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Blogosfera que Pica
John Wolf 30 Mai 12
Artur de Oliveira 30 Mai 12
Este é o exemplo de como governantes e deputados se deviam comportar e um Chefe de Estado independente melhoraria as coisas, aliás por isso mesmo é que na Suécia e nas democracias mais prósperas do Mundo, em que a Senhora Merkel e os Príncipes das Finanças não ousam sequer imiscuir-se, é que as coisas resultam melhor. Esta crise é feita por repúblicas encabeçadas por Chefes de Estado partidários e caros, logo manipulados pelas oligarquias... É preciso dizer mais?
Artur de Oliveira 30 Mai 12
Eu prefiro a sociedade civil levada ao extremo do que excessos ideológicos tóxicos á nossa democracia já demasiado fragilizada por oligarquias vendidas ao neoliberalismo. Se nós, europeus, não tivermos cuidado como tratamos as nossas democracias os demónios extremistas ainda ocupam o poder. O dinheiro não compra a liberdade, mas as nossas atitudes garantem-na. A solução é não compactuarmos com a ganância e deixar a caixa de Pandora bem enterrada... Vejam o caso da Grécia.
Francisco Cunha Rêgo 30 Mai 12
Li com atenção Carlos Reis Marques, bem como John Wolf e Mendo Henriques, o que me criou interrogações: será que devemos fazer mal, ou bem, a quem não merece? E devemos aceitar alguma coisa de pessoas más?
Sabemos que é muito superficial dizer-se que há ausência de valores. Eles estão aí: basta ir a uma Faculdade de Letras ou de Ciências Sociais e Humanas, e ver o conteúdo dos cursos.
O que tem faltado é uma matriz ética de bem-estar que responda à complexidade dos valores existentes. O dinheiro tomou boa parte desse papel ordenador e valorizador da vida de cada um face ao colectivo.
Sabemos que consumir é uma necessidade diária do Universo. Não é exclusivo apenas do ser humano. Mas nós temos a possibilidade de construir e escolher matrizes para o nosso desenvolvimento como consumidores.
Havendo cada vez mais pessoas a viver ao cimo da Terra, apesar da queda demográfica da Europa, devíamos conseguir pensar não apenas nos problemas da nossa complexidade, mas também da complexidade do resto do mundo. Uma não existe sem a outra.
As relações entre poderes são muito baseadas na força e em alianças. O modelo que ganhou, em 1991, a última grande guerra mundial, quase sem disparar um tiro, permitiu uma era dominada pela finança, agora a ruir mas que se irá transformar mais uma vez. Enquanto aguardamos que os sistemas democráticos se adaptem a novas realidades, em sítios tão diferentes como a China, o Egipto ou cá. E isso só se consegue com a consensualização de uma Ética social, política e económica, que seja transversalmente compreendida e aceite, desde a Constituição até à relação com os vizinhos. Senão, mesmo com tanta tecnologia, acabamos por ter um comportamento mais animalesco e vicioso que não nos permite ver para além das nossas redondezas.
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