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O Ouriço

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A Sorte de Portugal?

Francisco Cunha Rêgo 30 Mar 12

Incrível o que estamos a fazer a Portugal. O que a Regionalização não conseguiu fazer fisicamente a nível do infra-estado, têm conseguido agora os superiores interesses dos Mercados a nível do supra-estado: quebrar o simbolismo da unidade do país, o que no futuro trará mais instabilidade e fraqueza nacional por ausência de referências patrióticas.

Ribeiro e Castro (Público) e Nogueira Pinto (Sol) escreveram certeiramente esta semana sobre o fim do feriado nacional do 1º de Dezembro, que simboliza a retoma da nossa independência identitária como país. Não há notícia de que qualquer outro país de relevo democrático o tenha feito. Como Ribeiro e Castro disse, não sabemos se os deputados do Parlamento de Portugal estão mandatados para acabar com o principal feriado da identidade nacional, após o dia da Fundação do Condado que nos legou as raízes do que viríamos a ser. Já Nogueira Pinto diz que isto se deve à 'mercadocracia' que nos governa através de servos zelosos. Então, a Democracia acabou suspensa, como disse uma ex-lider partidária?

Depois de afastados também os feriados religiosos, poderemos enfim vender, em paz, a Alma aos Mercados? Depois de hipotecar o Material vamos também ceder o Espiritual? Há cada vez mais sobranceria, e cada vez menos soberania política. É esta a Sorte de Portugal, quando a nossa Sorte é mesmo sermos, ainda, Portugal?

 

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