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O Ouriço

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Memórias do Saque

Faust Von Goethe 20 Jan 12

"Premiado com o Urso de Ouro em Berlim e Melhor documentário em Havana, o filme mostra de que forma a Argentina foi saqueada pela grandes corporações, de como o governo neoliberal de Menem conseguiu levar o país a bancarrota, privatizando tudo e servindo aos interesses do FMI, Banco Mundial e OMC. Genocídio Social, a Argentina passa da condição de país "quase de 1º Mundo" para um país em que a maioria da população se torna miserável. Mortalidade infantil, desnutrição, abandono social total, endividamento externo fizeram a marca do que seria o "exemplo de neoliberalismo para o mundo". Toda essa situação se tornou insuportável até finalmente explodir na revolta popular de 19 e 20 de dezembro de 2001."

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È possível sair da Crise

Jack Soifer 20 Jan 12

 

 

Há medidas que só as Finanças podem decidir em Portaria: por exemplo, eliminar em 2012 o crédito para consumo de supérfluos e focar o crédito imobiliário em recuperar imóveis antigos. Aumentar o tecto do subsídio para paineis solares e torná-los obrigatórios no Centro e Sul. Isto numa primeira fase traria muito trabalho às instaladoras eléctricas e canalizadoras, reduzindo o desemprego e, numa segunda, nos traria indústrias modernas.

As mini-eólicas para moradia suburbana ou rural são fáceis de produzir em boa oficina mecánica e usam materiais nacionais.

Precisamos focar mais na Agrotech. Temos 3000h/ano de sol. Os maiores exportadores de flores e algumas plantas ornamentais da Europa estão por cá e são estrangeiros; p.ex. Von Rosen em Moncarrapacho e um escocês em Silves. Há muito mais flores por exportar. Tambem temos a Hubel em Olhão, cujos morangos e framboesas chegam à Rússia e Finlândia. A flôr de sal de Tavira chega aos bons restaurantes da UE. Temos enorme potencial em extracto de esteva para adoçante para diabéticos, algas para pigmentos para cosméticas e farmacéuticas, e para alimentos especiais. Dos citrícos, por cá desprezados, devido ao duopólio na indústria de sumos, obtem-se aromas para a indústria cosmética.

Há milhares de privados, especialmente estrangeiros, com lotes rurais onde gostariam de construir, mas a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional impede-os de o fazer, pois lá não há ruínas; ou não permitem que expandam as áreas. Ora, permitir horríveis aldeamentos perto da orla costeira, já com enorme densidade e impedir casas isoladas ou pequenas vilas no interior, é impedir o desenvolvimento onde ele é mais necessário. Devemos copiar países modernos, onde a autorização é delegada à Ordem Distrital dos Arquitectos até um limite, como 3 pisos em 2.000m² de área construída. Eles têm bom senso, bom gosto e transparência.

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Razões da Crise em Portugal

Jack Soifer 20 Jan 12

 

 

É obrigação dos governos inspirar confiança; das oposições políticas serem pessimistas; da banca ser cautelosa; dos consultores serem realistas.

Portugal, ao contrário do Reino Unido  e  da Alemanha, onde a crise é apenas  financeira, tem aqui tambem a estrutural.

Os governos deixaram crescer demais a indústria de construção para as classes A e AA, a hotelaria luxuosa, com valores do passado, e obras públicas faraónicas, motivada pelo lobbie dos mega-grupos.

O Banco de Portugal há mais de década permite a alguns bancos emprestar sem garantias reais, baseados em ‘futuro valor de mercado’, desrespeitando os critérios do Acordo de Basileia.

O Banco de Portugal permitiu um giga endividamento privado para bens supérfluos, como tv- plasmas e férias no exterior, que não geram emprego por cá.

 Os Governos concessionaram em poucos grupos, indústrias e serviços de base onde o lobbie impede a real concorrência e os tornam pouco competitivos, onde os superlucros não são reinvestidos para melhorar a qualidade ou produtividade, mas para adquirir e fechar os concorrentes. Assim, pouco exportamos e muito importamos, o que gerou a recessão.

