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O Ouriço

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Copy-Pastel

John Wolf 13 Jan 12

 

 

Embora não seja grande apreciador de doçaria, não resisto à tentação do pastel. Não escutei as doutas palavras proferidas a propósito do doce proveniente de Belém. Em primeiro lugar, o sagrado gastronómico merece sempre respeito, especialmente se colocamos no tacho a questão levantada em epígrafe: a marca. Não tenhamos dúvida que a marca é o cordão umbilical que liga mercados recém-nascidos aos procriadores de bens e serviços que se orgulham de ser Portugueses. Quando pensamos pastel, pensamos Portugal, mas não necessariamente o inverso. E essa será porventura a lógica por detrás da ideia de marca. A ideia de associação, de ligação simpática que se estabelece entre uma entidade geral e o particular. Desde logo somos confrontados com uma dimensão fulcral do marketing da economia de um país. Que porta-estandarte pode ou deve abrir o caminho para a panóplia da excelência disponível. Será que o Mourinho arrasta o pastel? Ou será que a nata da inteligência Portuguesa, escondida em laboratórios científicos por esse mundo fora, atrai investimento directo estrangeiro? Ao compormos o cabaz das marcas será importante estabelecermos uma hierarquia. Será que vinte investigadores de biologia molecular valem o mesmo que um madeirense dotada da bola? Com tanta confusão e dissensão instalada neste país, em vez de "Made in Portugal", acabaremos "Mad in Portugal". Custa-me tanto observar um país sentado em cima de uma pilha de diamantes por lapidar e polir. Custa-nos a todos ver a potência esvair-se da corrente de criatividade e capacidade de Portugal. De Portugal para o resto do mundo.

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13 sugestões para sexta-feira 13

Francisco Cunha Rêgo 13 Jan 12

A revista Foreign Policy, no seu número de JAN/FEV 2012, refere 13 maneiras de salvar a economia global. Refiro-as aqui hoje, numa adaptação pessoal. Quem sabe, pode ser que dê sorte.

 

1 - Perdoar as dívidas aos países mais desenvolvidos, tal como se fez no passado aos mais pobres, para que as pessoas possam começar outra vez a pedir emprestado e a consumir.

2 - Dar emprego a toda a gente. Com os milhões de milhões de dólares injetados nos bancos podia-se criar empregos e assim dinamizar a economia.

3 - Conseguir melhores dados sobre a economia, para que a possamos entender melhor e tomar melhores decisões.

4 - Cortar despesas na Defesa e empregar esse dinheiro em despesa publica no país (mais adequado a quem despende em Defesa como os EUA).

5 - Aumentar a inflação, já. Não muito, apenas o suficiente para reduzir o peso das dívidas.

6 - Gastar um milhão de milhões de dólares em infra-estruturas nos países menos desenvolvidos, que lhes permita criar postos de trabalho e pagar dividas.

7 - Aumentar o ordenado mínimo nas profissões 'não-transacionáveis', como cabeleireiros, cozinheiros, etc. Não há problemas com a concorrência na Índia, porque não se pode ir almoçar à China e cortar o cabelo lá, estando a viver a milhares de Kms de distância.

8 - Pensar pequeno. Small is beautiful. Em vez de gastar muito em poucos destinatários, gastar em vários pequenos e médios, por exemplo no sector de inovação tecnológica.

9 - Racionalizar o sistema cambial internacional, para o tornar mais transparente nas intervenções que ocorrem, melhorando o controlo sobre os capitais.

10 - Fomentar a compra de iates, enquanto a economia não recuperar. Sobretaxar as poupanças restantes de rendimento do ano quando forem superiores, por exemplo, a 500 mil dólares. O que obrigaria, a quem pode, comprar mais iates, etc..

11- Investir na Saúde das pessoas, senão elas não conseguem ficar mais ricas, nem o Estado. Investir e incentivar as empresas que se dediquem aos cuidados preventivos e ao aconselhamento e apoio às mudanças de comportamentos de risco.

12 - Construir cidades verdes, com melhor clima, etc. Para Lisboa já há um Plano Verde do nosso muito ilustre e estimado Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles.

13 - Faça Férias. Nada como partir para a recreação e nos recriarmos a nós como pessoas.

 

 

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Uma boa notícia

João Gomes de Almeida 13 Jan 12

Estamos em destaque no blogue do Pedro Rolo Duarte. O nosso muito obrigado.

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