Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

O Ouriço

MENU

Sobre o Destino de Portugal e a Europa

Artur de Oliveira 7 Jun 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma frase bem profética de 1962 que serve com uma luva á conjuntura atual. Receio que os governantes da III República  não atinjam a mensagem, mas os cidadãos que estão a sofrer na pele os efeitos da austeridade, entenderão por certo... 

 

 

 

 

" Trágico seria que nós portugueses nos dividíssemos por causa do drama europeu. Já demasiadas vezes nos desentendemos e olhámos, desconfiados uns para os outros, porque outros povos europeus decidiram resolver pelas armas as suas divergências. O nosso dever maior é construir Portugal. Quando a « Europa » nos mostra o seu magnífico « prato de lentilhas » ( baixela de oiro, lentilhas bem adubadas ), só temos de perguntar se para receber essa maravilha temos de negar-nos a nós próprios. Tudo indica que sim. Ambas as tendências « europeias » fecham a Europa no seu casulo, e à vocação milenária respondem com um Não definitivo.
Nós, ao invés, não apenas « estamos », mas « somos » de Aquém e de Além-Mar. A Europa não é a nossa Pátria. E a Pátria Portuguesa é una e indivisível "

 

 

Henrique Barrilaro Ruas


« A Liberdade e o Rei »

Autoria e outros dados (tags, etc)

Este vídeo foi partilhado no facebook pelo meu caro amigo Jorge Silva a propósito do meu post anterior-também partilhado por aquelas bandas.




Leituras complementares:

Autoria e outros dados (tags, etc)

Viva o Infante !

Mendo Henriques 7 Jun 12

Uma bela sugestão de que ainda não ouvi falar cá pelo burgo: o romance histórico de Arkan Simaan, editado em Paris pela Harmattan, uma referência editorial,  e abaixo resumida pelo autor no seu blog em português da diáspora. O autor nasceu no Lábano, foi para o Brasil e desde os 25 anos refugiou-se em França por razões políticas onde se tornou engenheiro e professor de física. Através de Joelle Fontaine, interessou-se pelos temas de história. De tudo junto saiu este seu livro sobre o tempo do Infante D. Henrique.

Por muitas e variadas razões, entre as quais ser um empreendedor, o Infante D. Henrique, diz-me muito.

 

"Por intermediário das peripécias de Raul Pimentel, o leitor percebe as duas razões principais que levaram o infante a enviar marinheiros pelo “mar tenebroso”: tomar contacto com o imperador do Mali em Tumbuctu e buscar o Preste João. Segue-se a colonização da Madeira por João Gonçalves Zarco (do qual é feita uma biografia, que talvez seja a primeira de um personagem tão ilustre da história portuguesa), a exploração da costa africana, a passagem do cabo Bojador por Gil Eanes, etc. No final, o livro relata um evento excepcional: o encontro de duas civilizações que até então se ignoravam completamente: primeiramente, os cristãos portugueses e os muçulmanos Azenegues e, em segundo lugar, os mesmos cristãos e os Wolofs em processo de islamização. Nesse contexto começaram as razias de escravos, particularmente em Arguim. As últimas páginas do romance descrevem a terrível cena do mercado de escravos em Lagos. Este trecho é diretamente inspirado da crônica de Gomes Eanes de Zurara."

 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A minha forma de ser patriótico neste Eurocampeonato de 2012 é desejar que Portugal perca, que não vá além da 1ª fase. Não é masoquismo, não. Eu explico.

Aceito perfeitamente a atitude oposta. É natural querer ganhar. Mas discordo do que está por detrás dessa emoção das vitórias.

A pátria não se joga nos pés. As emoções que unem e dão alegria de nada servem se não forem aplicadas às dores e aos problemas que enfrentamos.

Que seria vencer contra os tais do "grupo da morte?" Seria arranjar mais uma ocupação que nos distraia: "Eh pá.. isto está uma m***a mas ao menos no futebol..."

Seria pensar que já "não estamos à beira do abismo", como diz a criatura ... frase que parece daqueles desenhos animados que só caem quando olham para baixo...

Seria dizer "Estamos em recessão, austeridade e desemprego, a tal RDA, mas somos bons na bola..:"

Seria olhar de modo beato para os pézinhos milagreiros do número 7 - que aliás me desperta simpatia porque faz bem o que lhe pedem para fazer - esquecendo por momentos que os nossos políticos só fazem mal o que lhes pedimos .

Não, mais enganos, não. Prefiro uma derrota de Portugal logo no 1º jogo, rápida, lancinante, estrondosa e sem apelo daquelas de 7-0, bem ....enfim 3-1, para que possamos pensar como ganhar na vida real.

Perder no futebol, parece-me a forma mais direta de preparamos as nossas vitórias na vida real, enfrentar o que interessa, em vez de uma vez mais andarmos ao engano. Possivelmente estou pouco acompanhado nisto.... Que remédio. Prefiro ser o que acho mais razoável.  

 

PS: Então... e se Portugal passar à 2ª fase ? Fico chateado ? Não fico nada... Escrevo uma coisa parecida com esta a dizer que é melhor ter outros sonhos de grandeza, pessoal e coletiva, do que dar tiros certos com os pés. E que é melhor ficarmos por aqui.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds