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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 28 Jan 12
Ao ler pela blogosfera as seguintes entradas sobre da eventual perda da soberania grega a troco de uns milhares de milhões de euros e mais austeridade:
Faust Von Goethe 28 Jan 12
Durante cerca de 40 anos, Portugal teve um e um só submarino: O Barracuda que entretanto se transformou em museu.
Actualmente conta com dois: o Arpão e o Tridente.
Nunca percebi porque se deu nome de chiclete a um submarino. Pela lógica se Arpão é nome de lança, e se lança é usada para pescar peixe em águas profundas, então o nome do outro submarino deveria ser ou Garoupa (o meu pai ia gostar pois é o peixe preferido dele) ou se calhar Cherne, como homenagem a... um poema de Alexandre O'Neill.
Sigamos o Cherne então!
Faust Von Goethe 28 Jan 12
Mendo Henriques 28 Jan 12
É espantoso ver como, dia a dia, os países do Euro são conduzidos como um rebanho de ovelhas pela chanceler alemã, Angela Merkel, a executar uma política económica e financeira no Velho Continente digna do Tea Party no Novo. O desfecho só pode ser um: uma nova Grande Depressão. Isto é, se as coisas corressem de acordo com o plano Merkozy. E claro que não vão correr. Mas isso também não facilita as coisas.
Os gregos, apesar de todas suas falhas, já reagiram hoje à proposta do Eurogrupo para que seja nomeado um Comissário europeu para tomar conta das finanças gregas por conta do novo resgate de 130 mil milhões de euros.
A primeira página do Financial Times de sexta, (aqui no sapo não está aberta a possibilidade de colocar links .. Alô Sapo, alô Sapo, Ouriço chama...) trouxe uma peça intitulada "Chamada para a UE controlar o orçamento grego."
A tibieza dos chefes de governo europeus é espantosa. Nenhum deles, com excepção desse cabeça vazia que é o primeiro-ministro da Grã-Bretanha Cameron, veio ainda dizer claramente a "Merkozy" que está a levar o rebanho europeu para o abismo! A emenda constitucional que Sarkozy e Merkel querem para os Estados-Membros seria a renúncia final a setenta anos da teoria económica centrada em Keynes. Serve para os neo-liberais e neo conservadores do Tea Party mas é criminoso querer aplicá-lo numa Europa supostamente pós-moderna. Alguém tem de dizer "Basta" a Merkozy. Será o povo grgo o primeiro ?
Joao Jardine 28 Jan 12
Retirado de Bespoke investments
Faust Von Goethe 28 Jan 12
Faust Von Goethe 28 Jan 12
Numa semana onde muito se especulou sobre a eventual bancarrota Portuguesa, Carlos Moedas como forma de acalmar os mercados, decidiu escrever um artigo no Wall Street Journal intitulado 'Portugal is beating the headwinds'.
Embora concorde com o diz João Galamba, quando ele afirma que "O problema é o próprio programa de ajustamento ser errado e estar a lançar Portugal para uma profunda recessão, o que torna os esforços do governo em cumprir o que lhe foi imposto absolutamente irrelevantes." e quando diz que "Portugal não tem futuro enquanto a Europa não mudar radicalmente de política e empreeender uma radical reforma institucional", tenho de reconhecer que, mesmo não concordando com algumas coisas que diz Carlos Moedas, admito que o momento em que o artigo é escrito foi deveras oportuno pois esta semana deu-se o Conclave de Davos, próxima 2ª feira Cimeira Europeia e próxima 4ª feira o IGCP vai fazer dois leilões de títulos de Tesouro.
Não foi por acaso disponibilizei na 6ª feira passada o documentário Memórias do Saque sobre a bancarrota Argentina de 2001 (vale a pena ver o documentário, pois é bastante instrutivo) e que me dei ao trabalho de escrever o post ESPECIAL TROIKA: De rating bestiAAl a rating de BBesta. Felizmente a mensagem ao que parece passou. A título pessoal, fiquei duplamente feliz pois ontem a agência de rating Fitch deu-me razão. Resumindo: O problema de momento não é Portugal. O problema de momento são Espanha e Itália!
Mas isto não significa que, como disse Carlos Moedas, que tudo esteja a correr bem no programa de ajustamento. Em particular, há que sentar à mesa com os credores e propor, já que nos estamos a portar-nos assim tão bem, que se faça uma auditoria à dívida (nada a ver com perdão desta) e renegociar o juro do empréstimo, pois o valor que estamos a pagar aos nossos parceiros Europeus bem como ao BCE parece-me exagerado em época de deflação.
Todos estamos a aprender com esta crise. E se sairmos dela com a cabeça erguida, seguramente sairemos mais instruídos e mais cientes das nossas escolhas futuras, quer políticas, quer económicas.
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