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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 29 Mar 12
Protestos de hoje em Barcelona. A europa está a tornar-se num barril de pólvora!
Joao Jardine 29 Mar 12
Por este gráfico se percebe porque Ron Paul tem o eleitorado com menos de 35 anos e o ódio de estimação dos "babyboomers".
azizonomics
John Wolf 29 Mar 12
Programa do seminário “Profissionais para o Comércio Internacional” do próximo dia 30
O conceito de Comércio Internacional é uma herança proveniente de múltiplas origens doutrinárias, umas mais recentes outras milenares. Nessa amálgama encontramos o Mercantilismo Britânico e o Francês, de Colbert, a Riqueza das Nações de Adam Smith, a vantagem comparativa de David Ricardo, a expressão de livre comércio, entre outros vectores ideários que se propunham avançar os interesses económicos de nações intensamente proteccionistas, embora ligadas numa globalização inconsciente e precária. Com o decorrer da história das trocas comerciais e o advento de soluções tecnológicas, sobretudo no século XX, a exclusividade produtiva deixou, pouco a pouco, de ser o elemento fulcral. Ou seja, os meios de cultivo ou de produção, deixavam de estar dependentes de uma redoma fechada, inscritos num território delimitado pelas fronteiras conquistadas pela força da espada e defendidas por leis declaradamente parcelares numa clara manifestação de aversão a incursões estrangeiras, estranhas. Sem entrar em detalhes da história económica e social dos séculos passados, podemos afirmar que assistimos, desde a emancipação económica do império britânico e da subsequente afirmação dos Estados Unidos enquanto potência económica, a um outro processo intensamente condicionador do entendimento que se faz do comércio internacional. Um relevo especial deve ser dado ao papel da cultura na disseminação de gostos e tendências, o que determina em última instância a configuração das leis de mercado, nomeadamente da oferta e procura. A visão estratégica, respeitante às opções de produção, está intimamente ligada, por um lado, à leitura dos valores intrínsecos presentes na própria matriz cultural, elementos passíveis de serem convertidos em bens ou serviços, e por outro lado à capacidade de projectar uma mensagem global que despolete o desejo de consumidores de um outro paradigma cultural. É disso que se trata essencialmente. O estabelecimento de um critério qualitativo na produção de bens exclusivos que ostentem a marca Portuguesa e por outro lado a capacidade de antecipar a colocação dessas soluções noutros destinos através de acções de marketing sustentadas e coerentes. Nao tenhamos dúvidas sobre a grande capacidade Lusa, a arte nacional expressa na produção de bens de elevada qualidade e na oferta de serviços de excelência. No entanto, convém que tenhamos dúvidas sobre o modo como Portugal comunica com o resto do mundo. De nada vale escrever o melhor texto do mundo se ninguém o vai ler. De nada vale ter dos melhores vinhos do mundo se não chegam a mesas infinitas. O valor intrínseco apenas gera riqueza quando se torna excêntrico.
Artur de Oliveira 29 Mar 12
Quando a Troika é um pretexto para futuramente se poder controlar freguesias através da sua redução drástica, previlegiando os autarcas que se quiserem juntar ao lado negro do centrão. Quando os tributos são pesados para os cidadãos e não se reduzem salários milionários e previlégios em empresas como a EDP e afins e se insiste na austeridade em vez de promover a estabilidade e o crescimento. Um país que se metamorfoseou de república decadente para dividocracia. Este é o filme das nossas vidas com dois fortes protagonistas, cada um com a sua agenda pessoal.
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