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O Ouriço

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Krugman's de Bancada.

Faust Von Goethe 1 Fev 12

 

 

 

Com as notícias que vieram à baila na última semana, tenho de admitir que é uma tentação falar de Paul Krugman. 

Eu também estive para o fazer quando ele escreveu o seu controverso artigo Nobody Understands Debt a 1 Janeiro 2012 no New York Times, mas achei que não devia, primeiro porque não sou economista, depois porque sou preguiçoso e não me dei ao trabalho de procurar dados estatísticos para fazer uma análise exploratória das teorias de Krugman.

De qualquer modo e tomando como mote a recentes declarações de Poul Thomsen aos salários da Grécia, gostaria de fazer algumas observações gerais para que o leitor contextualize antes/depois de ler as entradas de:

Primeiro, é preciso atender a que grande parte dos periféricos e em especial Portugal quando tinham as suas próprias moedas optaram pela desvalorização cambial para fazer face à inflacção dos salários e custos do trabalho. No caso de Portugal, os subsídios europeus que recebemos antes de adoptarmos a moeda única nunca foram utilizados para tornar a nossa economia mais competitiva;
Com a entrada em vigor do euro, os tratados de adesão impediram a continuação da desvalorização cambial, razão pela qual temos verificado deficits desde 1999;
Na impossibilidade de não se proceder a desvalorização cambial, o actual programa da TROIKA propõe uma desvalorização fiscal (a questão da TSU) para aumentar a competitividade com a finalidade evitar as reduções salariais, os custos de trabalho como forma promover o crescimento económico;
Com a entrada em vigor do tratado de Lisboa, deu-se livre arbítrio à circulação de capitais em deterimento de uma economia baseada na produção, o fluxo de capitais implicou que a economia fosse essencialmente baseada nos juros (taxativamente falando, economia baseada no aluguer de dinheiro), o que pressupõe que tem de haver um crescimento contínuo para contrabalançar.
Façamos então alguns cálculos simples para exemplificar a questão do crescimento: Se produzíssemos 100 e crescessemos a 10%, no segundo ano produziríamos 110. No quinto ano já produziríamos 146 e aumentávamos para 161; ao fim de oito anos duplicaríamos a produção e ao fim de um quarto de século produziríamos dez vezes mais. Ou seja, ao fim de um quarto de século aumentávamos num só ano mais do que aquilo que produzimos agora, ou seja, teríamos um crescimento exponencial.
A este ritmo, mesmo reduzindo o crescimento em metade, imagino que todos os países europeus se teriam de transformar-se em China's : Países com excesso de lixo e intoxicados de gases poluentes.  
Tanto no nosso programa de ajustamento como nas teorias de Krugman, supõe-se que o cenário é inflaccionista, o que também me parece também ser uma suposição completamente errada pois o cenário mundial actual é deflaccionista. (razões: corrida ao ouro, petróleo, matérias primas, ...)
Conclusão: Ao se continuar a apostar numa economia baseada em juros (altos), dentro de algum tempo alguém vai ter de pagar a "conta do restaurante" na zona euro para que não se corra o risco de se ter de fechar para balanço. Sabendo que os clientes são os PIIGS e o restaurante o BCE, deixo ao cuidado do leitor adivinhar quem vai ter de pagar a conta.

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Parabéns António Pinho Vargas!

Faust Von Goethe 1 Fev 12

"António Pinho Vargas foi o vencedor da nona edição do Prémio Universidade de Coimbra. Músico, compositor, intérprete e investigador do CES, além de uma profícua carreira ligada à música e, mais recentemente, à investigação, acaba de publicar o livro Música e Poder: Para uma Sociologia da Ausência da Música no Contexto Europeu (Coimbra: Almedina, 2011), em que se resume a sua dissertação de doutoramento, elaborada sob orientação de Boaventura de Sousa Santos.

"

Fonte: Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

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Bazuca

Faust Von Goethe 1 Fev 12

"Juros da dívida portuguesa chegam a cair 200 pontos base após emissão de dívida"

 

Addendum: Não percebo as críticas por parte de João Galamba a Ricardo Reis , em especial quando este fala em crowding-out. No seu post demonstra claramente que ainda não atingiu a táctica de hexágono do BCE.

Críticas à parte, gostei do post dele, em especial quando tocou no elo mais fraco do euro: a sua arquitectura. 

