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Como já aqui bem mostrou o Rui Monteiro, um grupo de seis deputados socialistas questionou o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros (PP) sobre as iniciativas da Junta da Extremadura (PP) para comemorar Olivença como região espanhola.  E que tal dizer a Espanha que pense no estatuto de Melilla e Ceuta- cujos 600 anos de conquista portuguesa serão em 2015 ? E que tal dizer também à Inglaterra que pense no estatuto de Gibraltar ? A sugestão vem de trás, do Maximo Cajal no livro que encima este post. O embaixador Maximo Cajal, entre outros cargos, foi cônsul geral de Espanha em Lisboa e chegou a secretario general de Política Exterior, em Madrid.

Estamos no séc. XXI. Criar condomínios que envolvessem os respetivos territórios destes 4 países - Portugal, Espanha, Marrocos e Inglaterra -

seria a forma civilizadora e redentora de caminhar para um futuro em que não existam guerras irredentistas de Alecrim e Manjerona. Com o  status quo, só ganham alguns. Com conflitos, nenhum ganha. Com o condomínio, talvez ganhassem todos. 

Em artigo do "i" António  Valdemar evocou Francisco Vieira de Almeida (1888-1962), considerando grave o esquecimento ou inaceitável a negligência, perante a memória de uma personalidade da vida cultural e cívica do século XX. Catedrático de Filosofia da Faculdade de Letras de Lisboa, marcou várias gerações na luta contra a mediocridade e o pensamento único. Com mais de 70 anos, fez parte do grupo de monárquicos  como Rolão Preto e Hipólito Raposo que, juntamente com republicanos como Jaime Cortesão e Mário de Azevedo Gomes, com António Sérgio a servir de figura de ligação bem conhecido da Infanta D. Adelaide, recentemente homenageada, apoiaram a candidatura de Humberto Delgado. 

O que têm em comum nomes como Carvalho da Silva, Durão Barroso e José Sócrates?