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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 8 Abr 12
No vídeo abaixo, Richard Wilkinson explica que as assimetrias sociais em países desenvolvidos, não resultam da pobreza, mas das desigualdades de rendimento.
Para estas desigualdades, contribuem factores como mortalidade, conflitos infantis, abandono escolar, a iletracia, a baixa esperança de vida, adição a drogas e obesidade e desconfiança.
Curioso de verificar que, em todos estes factores supramencionados, Portugal encontra-se no extremo oposto a países como Japão e Suécia.
Jack Soifer 8 Abr 12
Há anos que tenho feito uma lista dos nichos onde as PME podem substituir importações e exportar
O grande problema para estas, que é ainda maior para as que ainda não exportam, é a liquidez. Há 20 anos que governos e autarquias atrasam muito os pagamentos. Mas coibem atrasos dos contribuintes. As grandes empresas, a confiar na lentidão da justiça, atrasam quase tanto. As chamadas Autoridades não usam a sua autoridade para coibir abusos.
Enquanto assim for, não há programa da UE ou do governo que resolva o atual problema das PME - a liquidez, pois a grande maioria tem solidez. A banca, numa situação como a atual, empresta para o consumo, que lhe dá maior spread, ou para os grandes grupos, que, em geral, têm muitas ações no seu banco.
Uma leitora minha, a Marta gestora de uma PME, escreveu-me e sugeriu:
"Junte todas as tesourarias públicas num só organismo, mais próximo das populações, com o sistema da CGD".
Cada contribuinte, família e empresa teria uma conta-corrente. Nela seriam debitados e creditados todos os movimentos públicos: IVA, Retenção, IRS, IRC, coimas, e creditados subsídios e abonos.
As pessoas poderiam levantar os créditos ou depositar os pagamentos.
As empresas poderiam ali entregar as faturas em malparado, como se faz hoje nos tribunais. Esta caixa teria competência para debitar na conta do devedor o valor da dívida mais mora e creditá-lo ao credor. Mesmo que as empresas não pudessem levantar os montantes em crédito, este poderia servir como garantia para emprestar do banco e financiar os atrasos das grandes. Em 1985, isto foi implantado na Hungria, o que fez triplicar o PIB das PME...
Artur de Oliveira 8 Abr 12
É notório que nesta crise, as dividocracias dão sempre lucro aos credores, pois ganham favores especiais em troca de amenização de juros e outras condições. Pergunto-me quem estará a lucrar com a dividocracia portuguesa, para além dos chineses. Entretanto, aqui está uma denúncia corajosa feita pelo Ex-Ministro das Finanças Grego, Evangelos Venizelos que diz sem papas na língua que a Alemanha de Merkel lucra 400 milhões de Euros com a crise helénica
John Wolf 8 Abr 12
Se existe um histórico do PS que afirma que um congresso extraordinário deve ser agendado para "reinventar" a democracia, existirá concerteza um pré-histórico que pode afirmar que a democracia deve ser repensada num congresso extra-extraordinário em que participem todos os Portugueses e, não apenas os camaradas do partido com as quotas em dia. Se desejam a reflexão profunda sobre a Democracia, talvez não fosse má ideia convidar a maior de todas - a Índia - e a mais antiga - os EUA. E já agora todos os Portugueses sem excepção.
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