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O Ouriço

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Fala-se em privatizar os Estaleiros de Viana do Castelo, como se isto resolvesse o problema que os afeta, igual ao de muitas outras empresas estatais. O dilema não é ser uma EPE, mas ter administradores políticos e não profissionais. Os atuais gestores bem precisam desses cargos, já que não conseguem auferir salários tão grandes no setor privado.

 

Nos países do Norte da Europa há muito mais empresas públicas do que por cá. E entre as mais eficientes, como a mina de ferro LKAB, e a empresa de telecomunicações Telia , ambas na Suécia. A Deutsche Bahn é outro bom exemplo.

 

O erro tácito é pôr no comando delas financistas ou advogados e não engenheiros, que conheçam o setor em que elas atuam. Há anos escrevi um artigo, a dizer que Portugal tem um enorme potencial em usar a energia das ondas e das correntes submarinas para produzir eletricidade. Há quase um ano mencionei que os Estaleiros de Viana têm excelente equipamento e pessoal para fabricar e até exportar algo.

 

A construção naval, com raras exceções, foi para a Ásia e a que aqui ficou na UE exige docas secas enormes que já foram construídas na Finlândia, Alemanha e Croácia. Não há como concorrer com elas. A manutenção naval também já tem ótimos estaleiros e perdemos uma boa oportunidade  com a fraca administração da Lisnave.

 

Assim, precisamos usar a capacidade das empresas públicas para inovações. As grandes EPE´s, devido à sua posição dominante no mercado, conseguem usufruir de taxas abusivas e podem desperdiçar os lucros em chorudos salários, o dobro ou o triplo do que ganham os administradores norte-europeus.

 

Privatizar sem regulamentar na prática, sem controlar os abusos oriundos da falta de concorrência, não resolverá nenhum problema. Isto não é reestruturar, é… o que se vê!

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Aumento dos Combustíveis III

Faust Von Goethe 20 Mar 12

Concordo em grande parte com o que LR escreveu em Blasfémias sobre os factores exôgenos que condicionam directamente os preços dos combustíveis. Mas mesmo assim, continuo a reiterar o meu desagrado quanto às afirmações de ontem de Passos Coelho, que mais ecoam a conversa de circunstância de quem se quer esquivar às responsabilidades.

 

Ora bem: a estratégia económica deste Governo assenta essencialmente na promoção das exportações e no combate às rendas nos sectores protegidos (?!), o que significa que estamos a abrir cada vez mais a nossa economia ao exterior. Certo?

 

Se assim o é, o próprio governo tem de encontrar uma solução a curto prazo para promover a competitividade no sector das exportações, que poderá passar, por exemplo, pela criação de um linha de combustíveis low-cost para empresas exportadoras/transportes de mercadorias nos mesmos moldes do gasóleo agrícola (é só adicionar um corante ao gasóleo usual), ou então, tributar menos imposto de combustível a empresas deste sector.

 

Este é só um pequeno exemplo em que o governo não só pode, mas deve intervir. Não achas o mesmo, Álvaro?

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Aumento dos Combustíveis II

Faust Von Goethe 20 Mar 12

Ministro das Finanças Nelson esclarece que não há margem para descer impostos e que a prioridade é reduzir o défice pagar os juros do empréstimo à troika, "custe o que custar". Segundo as estatísticas do IGCP, teremos de pagar juros deste empréstimo até 2021, sendo que a maior fatia destes, será paga este ano (2012) e em 2017.

 

Era este o factor exógeno a que Passos Coelho ontem se referia. 

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Más notícias....

Joao Jardine 20 Mar 12

 

 

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Fuentes: Eurostat, INE y Funcas (previsiones IPC). Gráficos elaborados por A. Laborda. / C. AYUSO / EL PAÍS

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Comparações úteis

Joao Jardine 20 Mar 12

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Realpolitik......

Joao Jardine 20 Mar 12

 

 

 

 

Azzizonomics

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Art Deco cá da Horta #9

Faust Von Goethe 20 Mar 12

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Em entrevista hoje ao PÚBLICO, António Borges acusou Manuel Pinho de "exigir a apresentação de um pedido de desculpas" pela sua crítica à forma como foi conduzida a mudança de presidência na EDP, "caso contrário nunca mais haveria trabalho para o [banco] Goldman Sachs em Portugal". "Aliás, como nunca mais houve", acrescentou António Borges, que na altura era vice-presidente daquele banco norte-americano.

António Borges acusou ainda Manuel Pinho de lhe ter comunicado pessoalmente que "todos os contratos com o Goldman Sachs estavam cancelados" no dia seguinte ao congresso do PSD de 2005, em que o economista se disponibilizou para ajudar o partido a fazer oposição ao governo.

 

Convém recordar que na altura, António Borges era vice-presidente da Goldman Sachs. Fora despedido meses depois, na sequela crise financeira provocada pela falência do banco Lehman Brothers...

Percebem agora a urgência da TROIKA para Portugal?

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