Não existe uma silly season em Portugal. Não sei quem foi o autor da expressão, mas certamente não se estava a referir a Portugal. Uma silly season corresponderia a um período perfeitamente delimitado, uma ficha para uma voltinha no carrinho de choque, uma sessão e basta. E não se fala mais no assunto. OK? Mas parece que vamos de festa em festa, de concerto em desconcerto, de bela vista em bola vista, de feriado extinto a feriado inventado, com ponto picado ou com ponte, sem o pranto de quem não se arrepende do culto do esbanjamento, do perdido por um ou perdido por mil. Não faz diferença. Se é para afundar não interessa a profundidade da banheira, da banhada. Povo autoflagelado, preso à noção baixa de um elíxir que não lava as partes podengas, de um canino farejador, hábil no engano da fome. Ótimos, Alive mas por pouco. Não interessa. O Carnaval não são dois dias. Deixem passar a música debaixo da porta. A ordem de desprezo cantada em verso, de quem caiu em desgraça de um modo glorioso. Amanhã há jogo.

Repúblicas de Coimbra estão de luto

Hoje serei grego e vou torcer para que o Fernando Santos ganhe à Polónia, em Varsóvia.