A elite e os grandes patrões, desde Salazar, a agricultura é vista como algo para analfabetos e trolhas. Aí, em Agrotech e Agroindústria, temos um enorme potencial de emprego, produtividade e exportação com bons lucros. Mas nos jornais, na elite e n’alguns bancos este sector é desprezado.

Assim, as mudanças estruturais levarão tempo. Levou doze anos na Dinamarca nos idos 1970, oito nos EUA dos 1990, a era Clinton.

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Novos Contratos VIA VERDE

Faust Von Goethe 20 Jan 12

No post Quando a VIA nem sempre é VERDE do blog Estado Sentido, Pedro Quartin Graça desmitificou os novos contratos na Via Verde, clarificando até que ponto estes podem lesar o consumidor. Será que a DECO anda atenta a isto?

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Chinesisses

Faust Von Goethe 20 Jan 12

A propósito da revelação d'A bolha chinesa feita no blog Estado Sentido por Pedro Quartin Graça, gostaria de fazer uma observação breve sobre a economia chinesa:

 

Embora tenha atingido um mínimo histórico em termos de consumo privado (33,8%), o Credit Suisse estima que o mercado chinês será a partir de 2020 o maior mercado de consumo a nível global.

Por outro lado, a lentidão do reajustamento do modelo económico assim como a actual crise europeia deverão ter consequências já em 2012, fazendo que o ritmo de crescimento abrande de 9% para 8%. Serão apenas esperadas consequências sociais graves se o crescimento ficar abaixo deste número.

Entretanto, um estudo da JPMorgan afirma que a queda de preços no mercado imobiliário chinês poderá atingir os 20% nas maiores cidades do país nos próximos 12 a 18 meses, o que em parte, resulta das medidas restritivas introduzidas pelas autoridades desde abril de 2010, que passam essencialmente pelo aumento das exigências de capital próprio nos empréstimos hipotecários.  

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E é para isto que temos um PR?

Ana Firmo Ferreira 20 Jan 12

O nosso Presidente da "Re pública" veio dizer que as suas reformas não chegam para as suas despesas.

 

É de lamentar que na situação actual, um Presidente venha fazer este tipo de declarações.

É falta de bom senso ou até mesmo de consciência.

 

Penso que cada vez mais, urge uma discussão sobre o regime em que vivemos.

A figura do PR está no limiar do anedótico, roçando mesmo o patético.

Estão a acumular-se mais "pérolas" neste mandato, do que num inteiro período de "Re pública" - o qual tem sido simplesmente mau.

 

Gostaria imenso de poder dizer que tenho orgulho na figura de estado que me representa -  mas de modo a preservar a honestidade intelectual, enquanto este Sr. der a cara pelo meu País, nunca o poderei fazer.

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Bora lá Aumentar a Produtividade?

Faust Von Goethe 20 Jan 12

Agora que os patrões já têm todas as condições para por as empresas a produzir de sol a sol e flexibilidade suficiente para se livrarem do excesso de mão de obra barata (?!?!?!), bora lá trabalhar, trabalhar, trabalhar e produzir muito muito muito (...).
Pelo meio, espero pessoalmente que os patrões deixem os seus trabalhadores visitarem o nosso blog de vez em quando, e que começem e continuem a inovarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr, pois para exportármos teremos que criar produtos mais atractivos, para criar produtos mais atractivos será preciso ter patrões e empregados criativos e produtivos, para ter patrões e empregados criativos e produtivos será preciso muita motivação e bom ambiente no local de trabalho. 

No seu vídeo de Natal, a Roca, empresa espanhola sediada em Leiria, mostra-nos como trabalhar afincadamente, com pequenas pausas para a dança, pode até ser bastante divertido.

 

Em suma, recomendo aos nossos patrões que sigam o exemplo de multinacionais de sucesso, montando ginásios e salas de home cinema, como forma de mimarem os seus trabalhadores nas pausas de horário laboral.

