O Ouriço © 2012 - 2015 | Powered by SAPO Blogs | Design by Teresa Alves
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Blogosfera que Pica
John Wolf 23 Mar 12
Memorando de entendimento para o empate de ontem.
Ponto um: a claque esteve presente mas não em números expressivos
Ponto dois: a carga policial existiu mas não foi maciça
Ponto três: o árbitro tem sempre culpa
Ponto quatro: houve e não houve simulações
Ponto cinco: houve cartões amarelos, vermelhos e roxos
Ponto seis: houve pelo menos seis pontos na cabeça de um jogador
Ponto sete: haverá mais prolongamentos e substituições
Ponto oito: o resultado é inequívoco
Ponto nove: foi um empate e o resultado não pode ser contestado
Ponto dez: Portugal foi o único perdedor
Ana Firmo Ferreira 23 Mar 12
Depois de o editorial de hoje da Ana Sá Lopes, sinto que não existe muito mais a dizer. Afinal, quais são os critérios para se ser agente da PSP? Alguém me esclarece? Porque pelas atitudes que tomam, parece que se resume a uma questão de massa muscular. O QI certamente ficou de fora dos critérios.
Peço desculpa se estou a dramatizar e a generalizar, mas a situação de ontem revoltou-me, como há muito não me revoltava.
Ora bem, vamos analisar os factos, temos uma patética (mini) greve geral, que foi um autêntico flop. Que no máximo mereceria uns oráculos de telejornal. E o que é que a PSP decide fazer para animar a malta? Dar bastonadas em jornalistas, uma delas da France Press.
Acontece que para a organização e para os arruaceiros que por lá andavam (sim, note-se que não estou a falar de quem se manifestava pacificamente pelos seus direitos, mas dos palermas que lá andavam sem saber bem porquê) esta greve não podia passar despercebida - o que é que se pode então fazer?
- Vamos provocar confusão à la Grécia - porque é tão giro e aparecemos na televisão e no youtube - e provocar desacatos com a Policia.
Estes desacatos levam-nos à intervenção policial - que faria todo o sentido se fosse feita de forma reponsável, de modo a garantir a segurança dos cidadãos, o que não aconteceu de todo. Tratou-se simplesmente de um espetáculo de força bruta, imposição de autoridade estúpida e violência gratuita.
Será que não concebem o prejuizo que causaram a Portugal?
Será que não conseguem perceber que estavam a atacar - é mesmo a palavra - de forma despropositada os manifestantes? Não percebem o conceito de desproporcional?
Será que não entendem que os tipos com camâras são jornalistas? E que estão apenas a fazer o seu trabalho?
Tenham dó...
Posto isto, estou intrigada sobre o nível de inteligência das nossas forças policiais. Não perceberam que estavam a ser provocados e que cairam que nem uns patinhos a dar espectáculo?
Não perceberam que esse espectáculo iria ecoar nos países em redor e prejudicar gravemente a nossa imagem, detruindo todo o trabalho que tem vindo a ser feito, com tanto sacrificio dos Portugueses?
Não consigo conceber qual é o objectivo de destruir a nossa imagem - de país estável e cumpridor, que está a atingir as metas definidas - e transformar a percepção da opinião pública internacional sobre Portugal, como que se tratasse de um país instável e de arruaceiros, tal e qual a Grécia.
Todo o caos e instabilidade que "de repente" assolou o país é provocado por meia dúzia de arruaceiros, forças policias incompetentes (para não dizer mais) e pela intersindical comunista. É simples.
O giro de tudo isto, é o facto de neste momento essas imagens estarem a correr mundo, comparando-nos injustamente à Grécia. Quando na realidade a "grande greve" foi um flop e a maioria dos Portugueses, que continua a apoiar o governo, estava nesse momento nos seus locais de trabalho, a fazer a sua parte para tirar Portugal da crise.
Mendo Henriques 23 Mar 12
Artur de Oliveira 23 Mar 12
Entre a Troika e o Povo, parece que o Regime já escolheu quem prefere servir, esquecendo-se de quem provocou esta crise foram o anterior governo, a oposição e o Presidente da Casa de Belém, e que o povo não tem que pagar pelos erros dos outros (mesmo que os outros governos o tivessem habituado mal).
Não se pode pôr o povo a comer, calar e a ser agredido pela autoridade só porque há precários que protestam por lhes faltar pão na mesa. A jornalista da AFP que foi agredida talvez venha a ser um exemplo para muitos da sua classe que comem e calam de outra maneira mais conveniente.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.