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O Ouriço

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O MANUELINHO

Paulino Brilhante Santos 20 Abr 12

Queria Estar na Festa, Pá, com a Tua Gente


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“A Parque Escolar foi uma Festa para a Engenharia (...) uma Festa para a Arquitetura (...) uma festa para a Educação. (...) A Parque Escolar foi uma Festa para o País.”

Dra. Maria de Lourdes Rodrigues, ex-Ministra da Educação, responsável política pela Festa da Parque Escolar avaliada em cerca de 1,5 mil milhões de Euros

 

Queria estar na Festa, Pá, com a tua gente

Me manda ugentemente

Um cheirinho de todo esse pilim

Sei que léguas nos estão a separar

Tanto errar, tanto Euro do pagode a voar, a voar

Mas também sei que é preciso, Pá, navegar, navegar

Aluno cábula já nem sabe o que é capitel dos Jerónimos

Mas escola com obra cara do arquiteto Sisa

 Para servir de suporte a grafitti é precisa

Adolescente passa aula e tempo livre no telemóvel e computador

Bate em colega, passa mensagem e nem respeita professor

Por isso mesmo escola tem que ter estores elétricos

Para alunos fraquinhos de dar tanto ao polegar, frenéticos

Escola tem de ter material nobre para esconder a vileza

Escola tem de ter madeiras exóticas

Escola tem de ter tudo quanto apague esta tristeza

De uma Nobre Nação entregue a práticas despóticas

Mesmo que depois a Escola dê aos jovens o nefasto exemplo

De os enregelar na luxuosas sala de aula, feita frio templo

Da maior desonestidade por a eletricidade não pagar

Queria estar na Festa, Pá, com a tua gente

Me manda urgentemente

Um cheirinho de todo esse Pilim

Se da ganância dessa Gente indecente

Sancionada por um Estado demente

De 500 milhões de Euros sobrar um no fim

Queria estar na Festa, Pá, com a tua gente

Mas me vou mandar urgentemente

Para junto desta Honrada e Nobre Gente

Que sofre, luta e espera mas no final vencerá

Porque um dia, Pá, nem tu nem a tua gente Portugal oprimirá!

 

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O conhecimento desprezado

Jack Soifer 20 Abr 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Um inventor que muito ganhou com a sua patente da dinamite foi Alfred Nobel. Ele doou a sua fortuna para a fundação que distribui há um século prémios aos melhores cientistas do mundo.

Uma lição que Alfred aprendeu é que "capital pode-se ganhar e perder, mas a competência ninguém tira". A ciência trouxe para a produção o fazer mais com menos, e atingir famílias com baixa renda. "A Terra tem 2 milhões de anos, a química 500, a economia 100", disse Ernâni Lopes ; a engenharia(?) financeira 40, acrescento. "O homem não tem o direito de destruir a obra de Deus" diz ele.

 

O artesão era consciente, economizava tudo. "No Antigo Testamento esses mestres, donos de ampla prole e escravos, tinham obrigações com o seu reduto e o meio-ambiente. O Talmud, livro sagrado dos judeus, descreve em detalhe o cuidado que o chefe de família deve ter com as suas esposas, os filhos, escravos e animais. Até com plantas, árvores, terra, água", escreveu Jack Soifer.

 

Mas a pirataria no mar veio para a terra, com a ciência(sic) da economia. Como se esta fosse uma ciência exacta. Os conceitos da sociedade em que viveu Adam Smith há 200 anos ou Keynes, há 80, tornaram-se dogmas, como se o mundo tivesse parado.

Galbraith, assessor do presidente Kennedy há 50 anos, começou a praticar novas teorias. Stiglietz, Nobel de Economia, alertou para a crise que agora temos, 8 anos antes dela eclodir. Mas vários políticos e professores querem explicar fenómenos em 200 países distintos, com 500 diferentes culturas e 6 mil milhões de adultos, com um único dogma.

Assim os engenheiros foram obrigados a fazer o que os seus patrões mandavam, mesmo que destruindo a natureza, a biodiversidade e a saúde dos seus clientes. Os cartéis que introduziram o 'vale-tudo' na economia e a promiscuidade entre os poderes, político, económico e judicial, começaram com a concentração no refino e na distribuição dos derivados do petróleo nos EUA, no início do século XX. Originou os gangs que cresceram com a Lei Seca lá e chegaram a Europa antes da 2ª Grande Guerra.

As firmas cartelizadas não querem inovações, nem reduzir preços, só custos, para aumentar os lucros. E, graças ao lóbi, fazem aprovar normas que com frequência vão contra o espírito da lei a que devem servir. Ingerimos alimentos com aditivos perigosos, feitos muito longe da origem dos produtos.

 

O New England Journal of Medicine denunciou algumas firmas cartelizadas nos EUA por provocar a diabetes e a obesidade. A DECO mostrou que por cá o morango e a beringela têm mais químicos (eu chamo veneno) do que o permitido. As mesmas indústrias alimentares põem, em Portugal, 37% mais gordura, 40% mais sal e 70% mais açúcar do que as suas fábricas da Europa.

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Vejam aqui o artigo sobre as jornadas em que se irá debater sobre a situação do território algarvio, a economia local e nacional e a questão das energias na região. Um evento que irá contar com figuras sonantes da política algarvia e nacional e da sociedade civil, que terá lugar no Hotel Porto Bay Falésia nos dias 28 e 29 de Abril conforme o programa

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