O Ouriço © 2012 - 2015 | Powered by SAPO Blogs | Design by Teresa Alves
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 7 Mar 12
Desde a criação do Euro, a dívida pública Portuguesa é próxima da dívida pública Francesa e Alemã assim como da média europeia.
Há verdades que, por conveniência, tendem a ser ocultadas!
Faust Von Goethe 7 Mar 12
Faust Von Goethe 7 Mar 12
Faust Von Goethe 7 Mar 12
E a Parque Escolar ainda existe…
Artur de Oliveira 7 Mar 12
É mais que evidente que o que está a prejudicar o exercício da democracia em termos reais são nada mais, nada menos que as concentrações das oligarquias politico-económicas que só têm tirado partido das instituições para seu gáudio pessoal e das suas clientelas. As diversas eleições com que o regime contempla os cidadãos mais não são uma mera ilusão em que na verdade tudo é subvertido e controlado pelos partidocratas a favor das tendências da atmosfera política e de um rotativismo em que quem manda não são as bases partidárias nem a sociedade civil, mas os barões. As bases são manipuladas para reforçar votos e legitimar numericamente os candidatos que os baronatos e clientes indicam e patrocinam e a imagem é trabalhada exaustivamente para que as bases e os cidadãos sejam convencidos.
Entenda-se como imagem os soundbytes, a parafernália logística, o marketing de imagem puro e simples, etc... Vendem-se produtos vantajosos ao povo para os governar (seja a nível local, legislativo ou presidencial) com a mesma eficácia com que se vende nos anúncios comerciais nos intervalos dos filmes e das novelas. Alguns cidadãos torcem pelos partidos como quem torce pelos três grandes clubes de futebol nacionais. A maioria diz-se desiludida, mas lá acaba por votar por quem a maré mediática indica.
O facto é que quanto maiores forem as populações e os territórios, maiores serão as distâncias entre governantes e governados, mas se o número de pessoas incluídas na vida política aumentar, então a forma como se organiza a coisa pública será mais exigente e haverão limites para as oligarquias. Ou seja, com a sociedade civil mais participativa nos destinos do seu país, teremos uma melhor sociedade nacional.
Estamos perante não uma oligarquia, mas várias que se degladiam pelo poder e pela imposição da sua visão para o país que tem mais a ver com o domínio dos seus barões e clientes patrocinadores, assentes em governações com ideologias que servem meramente de rótulos, e cada vez menos de essência. No entanto esses conflitos entre oligarquias dão margem de manobra para que a sociedade civil possa crescer, pois não há um poder oligárquico central, o que abre uma janela de oportunidade para a sociedade civil se afirmar e crescer e reclamar o seu espaço de direito para consolidar a democracia.
Há que ter em conta que as oligarquias e os abusos consequentes têm origem num domínio desregulado, por não haver um Magistrado Estatal isento, não oriundo das mesmos meios que os elementos que é suposto arbitrar com isenção, pois por mais que a actual arbitragem tente, é tarefa impossível de executar eficazmente.
Deve a sociedade civil reclamar mais direitos, tomar iniciativas e lutar por uma democracia equilibrada, analisando a conjuntura atentamente e debatendo as melhores soluções e ter a coragem de denunciar as injustiças, procurando chamar a atenção de quem nos governa, independentemente da cor partidária, para o que está errado de forma construtiva e munida de dados sólidos.
Convém frisar que o problema não são os partidos, que foram concebidos para servir os cidadãos, mas sim o excesso de poder dos mesmos que os esvazia ideologicamente e emperra a verdadeira democracia.
Faust Von Goethe 7 Mar 12
Está explicada a razão porque Miguel Góis dos Gato Fedorento deixou de aparecer nos flyers do Meo.
A vida de Ministro é mesmo dura e nem dá tempo sequer para brincadeiras com o comando na mão...
João Palmeiro 7 Mar 12
A revista Science publicou no ano passado um estudo sobre a atenção e a memorização da informação dos utilizadores do Google.
Deixando para os mais interessados os pormenores, este estudo -www.medcentro.com.br/noticias/noticiasdescricao.asp? ... - realizado a partir da asserção empírica de uma professora que, num impulso, consultou o Google para responder a uma pergunta de um concurso televisivo e deixou cair um comentário ao marido, “como teríamos obtido a informação sem o Google?”.
O estudo demonstrou que, em circunstâncias idênticas, a forma como obtemos, procuramos e memorizamos informação quando utilizamos o Google, é totalmente distinta de quando o não fazemos. E pode mesmo tornar a memória mais preguiçosa, pois o Google actua como um poderoso auxiliar de memória.
Mais importante do que ser um predador para o negócio dos media, o Google – e os outros motores de busca – está a modificar a relação entre o leitor/cidadão/consumidor e o órgão de comunicação social responsável pela notícia. E esta relação constitui a base do sistema da liberdade de Imprensa e consubstancia da contrapartida da protecção especial aos jornalistas enquanto acesso às fontes e da responsabilidade dos editores.
Um jornal (e tanto faz ser em papel como electrónico, estático ou com imagens em movimento) é uma obra colectiva, um conjunto de informações, que constituem a visão do mundo, próximo ou distante. È o contrário da agregação que se faz por temas, palavras-chave ou interesses. Uma notícia isolada de um jornal nunca é toda a informação que o jornal dá, pois o local de colocação, a dimensão – e até as notícias ao lado, acima e em baixo, podem fazer parte da própria informação, não directamente sobre os factos da notícia mas sobre o ambiente geral ou local em que a notícia se insere.
Urge agora procurar compreender os efeitos desta nova forma de obter informação noticiosa em que a edição vem sendo substituída pela agregação ou segregação de conteúdos de informação.
A influência do modelo Google se não for compreendida e regulada, criará um modelo paralelo de liberdade de Imprensa, que se tornará concorrente da noção que temos de jornal e, dada a facilidade com que actua nos hábitos de leitura, poderá tornar-se no paradigma da nova comunicação social, agora transmutada em comunicação de dados (agregados).
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.