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O Ouriço

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Práticas da Economia Real II

Jack Soifer 16 Mai 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A História Repete-se: Repito o Intróito

 

Em 11/11/04 publiquei um alerta sobre esta crise. No Prós e Contras de 01/03/10 alertei que haveria uma RE-volução na Grécia, já que lá não havia uma E-volução.

Pouco depois detalhei que há três tipos de REvolução: a popular, como a Magrebina em 2011; golpe, quase sempre militar e radicais mudanças impostas de fora para dentro, como a troika está a fazer.

 

Recomendei Portugal sair do Euro. Esta ameaça faria a Merkel ouvir-nos. Em 2011 alertei que ela iria obrigar-nos a segui-la, para não perder as eleições regionais. Em Fev/12 disse que vários países não implementariam o acordo Merkozy e que a Zona Euro sofreria uma fratura com o acordo, se inalterado.

 

Porque é que o Ministro das Finanças Erra II

 

Há uma grande diferença entre o que se diz e ensina de economia e as suas práticas no mundo real.

Estas variam de um setor para outro, consoante a maior ou menor concentração de players nele, da regulação mais ou menos eficiente, do nível de atuação das associações de defesa do consumidor naquele setor específico, etc.

 

A maioria dos teóricos e políticos olha só para as médias e comparações recentes. Consultores internacionais e econometristas olham para os quintiles para estudar os extremos, olham para os ciclos de longo prazo e para early warning indicators.

 

Com a austeridade, a economia paralela vai crescer em Portugal, como o fez em outros países.

O ouro que as famílias tinham e que foi vendido nos últimos 6 meses a bom preço, já escassa e o preço cai,  já o stock dos dealers é grande.

 

O aumento das exportações foi cíclico, aumenta no início dos anos pares em ciclo parado. Ela vai cair.

Há menos dinheiro a branquear na Europa, por isso menos entrará por cá.

Assim, o PIB e a receita vão cair, Mr. Vítor Goldman Sachs.

 

O Pouco Explorado Turismo II

 

Em 15/05 a UNWTO publicou que em 2011 a receita mundial com o turismo ultrapassou 1000 MM€ (trilhão)e que alguns países tiveram os seus gastos duplicados com este trade.

Em 2005 publiquei no semanário algarvio Avezinha e em 2006 no Jornal de Negócios que não aproveitamos os mercados turísticos emergentes nem os nichos mais lucrativos.

Os mercados emissores que mais cresceram de 2008 a 2011 foram:UK uns 1%, DE 2%, NL 0% US 6%, CN 70%, RUS 50%, BR 98%, AUS 50%, Índia 50%.

 

O Ministério da Economia há 5 anos que insiste nos velhos nichos dos velhos mercados e o resultado aí está, perdemos muito dineiro.

O turista sol-praia gasta 33€/dia, fora a viagem e o hotel. O montanhista uns 90€/dia.

 

Nichos a explorar II: Montanhismo

 

O montanhista sobe montanhas mais com os pés do que com as mãos.

Mesmo ao usar cordas e botas especiais, só em raras exceções é que usa grampos na rocha.

A sua meta principal é atingir cumes de onde desfruta de uma bela vista panorâmica.

Este lazer/desporto exige ótima condição física, preparação, algum equipamento e um guia competente que não ponha vidas em risco.

 

Em geral, as mais belas vistas de cumes são ao amanhecer ou ao entardecer. Mas, como algumas subidas passam por desfiladeiros ou trilhos com pedras soltas, só os mais experientes as fazem no escuro.

 

Há grupos de montanhistas entre universitários, pintores, ambientalistas, profissionais e professores de botânica, biologia e geologia, fotógrafos, ornitólogos, etc. Lá em cima a Fauna e a Flora são diferentes, pois há menoságua, sombra, húmus e insectos; e mais vento. A variação de temperatura entre a noite e o dia é marcante.

 

Os grupos e as associações, têm boletins, websitese blogs. Este é o caminho para se chegar àqueles que os influenciam e divulgar o seu destino.

 

Mas o fundamental é sentir-se seguro durante os percursos. Por isso, é importante levar equipamentos em ótimas condições como telemóveis e GPS.

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Adeus, Acrópole!

Mendo Henriques 16 Mai 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Porque  terá a Grécia agora que deixar o Euro” .....   Mas como fazer a saída ordenada, a Alemanha ainda não decidiu...A srº Lagarde já avisou .....A bancarrota da Grécia deixa em pantanas todos os bancos centrais e o Bundesbank. Se a Grécia falir de forma desordenada, os fundos de pensões da banca alemã e as reformas dos pensionistas terão de cobrir a fuga de depósitos, como diz o Nelson Faustino, e isso custará votos e influências na banca alemã, em particular em Frankfurt e Munique

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O contágio grego

Faust Von Goethe 16 Mai 12

(...)

