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O Ouriço

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Separados à Nascença IV

Faust Von Goethe 4 Mar 12

Já desconfiava que o(s) [Blogs do] Sapo tinham algo em comum com a diva da Pop ^_^.

 

 

Aproveito este post para vos deixar também o novo single de Madonna: "Girl Gone Wild".

Boa semana!

 

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!2 de Março e os indagados

John Wolf 4 Mar 12

No dia !2 de Março de 2011 a população Portuguesa manifestou-se veementemente pela situação de descalabro do país. De um modo transversal, a sociedade cívil esteve presente nesse protesto, mais leigo que ideológico, em torno de um slogan central, consubstanciado na expressão "precariedade". A direita, a esquerda, o norte e o sul, abanaram com nuances de distinção as bandeiras de repúdio, pela forma como os governos conduziram a gestão do país ao descalabro. A plataforma do !2 de Março sugeria algo de novo no panorama político nacional. A sugestão de uma nova força civil, passível de se transformar num agente permanente de transformação, quiça um novo partido criado a partir da colecta de consternações. Mas tal não aconteceu. Da Av. da Liberdade (e os seus 400.000 ocupantes) não brotou nada de estruturante, intelectualmente capaz de oferecer propostas de construção. As vozes que se fizeram ouvir, batiam continuamente na mesma tecla. Na reclamação instintiva e natural pela subtração, aquilo que o governo anunciava retirar aos trabalhadores Portugueses. Nos dias que se seguiram algumas vozes alternativas, os alegados representantes do movimento, deram a cara, e lá foram entregar petições ao parlamento, como se aqueles a quem retiraram confiança política fossem surpreendentemente conceder-lhes uma espécie de reembolso político, uma devolução utópica. O movimento !2 de Março lamentavelmente foi fiel a si, ao país, à geração precária incapaz de apresentar propostas de solução para reconstruir um país tombado. Infelizmente a indagação é filha bastarda da indignação.

 

(fotografia tirada na manifestação - JW)

 

 

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Estou bastante curioso por saber qual o ministério que irá tutelar os fundos do QREN, fundos esses que terminam já no próximo ano.

 

O Sérgio Lavos no blog Arrastão, especula que estes serão utilizados para efeitos de maquilhagem do défice mas o governo já tinha desmentido há dias. Eu estou mais inclinado que estes serão utilizados para maquilhar os números do desemprego no próximo ano.

 

No meio disto tudo, quem vai ficar a perder são as autarquias-que não poderão continuar as obras em curso- e a educação

 

Afinal, as preocupações de Seguro até são bastante pertinentes. Para quem desconhece, informo que os fundos europeus -dinheiro a fundo perdido- que não sejam gastos, terão de ser devolvidos a Bruxelas.

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Instituto Superior Técnico em Risco II

Faust Von Goethe 4 Mar 12

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Nos anos 90 fui, por quatro anos, membro do Senado da Universidade Técnica de Lisboa, onde o todo-poderoso Instituto Superior Técnico impunha a sua agenda. Os seus dirigentes defendiam que um sinal de pugresso – termo da época para uma certa visão de futuro – era transformarem-se em mais uma universidade. Para tal, o IST ia movimentando os seus poderes e, não fosse a inteligência do seu corpo discente e docente rejeitando esse pugresso, chegaríamos aos dias de hoje com uma Universidade Técnico.
A anunciada fusão entre a Clássica e a Técnica não me motiva grandes considerações teóricas.
Ao invés, o objectivo invocado – resumido na ideia de constar no top 100 mundial –, revela a pobreza de um ensino superior acantonado no processo de Bolonha.
Secundarizada a produção de conhecimento e o ensino, as universidades são forçadas a determinar o seu caminho por critérios contabilísticos, reunidos pela terminologia neoliberal em torno da expressão “competitividade”. Esta “competitividade”, sabemo-lo de antemão, é sinónimo de propinas mais altas, despedimentos, menos investigação e produção de conhecimento e antónimo de qualidade. A anunciada fusão surge no mesmo mês em que o IST anunciou a suspensão de centenas de projectos de investigação e em que noutras faculdades foram agilizados processos de despedimentos.
Sendo o sistema académico de relações laborais particularmente rico em dependências e vassalagens, não será muito difícil prever que se acelerará o processo de depuração em curso, que exclui os que ensinam a partir da sua experiência profissional e dos que estejam demasiado distraídos na produção de conhecimento e investigação.

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Hoje, no i

 

 

Partilho em grande parte da opinião do Tiago Mota Saraiva do blog 5 dias.
Com o processo de Bolonha, passa-se mais tempo a avaliar do que propriamente a ensinar. Por outro lado, o actual modelo de financiamento vigente nas universidades portuguesas premeia a percentagem de aprovações e nunca a excelência dos alunos destas.

 

Esta é uma das razões que está a corromper o ensino de qualidade em Portugal, pois os institutos politécnicos, na eminência de não poderem competir directamente com as universidades na obtenção de fundos para investigação, investem no número de aprovações e posteriormente, usam estes rácios para promover a captação de alunos, já para não falar nos mestrados de bolonha.

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