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O Ouriço

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Crónicas do Republicanismo #2

Mendo Henriques 22 Mai 12

A fórmula “religião civil” pertence a Jean-Jacques Rousseau. Após a primeira edição do Contrato Social, Rousseau acrescentou, antes da conclusão, o capítulo VIII do Livro IV, . O conteúdo é o seguinte. Existiriam três tipos de religião, desde logo, o culto interior ao Deus supremo e às leis morais;  a religião civil, dos “deuses da” cidade cuja exclusividade exige a expulsão de outros “deuses”; a religião dos padres” que servem a duas pátrias e duas autoridades, como “na religião cristã, a dos lamas do Tibete e do Japão”. “Tudo quanto rompe a unidade social é errado” pelo que, continua Rousseau, “deve existir uma “profissão de fé civil” cabendo ao soberano estabelecer os seus artigos, não como dogmas religiosos, mas como sentimentos de sociabilidade sem os quais não se pode ser bom cidadão nem  súbdito fiel. E se alguém, depois de reconhecer publicamente esses artigos, se comporta como se neles não acreditasse, deverá ser punido com a morte, pois comete os maiores crimes e mente perante as leis.” Rousseau abria assim a porta para o terror e a ditadura jacobina de Robespierre ( na imagem) da Revolução Francesa, e para os regimes totalitários do séc. XX com as suas “religiões políticas”. Através de Comte, a "religião civil" chegará aos nossos positivistas como Teófilo Braga.

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Euro=(N)Euro+(G)Euro. Será que funciona?

Faust Von Goethe 22 Mai 12

 

Na sequência de posts de Luís Menezes Leitão em Delito de Opinião e de John Wolf aqui n'Ouriço, recordo algumas entradas que escrevi à poucas semanas atrás [também sobre este assunto]:

Para um melhor enquadramento com a temática, artigos de opinião como os de Hans-Werner Sinn (que defende uma sabática do euro para países como Portugal e Grécia) e de Kenneth Rogoff (que advogou a necessidade de uma maior integração europeia) publicados em Project Syndicate são de leitura obrigatória.
Boas leituras!

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Uma moeda, duas faces

John Wolf 22 Mai 12

 

 

O debate em torno da hipotética saída da Grécia do Euro e adopção do Drachma parece ser uma solução extrema assente no conceito de oito ou oitenta, de tudo ou nada, num retumbante sim ou não. Contudo, existe um meio termo, uma solução de equilíbrio que talvez possa ser avançada. Proponho que se estude a possibilidade de efectivar uma moeda de duas faces. Na mesma nota impressa teriamos uma frente e um verso distintos. Uma frente Euro e, no verso da moeda, a divisa nacional (Drachma, Escudos, Pesetas, Liras) Esta solução híbrida permitiria distinguir a cara ou a coroa conforme a circunstância económica e financeira. Em efeito, circularia uma solução monetária híbrida. Nas transacções internas a "face" nacional seria a utilizada e nas trocas internacionais a "outra face" europeia. A ideia que partilho aqui carece de fundamentação técnica, mas o conceito básico fica aqui exposto para ulteriores desenvolvimentos. A moeda resultante deste cruzamento poderia assumir uma vocação transitória, até que as condições de sustentabilidade económica e financeira fossem reassumidas. Nesse interregno de cuidados intensivos monetários assumiríamos com naturalidade um "Drachmeuro" ou um "Escudeuro".

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