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O Ouriço

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Piada da Semana

Artur de Oliveira 13 Abr 12

«Não falta emprego, falta é gente para trabalhar»

 

 

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O movimento cooperativo em Portugal raras vezes terá sido entendido de um modo profundo e substantivo. De uma forma abrupta e obtusa, o cooperativismo foi colocado na prateleira da esquerda, ao lado da reforma agrária, na ocupação dos latifúndios e nos manuais ideológicos de kibbutzs de algibeira. Por arrasto e como elemento decorativo, temos os bigodaças, os ranchos folclóricos, os cantares, as pás e enxurradas, as "foi-se" e os martelos. O socialismo instituído à força pela mão de planos quinquenais nessa Europa (fora) de leste, ajudou a barrar um preconceito na olaria da política. Cooperativismo é a mesma coisa que comunismo. Cooperativismo é a mesma coisa que socialismo. Mas se formos científicos, analistas de funções e módulos, e esquecermos as doutrinas e os pandeiros, poderemos observar certas contradições ideológicas e culturais. Cá vai uma. Os EUA será porventura o país mais cooperativista do mundo, no plano federal da associação entre os estados que o compõem, mas também no plano cívil, na forma espontânea como as comunidades locais se organizam em torno da edificação de projectos de índole colectivo. O país sem se implicar nos conceitos operativos, pratica uma forma de socialismo civil, mas atenção, não ousem usar a palavra "suja" socialismo num qualquer lounge Americano. Serão concerteza malentendidos. Por agora regressemos a Portugal e pensemos na gravíssima situação em que se encontra o país. O grau de desespero em que se encontra largos espectros da população Portuguesa irá obrigar à (re)integração do conceito existencial de cooperação. As modalidades de cooperativismo que forem adoptadas terão de fazer tábua rasa das cores políticas e considerar apenas dois simples vectores de desenvolvimento. A criação de emprego e a produtividade competitiva. Em suma, deixou de ser relevante qual a posição ocupada na bancada parlamentar, na praça de touros, no estádio de futebol. No meu entender as pessoas que interessam já foram localizadas. As pessoas já foram flagrantemente identificadas. As pessoas têm de estar no centro das nossas preocupações. O resto são detalhes e rancores. 

 

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