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O Ouriço

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Há previsões felizes mas...

Faust Von Goethe 21 Abr 12

Logo desde início, quando comecei a escrever neste blogue, que a principal preocupação dos meus colegas de escrita, em especial do meu caro amigo João Jardine, eram as yields da dívida Portuguesa.

 

Na altura-em Janeiro-em vésperas da cimeira Europeia de 31 Janeiro, tive a oportunidade de lhe transmitir em surdina, assim como escrever no meu post mais longo e um dos mais sarcásticos de sempre, que Espanha e Itália estavam muito pior que Portugal em si.

 

A notícia de hoje do Expresso (alguns meses depois) veio confirmar a minha previsão. No entanto, fica a questão: "Se Espanha e Itália estão bem pior que Portugal, porque nós pedimos ajuda externa e os outros (ainda) não?"

 

Nos próximos tempos, o leitor irá começar a consciencializar-se de que a opção "resgate financeiro", que nos irá tentar ser vendida a partir de meados de Maio, irá por à tona todos os nossos problemas estruturais que, não são apenas nossos e muito menos de agora. Basta ler nas entrelinhas os últimos números da execução orçamental.

 

Os próximos tempos avizinham-se interessantes do ponto de vista geopolítico. Será importante que, em caso extremo, não se hostilize os partidos da oposição- nem o PS e muito menos CDU e BE, que decidiram por ideário ideológico, não assinar o memorando de entendimento.

 

A democracia está em xeque e criar fissões, neste momento, é de todo dispensável.

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Do amor numa cabana ao amor ao rolento

Faust Von Goethe 21 Abr 12

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A filosofia por trás da EEC+UE, fala da integração e maior equidade entre os povos dos diferentes países e regiões. O PIB aumentou nos últimos 20 anos; o Euro contribuiu para o sonho europeu? Comparemos regiões, NUTS, 1999 a 2008. Na Bélgica, para onde foram políticos e lobistas com altos salários pagos por nós, contribuintes, a receita aumentou com 27% na capital, mas 43% em Flandres e 39% em Brabant, regiões leiteiras e agrícolas.

 

Na Alemanha as regiões industriais cresceram 18 a 25% e as agrícolas uns 30 a 35%. Em França, Paris a capital da burocracia, cresceu 35%, mas as regiões agrícolas como Provence e Cailais Nord, 39%. Na Suécia a região Norra Mellan, pobre, cresceu 15% mais do que a capital; as que mais cresceram foram Smaland e Ovre Norrland, longe da capital e das indústrias tecnológicas, com microempresas a beneficiar matérias-primas agrícolas, florestais, etc, locais! Assim, a Sué-cia, Alemanha e Bélgica têm as menos taxas de desemprego, pois são estas as empresas que geram trabalho.

 

Alguns países não chegaram ao topo mas cresceram: Noruega 92%, Suécia 31%. No 1º caso devido ao petróleo. A Polónia, ainda pobre, cresceu 132%. Sabemos que quanto mais baixo o nível, mais fácil é crescer; mesmo assim! O mais interessante é comparar as diferentes regiões nos diferentes países e ver se atingiram ou não o objectivo da UE, reduzir as disparidades. Na Bélgica a diferença entre a região mais pobre, Hainaut e a da capital, Bruxelas, aumentou; esta é agora 2,85 vezes mais rica que aquela. Na Alemanha, o cidadão de Brandenburg NO ganha 19,6k e o de Hamburg, 49,1; mais 2,5 vezes.

 

Na França Continental, Languedoc 23,8k contra 47,8 em Île-de-France, o dobro. Então, os que vivem na capital são mais inteligentes? Têm mais recursos naturais? Têm indústrias de ponta? Ou será que lá estão os políticos que depois vão para a UE? E os que decidem sobre os seus próprios bons salários e a austeridade para os outros? Já disse no Prós e Contras: precisamos de um(ou uma) Estadista, que ponha o seu povo acima de qualquer outro interesse.

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A bigamia do Oscar

Faust Von Goethe 21 Abr 12

A mocidade [Portuguesa] do 31 da Armada ficou escandalizada pela revista Visão dar destaque à poligamia de Otelo Saraiva de Carvalho, vulgo Oscar. Eu não, pois o destino encarregou-se de colocar, no meu rol de amigos mais chegados, um caso semelhante. 

 

Que tal os moçoilos do 31 da Armada irem fazer um exclusivo a Marrocos, uma monarquia constitucional decerto, onde os homens, mediante a sua situação economico-financeira, podem ter duas ou mais mulheres? Fica o repto!

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Ele tinha ou não razão?

Mendo Henriques 21 Abr 12

 

 

A Google Portugal homenageou e muito bem o Antero como aqui lembrou Rui Monteiro. e a Pegada e Destante

Mas Antero de Quental tinha ou não razão com a sua tese historicista da decadência?

Dizem que sim os que acham que nada mudou.

Dizem que não os que acham que estes ciclos não são fatalidades.

 E eis o excerto principal do discurso no Casino Lisbonense, 27 de Maio de 1871, 1.ª sessão das Conferências Democráticas.

 (...) Meus Senhores:

 A decadência dos povos da Península nos três últimos séculos é um dos factos mais incontestáveis, mais evidentes da nossa história: pode até dizer-se que essa decadência, seguindo-se quase sem transição a um período de força gloriosa e de rica originalidade, é o único grande facto evidente e incontestável que nessa história aparece aos olhos do historiador filósofo. Como peninsular, sinto profundamente ter de afirmar, numa assembleia de peninsulares, esta desalentadora evidência. Mas, se não reconhecermos e confessarmos francamente os nossos erros passados, como poderemos aspirar a uma emenda sincera e definitiva? O pecador humilha-se diante do seu Deus, num sentido acto de contrição, e só assim é perdoado. Façamos nós também, diante do espírito de verdade, o acto de contrição pelos nossos pecados históricos, porque só assim nos poderemos emendar e regenerar. 

 

 

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