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SOPA & PIPA

Faust Von Goethe 20 Jan 12

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A Economia Parasitária

Faust Von Goethe 20 Jan 12

"(...)A nossa época situa-se no ponto de confluência e de divergência de duas sociedades que rejeitamos, uma porque produz a morte, a outra porque prefere à vida a sua mentira lucrativa. A cibernetização dos lucros prepara-se para reduzir ao mínimo um trabalho condenado em virtude da sua rendibilidade decrescente. O desemprego, as reduções de salários e a supressão das regalias sociais expõe nas tabelas mundiais das cotações bolsistas os mandamentos do Deus caprichoso que reina nos mercados e nos lares. Cada qual se vê obrigado a sacrificar-se-lhe como ao velho Jeová, que, oprimindo os seus fiéis com desgraças, os ameaçava com outras ainda maiores se deixassem de os adorar. Ora, ao contrário da sobrevivência, a vida não é competitiva. (...) "

 

 citação retirada do livro de Raoul Vaneigem, A Economia Parasitária

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Eis o que diz Nuno Castelo Branco no Estado Sentido sobre este tema que nos diz respeito a todos nós, como portugueses.  

Que eu saiba, vivemos em democracia e uns não podem pagar pelos outros. Ou a democracia é só para os outros do costume?

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O nosso colega no Ouriço, Rui Rangel irá ser o orador principal da conferência "O Estado da Troika"  na próxima segunda-feira, dia 23 de Janeiro no Salão Nobre da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, em Lisboa, ás 18 horas com entrada livre.

 

Vejam o programa aqui

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Cozinhar análise FOFA e fazer CoCos

Francisco Cunha Rêgo 20 Jan 12

O que é feito do grande humor português? Herman José está numa prateleira dourada, os Gatos estão no ouro da prateleira e a Contra-Informação fora de tudo. Vemos auto-bonecos que se constroem numa ilusão típica de reality show. Futre, por mérito que tenha e bem intencionado que seja, é apenas um exemplo paradigmático. Mas que o levou a ter um programa de TV próprio.

Falta humor para ver a luta de José Ribeiro e Castro contra o encerramento do Euronews em português, que com 2 milhões por ano faz um grande trabalho de divulgação da nossa língua pelo mundo. Vale muito mais o que ajuda a criar e manter, do que cada euro que gasta. Mas preferimos tomar más decisões que custam caro e impressionam.

Falta humor para ver o Pingo Doce atacado porque a família Soares dos Santos fez com o seu dinheiro o que o bom senso lhes ditou. Mas não houve tamanho protesto por ter levado a tribunal um homem que roubou um shampoo e polvo, no valor de 25 euros, entretanto recuperados. Uma coisa indigna de acontecer, e aqui sim com pé para protestar sobre a forma como é tratado em público, pelo interesse privado, um cidadão em Portugal. Mas a malta chateia-se é com o que não é literalmente da sua conta: o dinheiro da família. Quem dera termos muitos e bons empresários ricos e que criassem bons postos trabalho e bem remunerados. Se não imigrarem alguns para cá, também não me parece que eles vão agora aparecer por artes mágicas de uma nova Legislação do Trabalho, que apenas prejudica o trabalhador sem lhe dar protecção reciproca contra o mau empregador. Ou seja, não há condições para que o trabalhador se possa despedir quando tiver um mau empregador. Não é fácil mudar de casa, nem de cidade, nem os filhos de escola, etc., ou seja falta verdadeiras condições de mobilidade.

E falta humor para ver um dos maiores médicos especialistas no tratamento do cancro do pulmão transferido para o departamento de doenças digestivas, porque denunciou atrasos nos tratamentos de radioterapia. O que se chama resolver os problemas literalmente com os pés e não com a cabeça.

Mas não importa, porque nos tempos mais próximos vamos andar muito ocupados e sérios, a cozinhar análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) nos países e empresas, e a fazer grandes CoCos (Capitais de Contingência) nos Bancos, que muito irão dar que falar e rir, se não for chorar.

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