Para além disto, como já vimos na semana passada, a saída da Grécia do euro irá provocar a falência do BCE e de todos os bancos centrais da zona do euro, em particular do Bundesbank. O desastre de Fukushima provocou uma comoção fortíssima no povo alemão, que o levou a desistir da energia nuclear. A falência do Bundesbank será o equivalente a um Fukushima monetário, que deverá conduzir a uma alteração drástica da atitude da Alemanha face ao euro.

(...)

Uma das consequências deste contágio deverá ser a fuga de depósitos dos países em risco, em particular de Portugal, havendo recomendações na imprensa internacional de fazer depósitos em euros em países seguros, como a Alemanha. Nada de mais imprudente. Se Portugal sair do euro há uma elevada probabilidade de esses depósitos no exterior serem transformados em novos escudos, valendo muito menos. Pior ainda, os bancos dos países fortes têm investimentos gigantescos em dívida dos países fracos, pelo que têm elevado risco de falir. Tendo em atenção todas as limitações de fazer previsões em tempos de turbulência excepcional, recomendo depósitos em outras moedas que não o euro, feitos em bancos de fora da zona do euro. 

Pedro Braz Teixeira em Cachimbo de Magritte 

 

Leitura(s) Complementar(s): Sequência de posts "fim do euro" por Pedro Braz Teixeira [também em Cachimbo de Magritte].

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Religião na crise

Francisco Cunha Rêgo 16 Mai 12

 

Em Fátima, este ano, o mês de Maio viu uma enchente extraordinária, julgo por causa da crise, e apesar dela, com toneladas de velas compradas e incineradas em nome de desejos cumpridos ou por cumprir.

Alguns têm vindo a anunciar a secularização, a não-religiosidade, etc., da nossa sociedade, mas não hesitam em chamar a um grande Estádio de Futebol 'A Catedral', esquecendo que a religiosidade pode brotar quando somos colocados perante, por exemplo, eventos trágicos ou sublimes, sem sabermos de onde vêm e como acabam. É algo que existe em todas as culturas e não desaparece. Modifica-se. Adapta-se. Tem novas formas de revelação.

A insegurança e a angústia das pessoas encontra na religiosidade um conforto. Como hoje é mais fácil construir um percurso individual, a diversidade de vidas existentes na nossa cidade, bairro, rua e prédio, leva à existência de Igrejas diferentes, ou com atitudes diferentes.

De salientar que Alfredo Teixeira coordenou um estudo recente sobre Identidades Religiosas em Portugal, o qual refere a diversidade em que o indivíduo hoje se constrói como ser religioso, mesmo sem pertencer a uma Religião.

Olhando para o que acontece durante a nossa vida nos mundos Macro e Micro, no Universo conhecido, é inevitável existirem interrogações inquietantes, as quais a Ciência e a Filosofia, por si sós, não conseguem acalmar e explicar.

Afinal, acender uma vela e orar, ou fazer um desejo, é um dos gestos mais civilizados que as nossas angústias e os nossos anseios provocam. Mas o que ali, em Fátima, se manifestou, caso falhe na resposta alcançada, pode vir a ser motor de arranque para a acção.

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Cada dia que passa, traz mais uma notícia de como a res privata se apoderou do comando da sociedade que a res publica não consegue governar.

Os impérios financeiros anónimos que deixámos instalar-se, continuam a mexer-se à vista, sem governos que os regulem e só com alguns sistemas de justiça a funcionar.

Este é o conflito político que teremos de resolver ..." O que a todos diz respeito, por todos tem de ser resolvido" 

Nos EUA, ontem, o Departamento de Justiça e FBI em Nova York iniciaram uma investigação criminal sobre o déficit de US$ 2 mil mihões do JP Morgan que eliminou uns US $ 20 mil milhões em valor patrimonial.

Na Grécia, como aqui lembrou o Nelson,  Spiro Latsis, número 51 da Forbes em 2006 e o número 56 em 2007, saca o dinheiro do seu país.

Em Portugal, o BP, escândalo da IIIª república e o escarro que a IIIª república lança na cara de todos nós, vai-nos custar mais 300 milhões.

Esta lista de Escândalos dos Ricos e Escarros nos Pobres é interminável.

A nossa paciência, não...!

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Separados à Nascença X

Faust Von Goethe 16 Mai 12

Sarkozy e Sócrates, dois desconhecidos cidadãos parisienses separados pelas cores políticas mas unidos por um hobbie comum: o jogging.

 

 

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