Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

O Ouriço

MENU

Floribella II - Aventura em Belém

Artur de Oliveira 23 Jan 12

Autoria e outros dados (tags, etc)

Portugal na Hora da Verdade

Faust Von Goethe 23 Jan 12

Para terminar o dia, gostaria de vos lançar um desafio interessante: Encontrem as diferenças entre o Álvaro professor e Álvaro ministro.
 

Autoria e outros dados (tags, etc)

É que o Cavaco está mesmo a reinar com o povo.

João Gomes de Almeida 23 Jan 12

O Rui Rocha cedo reagiu a todos os monárquicos que aproveitaram as declarações do Presidente Aníbal para lembrarem que não foi o povo que decidiu que o país seria melhor governado em república. Até aqui penso que todos concordamos que estou apenas no registo dos factos.

 

Segundo o escriba do Delito de Opinião, a monarquia também falha. Para o comprovar, exemplificou com o caso espanhol de Iñaki Urdangarin, genro do Rei, que ao que parece se meteu numas trafulhices - como se de um Dias Loureiro se tratasse.

 

Já que falei de Dias Loureiro, vamos lá recordar algumas trapalhadas do nosso presidente eleito e dos seus amigos - bem mais graves do que brincadeiras com bolos reis e reformas. O que aconteceu à malta do BPN? Foram presos? Ficaram pobres? Para já não. E já agora, o que aconteceu a Iñaki Urdangarin? Parece que está ser investigado, foi afastado da Casa Real, foi suspenso da fundação onde trabalhava, perdeu o uso do título nobiliárquico e será julgado como um qualquer espanhol. E espante-se o Rui Rocha: não se trata de um amigo do chefe de estado, mas sim do marido da sua filha. Será que o Rui ainda quer continuar a usar este exemplo?

 

A verdade é que os republicanos podem perder o tempo que quiserem a investigar as declarações públicas de todos os monarcas da Europa e não irão certamente encontrar nenhuma tão patética como a que foi proferida pelo Presidente Aníbal.

 

Ter um rei significaria duas coisas importantes para o futuro de Portugal: em primeiro lugar teríamos alguém preparado desde de tenra idade para não dizer disparates destes, em segundo é que teríamos alguém verdadeiramente independente dos partidos políticos e do poder económico, para ser um verdadeiro moderador do sistema - como o chefe de estado deveria ser.

 

O Rui Rocha acha justo que num jogo de futebol o árbitro seja nomeado pela equipa que tiver mais sócios?

Autoria e outros dados (tags, etc)

Serviço Público do 31 da armada.

João Gomes de Almeida 23 Jan 12

Autoria e outros dados (tags, etc)

Cavaco Silva e a monarquia.

João Gomes de Almeida 23 Jan 12

 

Peço-vos que leiam atentamente este texto. Talvez o momento esteja a chegar e este governo tenha que dar um sinal. Depende de nós estarmos unidos e lutarmos. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Picando pelos blogs

Francisco Cunha Rêgo 23 Jan 12

Dar outra 'picadela' de olhos e apreciar:

 

Uma versão mais equilibrada sobre Cavaco nesta Barbearia

 

Uma boa lembrança de uma boa canção que nos deu A Terceira Noite

 

O João Távora a escrever um bonito postal de vida, que nos consegue fazer sentir a falta da 'D. Lurdes'.

 

Uma leitura agradável pela Jugular

 

A excelente sugestão musical do PRD

 

