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O Ouriço

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Protectorados versus Diáspora

Faust Von Goethe 28 Jan 12

Ao ler pela blogosfera as seguintes entradas sobre da eventual perda da soberania grega a troco de uns milhares de milhões de euros e mais austeridade:

lembrei-me que se calhar tudo isto não passa de uma questão de diáspora, mais propriamente de língua. Ora vejamos:

  • Os americanos nunca nos imporão a política do protectorado porque o inglês é uma das línguas mais faladas em todo o mundo.Portanto, estarão sempre dentro e fora da Europa pela questão da língua; 
  • Os Chineses também nunca virão para cima de nós com a política do protectorado, pois por esse mundo fora mais de mil milhões de pessoas falam mandarim.
  • Nós, nuestros hermanos e os países latino-americanos cá nos vamos entendendo. Todos juntos perfazemos mais de 750 milhões de pessoas. 
  • Curioso é reparar que línguas como o Francês e Alemão estão em declínio...
Talvez seja esta a explicação porque os franceses se estão a voltar novamente para o Norte de África, ao par que os Alemães, bloqueados pelas restantes línguas ocidentais, depois da expansão frustrante para Leste, tentem ocupar agora os periféricos da zona euro, substituindo a expansão da língua por violentos programas de austeridade.
EUREKA

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Sigamos o Cherne

Faust Von Goethe 28 Jan 12

Durante cerca de 40 anos, Portugal teve um e um só submarino: O Barracuda que entretanto se transformou em museu.

Actualmente conta com dois: o Arpão e o Tridente.

Nunca percebi porque se deu nome de chiclete a um submarino. Pela lógica se Arpão é nome de lança, e se lança é usada para pescar peixe em águas profundas, então o nome do outro submarino deveria ser ou Garoupa (o meu pai ia gostar pois é o peixe preferido dele) ou se calhar Cherne, como homenagem a... um poema de Alexandre O'Neill.

Sigamos o Cherne então!

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Grandes Clássicos Cinema em 30 Segundos

Faust Von Goethe 28 Jan 12

Alguns clássicos de cinema para recordar em vídeos de 30 segundos da série Movies Extra Bunnies Theatre da cartoonista americana Jennifer Shiman.
Laranja Mecânica

Pulp Fiction
O Exterminador
O Exorcista
Titanic
Brokeback Mountain
James Bond

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Basta!

Mendo Henriques 28 Jan 12

 

 

É espantoso ver como, dia a dia, os países do Euro são conduzidos como um rebanho de ovelhas pela chanceler alemã, Angela Merkel, a executar uma política económica e financeira no Velho Continente digna do Tea Party no Novo. O desfecho só pode ser um: uma nova Grande Depressão. Isto é, se as coisas corressem de acordo com o plano Merkozy. E claro que não vão correr. Mas isso também não facilita as coisas.
Os gregos, apesar de todas suas falhas, já reagiram hoje à proposta do Eurogrupo para que seja nomeado um Comissário europeu para tomar conta das finanças gregas por conta do novo resgate de 130 mil milhões de euros.

A primeira página do Financial Times de sexta, (aqui no sapo não  está aberta a possibilidade de colocar links .. Alô Sapo, alô Sapo, Ouriço chama...) trouxe uma peça intitulada "Chamada para a UE controlar o orçamento grego."

A tibieza dos chefes de governo europeus é espantosa. Nenhum deles, com excepção desse cabeça vazia que é o primeiro-ministro da Grã-Bretanha Cameron, veio ainda dizer claramente a "Merkozy" que está a levar o rebanho europeu para o abismoA emenda constitucional que Sarkozy e Merkel querem para os Estados-Membros seria a renúncia final a setenta anos da teoria económica centrada em Keynes. Serve para os neo-liberais e neo conservadores do Tea Party mas é criminoso querer aplicá-lo numa Europa supostamente pós-moderna. Alguém tem de dizer "Basta" a Merkozy. Será o povo grgo o primeiro ?

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Antevisões

Joao Jardine 28 Jan 12

 

Retirado de Bespoke investments

 

 

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Partidocracia

Artur de Oliveira 28 Jan 12

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Profecias de Rasputin

Faust Von Goethe 28 Jan 12

Gregori Rasputin, um "mensageiro de Deus" segundo a  última czarina Alexandra Feodorovna, serviu de inspiração para um dos temas de Boney M nos anos 70. Sabiam disto caros visitantes e, em especial, os fãs de Boney M :)? 

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Moedas ao Ar

Faust Von Goethe 28 Jan 12

Numa semana onde muito se especulou sobre a eventual bancarrota Portuguesa, Carlos Moedas como forma de acalmar  os mercados, decidiu escrever um artigo no Wall Street Journal intitulado 'Portugal is beating the headwinds'. 


Embora concorde com o diz João Galamba, quando ele afirma que "O problema é o próprio programa de ajustamento ser errado e estar a lançar Portugal para uma profunda recessão, o que torna os esforços do governo em cumprir o que lhe foi imposto absolutamente irrelevantes." e quando diz que "Portugal não tem futuro enquanto a Europa não mudar radicalmente de política e empreeender uma radical reforma institucional", tenho de reconhecer que, mesmo não concordando com algumas coisas que diz Carlos Moedas, admito que o momento em que o artigo é escrito foi deveras oportuno pois esta semana deu-se o Conclave de Davos, próxima 2ª feira Cimeira Europeia e próxima 4ª feira o IGCP vai fazer dois leilões de títulos de Tesouro.

 

Não foi por acaso disponibilizei na 6ª feira passada o documentário Memórias do Saque sobre a bancarrota Argentina de 2001 (vale a pena ver o documentário, pois é bastante instrutivo) e que me dei ao trabalho de escrever o post ESPECIAL TROIKA: De rating bestiAAl a rating de BBesta. Felizmente a mensagem ao que parece passou. A título pessoal, fiquei duplamente feliz pois ontem a agência de rating Fitch deu-me razão. Resumindo: O problema de momento não é Portugal. O problema de momento são Espanha e Itália

 

Mas isto não significa que, como disse Carlos Moedas, que tudo esteja a correr bem no programa de ajustamento. Em particular, há que sentar à mesa com os credores e propor, já que nos estamos a portar-nos assim tão bem, que se faça uma auditoria à dívida (nada a ver com perdão desta) e renegociar o juro do empréstimo, pois o valor que estamos a pagar aos nossos parceiros Europeus bem como ao BCE parece-me exagerado em época de deflação.

 

Todos estamos a aprender com esta crise. E se sairmos dela com a cabeça erguida, seguramente sairemos mais instruídos e mais cientes das nossas escolhas futuras, quer políticas, quer económicas.

 

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