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Blogosfera que Pica
Joao Jardine 21 Mar 12
Artur de Oliveira 21 Mar 12
Pelos vistos, o ex-Primeiro-Ministro exilado em França, quando governava Portugal, também fazia música nas horas vagas. Esta é sobre um tema que lhe sempre foi muito caro: as mentiras. A música até tem direito a orquestra e tudo.
Artur de Oliveira 21 Mar 12
O cancelamento da visita de Cavaco á escola António Arroio mereceu música e tudo...
Joao Jardine 21 Mar 12
Joao Jardine 21 Mar 12
Joao Jardine 21 Mar 12
Joao Jardine 21 Mar 12
John Wolf 21 Mar 12
A propósito da defesa do ex-primeiro ministro José Sócrates levanto algumas questões que se inscrevem na disciplina da ética de mercenário. De um ponto de vista de um leigo como eu, mais incompetente do que avisado em matérias do foro jurídico, posso afirmar empiricamente que um arguido deve ser considerado inocente até provado o contrário. Até aqui tudo bem. Este postulado descansa facilmente no albergue da minha consciência, na pousada do meu espírito e leva-me a conceder o benefício da dúvida a alegados prevaricadores. Mas não será essa a matéria que gostaria de tratar nesta pequena dissertação. Sabemos que a realidade equivale a um conceito subjectivo, parente próximo das percepções tidas na praça pública. Certa ou errada, verdadeira ou falsa, a alma não corre o risco de ser julgada; deixa-se estar na sua coerência injustificável. A alma sente, pressente, mas não é obrigada a pensar, a explicar as posições tomadas ao abrigo de um devaneio ou uma sensação cutânea. Manchada que está a reputação do ex-primeiro ministro, pergunto que motivações poderão sustentar a sua defesa por um dos mais impolutos advogados da praça. Em abstrato, formulo as seguintes hipóteses:
1. O dinheiro compra a melhor defesa possível.
2. A defesa acredita piamente na inocência do seu cliente.
3. Qualquer advogado necessita de publicidade para captar mais clientes, mesmo que a sua imagem não saia bem na fotografia.
4. A lealdade para com velhos amigos é superior a qualquer valor ou tabela remuneratória.
5. Ou a ética não é tida sequer em conta no tratamento da matéria jurídica.
De uma coisa tenho eu a certeza. Dormirei tranquilamente esta noite e as seguintes.
Joao Jardine 21 Mar 12
Preço a partir do qual os orçamentos dos países abaixo são positivos.
O preço indicado é do Brent
Artur de Oliveira 21 Mar 12
O Bandex é um fenómeno no youtube já com cerca de um ano. Pegam-se em soundbytes e declarações dos políticos da nossa decadente praça sobre algumas das mais recentes polémicas e convertem-nos em música neste caso. Neste clip até a pieguice tem direito a remix. Divertido e ácido qb.
Faust Von Goethe 21 Mar 12
O Jorge Fliscorno do blogue Aventar, resolveu recorrer à matemática elementar, mais propriamente à resolução de equações lineares de primeiro grau, para explicar quanto o estado recebe de imposto por cada litro, a quando da venda de combustível ao público.
Excelente trabalho!
Artur de Oliveira 21 Mar 12
Note-se que não estou a entrar em contradição com o meu colega Nelson Faustino que aqui, aqui e aqui fez um diagonóstico dos motivos do aumento do preço dos combustíveis, a recusa do ministro das finanças em baixar o imposto sobre os combustíveis e soluções válida . Este vídeo fala do que está por trás dos tais factores exógenos que servem de pretexto ao governo para os aumentos que estão a chegar. Como verão neste vídeo, esses factores não servem de desculpa, nem cá nem lá, pois a causa dos preços terem disparado chama-se dólar.
Faust Von Goethe 21 Mar 12
O mais recente exemplo do fim da era de toda a verdade está no caso da energia. Durante a segunda avaliação, que já alertava para os atrasos na concretização de medidas no sector da energia, o Governo comprometeu-se a apresentar "uma proposta para corrigir as rendas excessivas nos regimes especiais (cogeração e renováveis) e nos CMEC, que pertencem à EDP, e na garantia de potência". Para avançar nesse sentido, o Ministério da Economia encomendou um estudo que foi fechado a sete chaves para o público em geral. Divulgado, primeiro pela TVI e, depois, pelo Jornal de Negócios, foi criticado pelo presidente da EDP ainda antes de se conhecer o trabalho em todos os seus pormenores. Resumindo: o estudo da energia não podia ser divulgado, mas a empresa que mais era afectada pelos resultados do relatório conseguiu criticá-lo. Temos todas as razões para concluir que um documento que o Governo defendia como confidencial acabou nas mãos das empresas do sector. Como e porquê?
Dizem as más línguas-não as do Correio da Manhã, mas as que conheço que costumam deambular pela zona do Marquês [de Pombal]- que na altura da polémica do QREN, que envolvia os ministros Gaspar e Santos Pereira, António Mexia e o Ministro da Propaganda andavam a encontrar-se no Hotel Ritz em Lisboa.
Percebe-se agora porque os telejornais nos incendeiam com casos Freeport e porque dedicam tempo infinitesimal a assuntos que interessam ao consumidor como a questão das rendas da electricidade, mas compreende-se...
As sondagens da última semana são um mero exemplo de quão a comunicação social se está a aproximar dos meros instrumentos de propaganda política. Mas que assim seja, pois o importante é conduzir o rebanho daqueles que ainda acreditam, não pela competência dos que nos governam, mas por uma questão de Fé!
Amén.
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