Boa semana.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Antes de mais, o meu obrigado aos Blogs do Sapo por incluir o meu post Voltámos aos 19% na secção dos recortes.
Não é que me tenha esforçado muito para escrever este post (demorei menos de 5 minutos a fazer um copy+paste), mas como matemático, sofro de dois terríveis defeitos: Sou preguiçoso (porque só fiz um post de 11 linhas) e só olho a números (basta repararem por todas as minhas publicações por aqui).
Para corrigir um dos meus defeitos (a preguiça), decidi hoje e em dia de Conferência "O Estado da Troika" com Rui Rangel (um dos hedgehogs aqui da casa) por mais alguma lenha no flamming blogosférico que se encontra em estado de combustão no blogs Câmara CoorperativaUnião de Facto assim como dar um contributo para aquilo que Maria Teixeira Alves referiu no blog Farpas como sendo A diferença entre o essencial e o acessório
E tudo porque os senhores de esquerda e de direita não a chegaram a um consenso sobre os verdadeiros culpados de estarmos a pagar juros altíssimos pelo nosso pedido de ajuda externa aos senhores da TROIKA, o que é perfeitamente normal pois nem o aluno (Vítor Gaspar) e o professor (Miguel Beleza) estão em consenso nesta matéria.
Vamos primeiro voltar à questão que motivou toda esta polémica: Baixa rating de BBB+ para BB.
  • Passando pelos países com AAA, apenas a Alemanha não tem expressa a “perspectiva negativa” que já foi apontada sobre os outros três: Holanda, Luxemburgo e Finlândia;
  • Por via da metáfora da moeda inexistente, as dívidas a pagar pelos respectivos povos foram inflaccionadas em mais uns de milhares de milhões de euros, já para não falar das  colossais dívidas soberanas dos países periféricos;
  • Estima-se que no final de 2013, as dívidas soberanas de Irlanda, Portugal e Itália sejam da ordem dos 120% do PIB. 
Ao contrário do que anda a ser dito pela blogosfera, Portugal foi extremamente benificiado com esta saraivada de downgrades, pois as atenções foram agora desviadas para Espanha, Itália e Hungria.
No caso italiano (too-big-to-fail), a dívida soberana ronda os 2 Triliões de dólares de dívida soberana. Mesmo com a mudança de governo e já com as políticas de austeridade em curso, a situação de espanha, que quase foi obrigada a pedir ajuda externa em Julho, é semelhante à de Portugal nos finais de Março 2011.
Como Bélgica e França estão a caminhar para a nossa situação (embora não pareça,Itália e Hungria estão de momento bem piores que nós) e Luxemburgo seja uma economia bastante pequena, a haver resgate financeiro na zona euro, dos triplo A, apenas Alemanha, Finlândia e Holanda estariam em condições de resgatar Itália.
Ora bem: Se Áustria tivesse mantido o seu triplo A, o PIB dos 4 países juntos seria de 3.5 triliões, logo não contando com a Áustria, é matematicamente impossível resgatar uma economia da dimensão de Itália.
Este problema para além de matemático, é também um problema político e porquê? Porque pois na última cimeira europeia, a ministra das finanças finlandesa, Jutta Urpilainen levantou sérias objecções à futura participação da Finlândia em futuros resgates. Ups?!
No pior dos casos, os líderes europeus terão de optar por uma solução mais conciliadora: Aplicar escrupulosamente a iniciativa de Viena. Pelo menos, esta solução agrada tanto a finlandeses como a agências de rating.
Passemos agora aos bancos:
A encruzilhada onde a Alemanha se está a meter inconscientemente é algo que merece uma séria reflexão, tendo em conta a sua exposição à banca europeia. Ora vejamos:
O Unicredit, o segundo banco Italiano mais exposto à divida soberana, é dono do HypoVereinsbank (segundo maior banco Alemão) e do Bank Austria (o maior banco Austríaco), pelo que a bancarrota italiana induziria um efeito borboleta na banca alemã, levando ao colapso de toda a banca alemã, e por contágio, a banca americana corriria o risco de entrar em insolvência, indo ao encontro da recente visão do profeta da desgraça sobre o cenário sombrio da economia dos states para 2012 assim como abrandamento abrupto do crescimento económico na China.
Portanto, e discordando em parte com o que Helena Sacadura Cabral escreveu em Delito de Opinião, a S&P limitou-se a fazer o seu trabalho dizendo a verdade após ter feito o teste do algodão. Entre outras coisas, o rating serve para medir a probabilidade de um país ser forçado a uma reestruturação. 
No caso do objectivo primordial da zona euro, seja salvar a união monetária, a solução mais ortodoxa para evitar a hecatombe mundial, passaria por resgatar Itália e colocar Portugal, Espanha e Irlanda fora zona euro, pela razão que já apresentei acima, a menos que se faça a recapitalizão da banca europeia em velocidade cruzeiro (que me parece ser mais que inevitável), pelo menos para o caso da banca francesa e provavelmente na banca belga, de modo a evitar que dois dos principais bancos franceses, BNP Paribas & Crédit Agricole assim como o banco franco-belga Dexia fiquem piores que queijo roquefort bolorento.
No caso dos nossos bancos, não sei se isto poderá ter um efeito em espiral na dívida pública portuguesa pois como já avisei no início: sou matemático, sou preguiçoso mas não sou banqueiro e muito menos consultor financeiro para vos esclarecer sobre este assunto.
Onde está o cúmulo da bipolaridade? Perante a pressão da S&P a duas semanas da cimeira europeia, esperava-se que os líderes europeus tivessem um pouco de tento na língua:
  • Por exemplo, o BCE exprimiu publicamente o seu parecer dizendo que “foi um golpe devastador”, particularmente “problemático” em Itália;
  • Por seu turno, Merkel afirmou que “agora temos o desafio de implementar o pacto fiscal e o fundo de resgate permanente com maior rapidez”. 
  • Para juntar mais lenha à fogueira, o Governador do Deustche Bank veio-se manifestar publicamente à dias atrás após BCE ter triplicado a compra de dívida como resposta aos cortes de rating pela S&P. 
Isto é, Merkel,  Van Rompuy entre outros líderes europeus queixam-se pelo facto da S&P ter servido de polígrafo, escrevendo o que eles pensam mas não dizem. Basta procurarem o pacto fiscal que visa a uma rectificação do tratado de Lisboa e lerem-nos nas entrelinhas, contextualizando com as suas declarações de Setembro 2011 até hoje. 

Por esta razão reitero o que já foi dito por Luís Rego: a S&P prestou um grande serviço a Portugal, e a todos os periféricos da zona euro. Pena que o país assim como o nosso Primeiro só agora tenha acordado para esta injustiça, mas não o TENHAmos feito quando nos baixaram o rating de AA para BBB+, pois este SIM, foi TOTALMENTE INJUSTIFICADO e precipitou o nosso pedido de ajuda externa em Abril 2011, muito em parte devido ao facto da Alemanha ter recuado na sua estratégia de alargar o fundo de resgate em Março de 2011, devido a um chumbo...Os gráficos abaixo são parte da explicação.
Como diria o escritor austríaco Karl Krauss: "os políticos dizem mentiras aos jornais e depois acreditam no que lêem nos jornais". E por aqui me fico.
God bless Portugal
God bless our Politicians
God bless Europe
God bless Super Mario 
e dEUS ajude Cavaco (LOL)
FIM!
OBSERVAÇÃO:O último gráfico representa os juros da dívida Portuguesa de Outubro de 2010 a Março de 2011. Em Setembro 2010, quando os juros atingiram o primeiro pico, fora anunciado o PEC III, que serviu para preparar terreno para o Orçamento de Estado 2011, aprovado em Novembro 2010 com os votos a favor do PS e abstenção do PSD. No fina de Novembro 2010 ao início de Dezembro 2010, a juros da dívida portuguesa desceram substancialmente. 
Para fazer face ao deficitde financiamento para 2011, o IGCP anunciaria no final um leilão de 20 milhões de euros em obrigações do Tesouro. Nesta altura os juros da dívida portuguesa estavam entre os 6,889% e os 7,913%. Nesta altura défice orçamental anunciado pelo governo estimava-se abaixo dos 7,3%.
EXERCÍCIO: Comparar juros da dívida portuguesa de há um ano atrás com os juros da dívida espanhola de agora assim como o défice do estado espanhol.
CURIOSIDADES:

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds