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O Ouriço

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África Nossa!

Faust Von Goethe 9 Jan 12

fonte: Imprensa da Universidade de Coimbra

 

 

"(...) Esta obra, destinada a um público generalista, baseia-se numa tese de doutoramento apresentada à Universidade de Coimbra e nela faz-se uma análise da forma como a ficção cinematográfica produzida durante o Estado Novo retratava o império colonial, entre o fim da Segunda Guerra Mundial e a queda do regime. A investigação, apoiada numa seleção de onze obras, divide-se em três grandes temáticas: a conquista, a colonização e o regresso. A expressão “uma África, dois impérios resume esta obra, apontando para uma visão simultaneamente luminosa e sombria dos territórios ultramarinos. (...)"

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Ganhar a batalha e perder a guerra

Jack Soifer 9 Jan 12

 

 

 

 Na primeira consultoria que fiz nos EUA aprendi algumas estratégias, entre elas a distinção entre batalha e guerra. Antes disso aprendi, a clássica máxima: “um administrador resolve problemas, um bom administrador prevê, previne e evita problemas”.

 

O Tratado de Lisboa é uma constituição imposta aos europeus, que já a Irlanda, França e Holanda tinham recusado em referendo. Os seis países da antiga CEE levaram vinte anos para se integrar, antes de entrarem mais três, todos com economias complementares, porém com um nível sócio-económico e educacional similar. Dez anos depois entraram mais três países, entre os quais Portugal, mais pobres, similares entre si mas díspares em relação aos do Norte. Mais dez anos depois, foi a vez dos periféricos Áustria, Finlândia e Suécia, complementares e similares. A ânsia de poder de alguns políticos trouxe ainda países muito díspares, como Estónia, Hungria e Malta para a UE, de uma só vez e finalmente, a Bulgária e a Roménia.

 

Aí surgiram os problemas de incoerências económicas, sociais e culturais. Os lobbies aproveitaram então para começar a impor as suas regras e a UE transformou-se num gigante onde não mandavam mais os representantes dos cidadãos, mas sim uma oligarquia formada por poucos grandes bancos de uns poucos grandes países. Os ideais e as teorias que eram a base da UE foram argumentos para enganar o cidadão. Hoje, cerca de metade dos eleitores abstém-se de votar no pouco representativo Parlamento Europeu.

 

Ao invés de dar o tempo necessário para melhor integração, a ânsia franco-alemã do domínio económico, pouco tempo depois trouxe 10 países que pouco ou nada tinham em comum com os demais e muito menos entre eles. O objectivo era impor nesses países os produtos que a grande indústria já não conseguia vender fora da UE, usando a força dos regulamentos comunitários, influenciados pelos grandes lobbies. Mentiram ao dizer que ao entrar na UE os pequenos países ganhariam um grande mercado. Como algures, as suas empresas foram compradas pelos cartéis franco-alemães ou faliram, á excepção das que não dão lucro. Os QREN´s eram e são uma forma de usar o dinheiro do contribuinte europeu para dar poder a políticos ineptos, condicionar investimentos , usando bens e serviços das empresas cartelizadas e de certos lobbies, agravando o risco de corrupção.

 

O velho truque de emprestar para escravizar voltou a funcionar. Desta vez não foi um conluio entre um banco e os seus maiores accionistas empresariais com o objectivo de esmagar a concorrência às indústrias deles, mas sim esmagar o tecido empresarial e a independência dos países ingénuos, com a dívida soberana, o que significa que a estratégia dos grandes especuladores está a resultar.

A troika foca-se apenas nos ovos de ouro e não na galinha; ao matá-la, ganha a batalha, mas todos nós perderemos a guerra se assim for.

 

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Lembrar a Memória

Francisco Cunha Rêgo 9 Jan 12

Notícia de hoje diz que o Reino de Espanha ganhou, desde 2008, mais 446 mil cidadãos através de um mecanismo que se chama La Carta de Naturaleza, instituida por Decreto Real. O interessante é que a Legislação que permitiu esta legalização incluiu especificamente os judeus Sefarditas que, lá como cá, foram vítimas da Inquisição, com perdas humanas irreparáveis.

A Espanha sabe que a demografia é vital para a sua sobrevivência, que a comunidade judaica Sefardita foi erradamente reprimida e que pode dar um contributo importante no desenvolvimento do país.

O mesmo se passou cá, com a Inquisição e os Judeus, onde o Rito Português foi e é praticado, sendo um dos mais antigos do Judaísmo. Mas na nossa Lei da Nacionalidade ainda está esquecida esta e outras Memórias. É tempo de perguntar: uma Lei assim faz sentido, ou não, em Portugal? No Reino de Espanha, que fica 'aqui tão longe', entenderam que sim. Porque será?

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google mail é maçon!

Faust Von Goethe 9 Jan 12

 

... e ao que parece, qualquer utilizador desta conta de email é um possível candidato. Basta para tal compararem as semelhanças entre o avental maçon e o símbolo do google mail.
 
 

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de pressão em pressão

John Wolf 9 Jan 12

Para além da ciência, do saber, dos métodos quantitativos, das taxas de crescimento, da economia, da riqueza ou da política, há algo que paira no ar e que torna tudo o resto irrelevante. Uma sensação que emana de algo poderoso e que se entranha em cada indivíduo. Uma dimensão que condiciona o espírito de uma nação; que a separa da própria noção de esperança. E quando esta se vai, leva consigo a expectativa positiva, a crença na natureza humana, os ideais, e a afirmação basilar que nos diz que vale sempre a pena. A retoma que procuram em cimeiras contradiz-se, morre a cada fôlego, porque se assume que o regresso ao mesmo paradigma é desejável. Sem o percebermos, porque o negamos até ao fim, esgotámos os axiomas que mantiveram de pé as ilusões de mais do que uma geração. Podemos afirmá-lo sem reservas que esta crise já não preenche os critérios nefastos que a retrataram. Transcende os mesmos. Tem efeitos retroactivos e retrospectivos. Gera dúvidas prospectivas porque não vislumbramos a saída fácil, apanágio de sociedades funcionais, perfeitas, desprovidas de alma. E enganaram-se. Enganamo-nos. Tivemos ganas de alcançar o estatuto não pensante. Um local onde as máquinas de pensamento foram desligadas e somos posse, somos proprietários. Fomos possuídos. Eis-nos aqui, no dilema da salvação possível, que é uma meia viagem, o entroncamento realizado a partir da condição sobrevivente, um conjunto vasto de viajantes largados num apeadeiro inóspito. Se não o descrevo com melhores argumentos é porque sinto que o mundo está tombado, residente num crepúsculo enganado, horizontal. E embora não o queiramos admitir, a depressão que não é mencionada nestes termos, já chegou, prostrando os primeiros, aqueles mais vulneráveis, mas avança soturnamente por caminhos tantas vezes trilhados. De pressão em pressão, quão frágil o nosso estatuto, a nossa pose soberba, viva mas por pouco.

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Tudo que há a dizer sobre a nova lei anti-tabaco.

João Gomes de Almeida 9 Jan 12

No editorial de hoje do i, assinado pela Ana Sá Lopes. A nova lei que nos querem impor é uma vergonha nacional e uma limitação grave da iniciativa privada dos donos de espaços de restauração e da liberdade de cada um. Um estado que não respeita a individualidade e a autonomia dos seus cidadãos, não merece ser estado.

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