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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 17 Jan 12
O Expresso noticiou que a Associação Médica do Canadá defendeu no início desta semana que os médicos não deveriam revelar o sexo dos bebés antes dos sete meses e meio de gravidez, para evitar o aborto seletivo de crianças do sexo feminino. Devido ás facilidades em abortar nesse país e nos Estados Unidos, as comunidades chinesas e indianas( emigrantes de repúblicas emergentes) são quem mais recorre a essas medidas. Acho bem que a sociedade civil proteste e ajude o Estado a tentar civilizar as pessoas imaturas que nunca na vida deviam sequer ter concebido engravidar, que usam esse tipo práctica, apenas porque a criança no ventre não é do género que os pais desejam. Não sou a favor que o Estado faça de pápá e de mamã em relação a pessoas incivilizadas armadas em crianças caprichosas, mas para tudo hà limites. Por cá ainda não temos esse tipo de gente imatura, mas temos outros imaturos no regime hà muitos e muitos anos, que devido ás suas políticas erradas a nível económico, de uma política de natalidade quase inexistente e de um ordenamento do território ineficaz estão indirectamente a sacrificar meninas e meninos ainda por nascer. Deve a sociedade civil estar alerta quanto a isso, lançar o debate, protestar e não ter o medo de pôr o dedo na ferida.
Faust Von Goethe 17 Jan 12
A nova lei do trabalho acordada ontem em concertação social está aí, sendo que o poder patronal tem agora mais flexibilidade para por as máquinas a produzir a todo o vapor. Com este acordo, foi incumbido nas mãos dos patrões a responsabilidade de por a economia a crescer.
Será que os patrões têm a visão empreendedora para por si a economia a crescer?
Confrontando com as estatísticas, apenas 9% dos seus patrões possuem o ensino superior e apenas 20% dos patrões portugueses têm habilitações superiores ao ensino básico. Por seu turno, 18% dos empregados portugueses têm o ensino superior.
A concretização deste acordo irá nos próximos tempos desfazer um mito português: Será que são os trabalhadores que são incompetentes ou serão os patrões portugueses?
Se formos pelos números, a resposta recai sobre os patrões.
Para bem da nossa economia, esperamos que eles não corroborem as estatísticas. Para bem do nosso país, espero que continuem o investimento no ensino tecnológico de ponta e em formação nas empresas, para fazer face a este défice de habilitações.
Jack Soifer 17 Jan 12
Em 2004 muitos analistas previram a actual crise. Alguns sectores em alguns países prepararam-se e em 2012 crescerão em negócios com carros blindados, alarmes e portas de segurança para Portugal. Também convém apostar em flores e plantas ornamentais, pois por cá temos um grande potencial. Se deixarmos a antiquada ideia que agricultura é para trolhas e mal paga, podemos começar por invistir em agrotech, livre de preconceitos.
Os Norte-europeus vêm cá aproveitar água, solo e sol para exportar morangos, alface e pimentos entre outras actividades agrícolas. Um grande potencial são plantas ornamentais para países com pouco sol, como a Escócia, os Nórdicos, a Alemanha, pouco afectados pela crise. Exportar relva tipo gramas, que usa pouca água e azevens, mais resistentes, é lucro certo.
Plantas ornamentais e aromáticas, como murta, alecrim e rosmaninho, ganham mercado. Delas obtem-se essências para cosméticos. Tudo isto exige alguns hectares fáceis de arrendar, pouco capital, mas muito trabalho. O mercado de alimento biológico aumenta uns 30% por ano. O solo precisa de plantas que substituam os químicos.
A raíz do crisântemo selvagem contém rotenona, que tem o efeito negativo para os animais de sangue frio. Se não conseguir fazer contactos na DGPC Direcção Geral de Produção das Culturas que tem como parceiras as gigantes fitofarmacêuticas e costuma “encravar” as PMEs, represente e homologue produtos para a agricultura e jardinagem biológica pois ainda é um mercado por explorar.
A agricultura biológica perde 30% do produto, mas economiza 70% dos encargos. Foque as vendas nos Nórdicos, Holandeses e Norte-Alemães. A palmeira anã, chamaerops humilís, típica do Algarve vende muito bem nos países do Golfo. Exige pouquíssima água, mas muita poda e cresce devagar. Cada planta, meio-alta, custa lá nove mil euros.
Outra dica: Produzir, secar e empacotar a Lucilima, Lemon Verbena, chá muito popular na Inglaterra; e a Erva Príncipe, popular na Alemanha. Se o travam, plante cá e leve para o outro lado do Tejo ou do Guadiana para exportar de Espanha, com os seus parceiros “nuestros hermanos”. Uma só visita à Biofach em Nuremberga e vende tudo, se os seus produtos tiverem certificados de qualidade.
Faust Von Goethe 17 Jan 12
Simples: Passa por se investir na nossa própria dívida pública, comprando obrigações do Tesouro Português que vencem a curto prazo.
Uma explicação mais detalhada sobre este tipo de investimento pode ser lida no Jornal Económico de 22 de Dezembro 2011.
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