Espero que ele, como economista (?!), explique no futuro o que está a falhar. Para leigos como eu era capaz de dar jeito.

 

 

 

 

 

 

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Vivemos dias dificeis. Todos o sabemos. Mas isso não serve nem chega. Se a  resignação é inútil,  a indignação sem objectivo não é um valor em si. É tempo de fazer. É tempo de escolher como fazer.

 

Fazer o diagnóstico das nossas fraquezas é fácil e não é mais do que reiterar o óbvio ululante. Dar uma esperança real é o mais dificil: perante o preocupante enfraquecer das estruturas democráticas; a visível delapidação dos valores morais na política; o estado caótico da nossa justiça e a sua aparente dependência das mais diversas forças de influência; e finalmente (e provavelmente o mais importante) uma ameaça de perda de soberania - os portugueses não têm razões para confiar no seu futuro.

 

Nós, cidadãos portugueses, com as mesmas preocupações com que todos vivemos, queremos dizer: há alternativa. Há soluções que contêm valores.  É isso que nos une. É isso que nos move. É isso que propomos.

 

Perante um regime em liberdade mas em que a verdadeira democracia está ausente, torna-se urgente uma chefia de Estado independente e supra-partidária. Isto só pode ser garantido, zelado e velado por um chefe de Estado eleito pela história. Alguém que, ao olhar para trás, perceba as pegadas históricas e que nos diga de onde viemos. Alguém que, ao olhar para a frente, veja uma continuidade e não uma ruptura episódica, ditada por interesses partidários presos apenas ao espírito do tempo. Alguém que una e não exclua. Um Chefe de Estado que esteja ao serviço da Nação e que não se sirva dela. Portugal precisa de uma Monarquia. Portugal precisa de um Rei.

 

Nós, democratas de sempre, apelamos a uma séria discussão em torno da nossa chefia de Estado. Apelamos a que exista uma mobilização da sociedade civil em torno do debate sobre o regime que, há uma centena de anos, foi imposto ao nosso povo pela lei das armas e precedido de um grave homicídio, que nunca foi julgado. Democratas de sempre, não aceitamos que uma chefia de Estado se legitime na espuma de dogmas passados e vontades impostas, em que ao povo português continue a ser negada a possibilidade de escolher um futuro possível e digno.   A razão democrática e a justiça histórica abona a favor dos nossos príncipios. Da nossa verdade.

 

Acreditamos que o Senhor D. Duarte de Bragança - único e legítimo pretendente ao trono português - poderá dignificar a chefia de Estado portuguesa. Pela história que representa e que nos une. Pela liberdade que garante a ausência total de facturas a qualquer eleitorado ou clientela.  

 

Nós, mulheres e homens livres, empenhados cidadãos portugueses, das mais diversas tendências políticas e partidárias, com os mais diversos credos religiosos, decidimos dar mais este passo para que esta esperança se realize. Acreditar que temos uma agenda ideológica seria negar a independência que nos junta em torno de uma chefia de Estado. Que  nos une pela diversidade e não pela opinião política. A política é uma coisa, o Rei é outra. Esta é a questão.

 


Portugal só poderá ser universal se as instituições mantiverem a credibilidade histórica.

 

Nós, monárquicos, portugueses e  democratas de sempre não desistimos de Portugal.  

 

Assinam:

 

Gonçalo Ribeiro Telles

Abel Silva Mota (advogado)

Aline Gallasch-Hall (docente universitária)

Ana Firmo Ferreira (publicitária)

António Pinto Coelho (empresário)

Filipe Ribeiro de Meneses (historiador)

João Gomes de Almeida (publicitário)

Ivan Roque Duarte (jurista)

Luís Coimbra (engenheiro)

Maria João Quintans (paleógrafa)

Miguel Esteves Cardoso (escritor e cronista)

Nuno Miguel Guedes (jornalista)

Paulo Tavares Cadete (gestor)

Pedro Ayres Magalhães (músico)

Pedro Ferreira da Costa (publicitário)

Pedro Policarpo (economista)

Pedro Quartin Graça (professor universitário)

Ricardo Gomes da Silva (empresário)

 

E-mail: restauraramonarquia@gmail.com

 


 

 

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Sobre avaliações....

Joao Jardine 1 Fev 12

Facebook, bem pode não cumprir as expectativas de ser o próximo Google....

 

 

chart of the day, revenue after launch for tech companies, 01/31/12

 

 

 

Fonte: Business Insider

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