Hà mais de 100 anos que as Famílias mais poderosas ou Grandes Grupos Económicos  beneficiaram de favores especiais do Estado e dos partidos e governos por elas patrocinados. Transitam políticos para os grandes grupos  económicos e vice-versa numa espécie de simbiose de poder. São oligarquias deslumbradas por elas mesmas. Na III República a tendência continuou até aos dias de hoje em que a Troika (por só conhecerem Portugal em números e só lhes bastar os tais vistos na checklist) e os seus funcionários (quem manipula quem?) se juntam aos grandes grupos económicos pois o polvo é quem mais ordena. Mais informação aqui e aqui.

Para quem não viu o documentário "Os Donos de Portugal", fica o vídeo deste para memória [futura]. Uma explicação de um dos organogramas do documentário pode ser encontrado no meu post de 23 de Abril.

Pode ler-se na revista Forbes de hoje, que de acordo com o Pew Research Center, existem 18,9 milhões de mulheres [nos Estados Unidos] que escrevem em blogs.

Pode ler-se ainda que, embora a tendência seja o de abordar abertamente as suas vidas, a tendência dos últimos tempos tem sido a de gerar fontes de rendimento com base nos conteúdos publicados.

Suponho que este conceito não é novidade na blogosfera Portuguesa. Basta olhar a blogues femininos como a Pipoca mais Doce. 

Link para elas: Forbes Woman

 Não deixem de ler o fim do romance europeu, um espetacular texto de Ricardo Paes Mamede dos  ladrões ... "Há quem diga que "alguns casamentos acabam bem… outros duram a vida toda". A cada dia que passa, esta parece ser a história da participação de Portugal no projecto de integração europeia.

Um bom dia feriado a todos...O meu pensamento sobre o 25 de Abril é simples; é preciso outro. Temos de nos libertar outra vez.

Há muitas coisas que fiquei em dívida para com o Miguel, e as quais não tive tempo de lhe agradecer em devido tempo-nem mesmo quando estivémos a falar há pouco mais de um mês, [após uma conferência sobre o estado da TROIKA na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra] sobre a pandemia da crise na europa, das recentes medidas para criação de emprego e da possível eleição de François Hollande.  

Aprendi com o Miguel a olhar para a política como um acto de nobreza, que pode ir muito para além dos partidos políticos e das ideias mesquinhas pré-concebidas sobre a ideologia de esquerda.
Durante anos a fio, o Miguel foi minha companhia assídua no Conselho Superior da Antena 1. Infelizmente deixou de o ser da pior das formas :'(.

Até sempre Miguel! 

Como disse Rui Tavares-e muito bem-na crónica de hoje do Jornal Público: 

Isto irá. Daqui a uma semana é 1º de maio. Ser-te-á prestada homenagem, quando já estivermos mais repostos. Os teus amigos farão outra coisa: festejarão o teu aniversário. Mesmo aqueles que andaram à bulha contigo. Todos sentem a tua falta. Até de andar à bulha contigo.