "criar dificuldades para vender facilidades". Por vezes essas intransparências do mundo real são em troca de apoio político.

 

 

Hà dias, ouvi Guilherme d´Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas,  falar sobre a necessidade de se ser rigoroso em concursos e na aplicação de leis. Noutros países, um projeto de regulamento é debatido pela sociedade civil em associações e com frequência o seu texto, muito simples, é redigido não por juristas mas pelos cidadãos representados nas mesmas associações. A sua execução é acompanhada pela associação e um auditor em cada projeto, autónomo, relata o resultado de cada implementação diretamente ao Primeiro-Ministro. 

 

Inovar não é inventar uma roda que já se sabe ser um "Quadro" quadrado, mas polir e aplicar por cá o que roda por lá. É simples e fundamental, informatizar e eliminar os burocratas.

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1 comentário

De Faust Von Goethe a 06.03.2012 às 09:43

Em boa hora o Jack escreve este texto acutilante.

Todo nós sabemos que a política para criação de emprego na europa-apresentada na penúltima cimeira da zona euro- é uma autêntica farsa que visa em alguns casos a maquilhar esses números.

Paul Krugman já explicou isso no seu blog no que toca a Irlanda e Grécia. Não referiu Portugal, não por esquecimento, mas porque ninguém do governo teve a honestidade intelectual de o informar qual a política do governo a este respeito.

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