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O Ouriço

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Mesmo a propósito

Faust Von Goethe 18 Fev 12

Sócrates tem "memória doce" de discussão "gravíssima" com Soares

 

 Mas afinal quem teria hoje razão? Sócrates ou Soares?Eu diria que nenhum deles!
Ernâni Lopes é que tinha toda a razão!

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José Sócrates

Faust Von Goethe 18 Fev 12

 

Para bem ou para mal, o ciclo que findou tem um ícone: Sócrates. Deificado e diabolizado, sempre em situação adversa, ele foi um político invulgar. Começou por reduzir o défice, reformou a Segurança Social, a Escola e a Saúde. Modernizou costumes atávicos. Apostou na ciência e fez do país o que mais cresceu neste domínio. Apostou nas energias renováveis, em produtos exportáveis de alta tecnologia, e os resultados, que são lentos, já se começam a ver. Mas afrontou as corporações e começou a perder.
Aceitou ir quinzenalmente à Assembleia da República e, aí, defrontava-se com quatro oposições de direita e de esquerda. Foi combativo, mas gerou crispação. Atacaram-no por todos os lados. Escrutinaram a vida dele, dos pais, dos tios, dos primos e dos amigos. Acusaram-no de tudo. Manipularam a sua imagem para criar um preconceito. Quando se defendia diziam que mentia. Quando tentava ser optimista no meio do pessimismo criado contra si, é porque mentia. A tudo resistiu.

Transformaram-no em bode expiatório da crise financeira internacional. Mas ele tinha uma solução para o País: ganhar tempo até que a Europa ganhasse juízo com o balão de ensaio grego. Tiraram-lhe o tapete e tudo seguiu outro rumo. Sabendo que já não era o seu tempo, lutou até ao fim. Quando, dignamente, aceitava a derrota pessoal, ainda uma jornalista de mau gosto lhe dava facadas. Um dia se reconhecerá a estatura deste político. A mediocridade instalada nos media não o enxerga por agora.

 

José Luís Pio Abreu, Jornal Destak, 16 Junho 2011

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Exílio dourado

Artur de Oliveira 18 Fev 12

Enquanto o povo português sofre a austeridade da Troika e dos seus funcionários, um certo senhor também responsável pela crise nacional vive impunemente num exílio de luxo...

 

Há quem diga que um dia ele voltará para se candidatar á presidência da república. Espero  que o povo português não perca a memória se tal acontecer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Ernâni Lopes tinha razão!

Faust Von Goethe 18 Fev 12

A propósito da homenagem ao saudoso Ernâni Lopes realizada ontem na Universidade Católica, gostaria de vos recordar um vídeo de Setembro 2010 onde o próprio explicava porque a vinda do FMI não fazia qualquer sentido, defendendo que os nossos problemas deveriam ser resolvidos por nós, Portugueses.
Por aquilo que conheci do saudoso Professor Ernâni Lopes, estou plenamente seguro que no caso de pessoas como ele estivessem ao leme deste país, as soluções encontradas teriam sido outras. Por exemplo, se tivéssemos enveredado por outro caminho, não estaríamos sujeitos a que Angela Merkel, António Borges, Vitor Constâncio e Presidente da Comissão Europeia fizessem declarações públicas como se fossem (ainda) nossos governantes. 
Mais do que a humilhação de estarmos a ser sujeitos a um memorando de entendimento (basta analisar os resultados) onde nos obrigam a cumprir tudo à risca "custe o que custar", começa a ser humilhante estarmos sujeitos a este tipo de chacotas psicodramáticas por aqueles que em grande parte também contribuiram para o nosso desiquilíbrio.
Basta por exemplo analisarmos os dados do desemprego nas últimas décadas que fizeram ontem manchete em vários jornais nacionais:

 

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Meditações sobre a Crise

Faust Von Goethe 18 Fev 12

 

 

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Da lição inaugural que proferiu na cerimónia da criação na Cátedra Boaventura de Sousa Santos, na Faculdade de Economia em Coimbra, há alguns meses, ficaram-me duas ideias. Primeiro, que já vivemos numa sociedade de tipo totalitário, apesar de muito diferente dos totalitarismos do século anterior. Diferente, porque não precisa dos mecanismos de repressão brutais dos fascismos e dos estalinismos. Diferente, porque insidioso, subtil, gradualmente infiltrado nos novos hábitos anti-democráticos que vão sendo criados e, como tal, aptos a serem aceites como "normais". Em segundo lugar - e talvez mais sentido por mim à volta - o facto de, face às consequências da crise criada pela explosão da bolha especulativa financeira de 2008 e às políticas de austeridade que se foram implementando desde então, especialmente na Europa - como pseudo-solução para a crise - a máquina ideológica dominante conseguiu, em boa parte, fazer passar a ideia de que o desemprego galopante, a diminuição das reformas e dos antigos direitos sociais, etc., são culpa do falhanço individual das pessoas - "que não fazem o que deviam fazer" - e não resultam das suas políticas de transferência massiva de capital das populações do mundo em geral para os estados e daí para o pequeno grupo da alta finança que de facto determina as suas políticas e como tal governa o mundo. Estes dois aspectos não são tudo, mas certamente ajudam a perceber a enorme tarefa de quem pretende resistir e talvez a própria perplexidade incrédula que sentimos face ao que vai acontecendo. Para situações novas é preciso inventar modos de acção e soluções novas. Um exemplo do segundo efeito referido: o silêncio quase total dos artistas, habitualmente reivindicativos ao menor corte, a sua tristeza surda actual.

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António Pinho Vargas

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Nós somos a Grécia, sim...

Artur de Oliveira 18 Fev 12

As oligarquias políticas da Grécia acordaram com Bruxelas (aliás com o eixo Merkozy e Troika que mais não são do que meros capatazes dos príncipes das finanças) que mesmo após as eleições de Abril irão cumprir com mais um pacote de austeridade que mais uma vez sacrificará o seu povo.

 

Por cá, os governantes do regime vigente continuam a ser os funcionários exemplares e não querem renegociar a dívida nem sequer negociar uma nova ajuda. Ser o bom aluno e o bom funcionário fica sempre bem, mesmo que á custa da sociedade civil, ou seja a classe média. É hora de revermos as nossas políticas, até porque um dos capatazes perdeu a moral que tanto apregoava e exigia aos países endividados qual pregador protestante extremista.

 

Se os países da UE não forem solidários entre si, a construção europeia desmoronará qual empreitada falhada.

 

 

 

 

 

 

 

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Vais ficar em casa, Eva!

Faust Von Goethe 18 Fev 12

Concordo com D. Manuel Monteiro de Castro, o novo cardeal português, quando diz que "a mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”.

 

Se o que diz o cardeal tivesse sido aplicado de forma escrupulosa na zona Euro, como já eluciou o meu caro amigo John Wolf no seu post, teriam sido evitados males menores num passado recente como o golpe palaciano protagonizado em Novembro passado pela deputada do PASOK, a grega Eva Kaili.

 

Ao conselho de D.Manuel, junto o seguinte conselho: Eliminem ou bloqueiem as vossas mulheres ou namoradas do Facebook, para que elas não descubram que vocês andam a seguir o perfil de facebook de deusas gregas. É para o vosso bem, meus filhos, pois de acordo com as estatísticas recentes, 28 milhões de divórcios deram-se à conta das redes sociais.

 

 

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