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O Ouriço

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Breaking News: Resgate Espanhol

Faust Von Goethe 9 Jun 12

 

Espanha acordou com FMI e Eurogrupo um resgate de 100 mil milhões de euros para recapitalizar a banca, banca essa que que tem uma dívida a rondar os 220 mil milhões de euros.

As condições impostas no resgate por Holanda e Finlândia estão nos termos da iniciativa de Viena de 2009.

Mais detalhes para breve...

 

Leituras complementares:

 

June 08, 2012 -- New Public Information Notice: IMF Executive Board Discusses 2012 Financial System Stability Assessment with Spain
Each Public Information Notice contains a background section, a table of selected economic indicators, and an Executive Board assessment.
June 08, 2012 -- New Press Release: IMF Says Spain's Core Financial System is Resilient, but Important Vulnerabilities Remain
June 08, 2012 -- New Spain - Financial System Stability Assessment
Series: Country Report No. 12/137
June 08, 2012 -- New Spain - Report on the Observance of Standards and Codes - Summary Assessments
Series: Country Report No. 12/138


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Treinador de Bancada do Euro 2012-#3

Faust Von Goethe 9 Jun 12

Ao contrário de muitos velhos do restelo do nosso país, a Yvonne -que por acaso é uma vaca alemã-acredita no nosso potencial enquanto país. Eu como também acredito vou fazer como a Yvonne(vaca em holandês lê-se ECU) vou torcer por Portugal dentro de 2 horas.

Moral da história: Num país em que a comida é óptima até a ração é uma delícia, pelos vistos!

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Foi Cristiano Ronaldo que o disse e, ao dizê-lo, foi mais que sincero, excedeu-se na abertura de espírito, deixou-se ir no encantamento de um sonho "sobressalteado" com têmperos de honestidade. Estendeu-se no divã de Freud e deixou escorregar o que lhe ia na alma. Descalçou as botas, despiu os calções e disse: "tenho a ilusão de que Portugal vai alcançar um bom resultado". Dito desse modo, faz lembrar um sonho induzido por um perfume fantasioso. Uma água de Polónia esfregada na crença, no engodo de um anzol avariado. TENHO A ILUSÃO.

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Enquanto cá se dorme, Madrid decide!

Mendo Henriques 9 Jun 12

 

Enquanto o nosso primeiro se precipita em apoiar a posição dos credores relativamente ao resgate epanhol, em MAdrid, o Ministro espanhol dos Transportes e Infra-Estrutura da Comunidade de Madrid, Pablo Cavero, disse que o eixo 16 irá consolidar Madrid como o centro logístico da Europa." Na cerimónia, que envolveu, além do ministro do Desenvolvimento, Ana Pastor, os presidentes da Extremadura, José Antonio Monago, La Mancha Castilla, María Dolores de Cospedal e Aragão, Luisa Fernanda Rudi, Cavero defendeu a importância Madrid da transeuropeia de Transportes "consolidar a região como um centro de logística do sul da Europa."

Significa isto que estaremos obrigados a que a ligação de Portugal passe através de Madrid e que se esqueça o plano ferroviário do PI deitado acordado na Figueira da Foz em 2004, por Manuela Ferreira Leite? Arriscamo-nos , uma vez mais a ir atrás da agenda espanhola.

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Recebi do sr Paulo Sousa Costa um texto extraído do romance de Joel Neto “OS SÍTIOS SEM RESPOSTA”, Porto Editora 2012 sobre o futebol. E respondi, talvez por ser sábado de manhã, embora tivesse outras tarefas mais urgentes. Afinal a minha sugestão de é preciso que a Seleção Nacional perca para que vençam outras coisas mais importantes tinha que despertar reacções. Curiosamente, como avisou o Pedro Policarpo, somos muitos mais a dizer isto do que o contrário, até agora. Basicamente o que Joel Neto diz é que o sentido da sua vida pessoal resulta de assistir a jogos de futebol: "Nenhuma literatura alguma vez fez isto por mim. Nenhuma poesia, nenhuma arte, nenhuma filosofia. Fê-lo o futebol." 

Fiquei curioso de saber porquê e respondi-lhe assim.

 

 Caro sr. Joel Neto:

 

Não partilho de modo algum o lamento do intelectual contra o futebol . Pessoalmente, aprecio os elementos positivos do futebol tal como o espírito de equipa, a competividade, o cultivo do corpo, o tirar das misérias os “quaresmas” deste mundo bem como o relevante trabalho feito pelas escolas de futebol em relação a iniciados. Existe ainda uma indesmentível estética no desempenho do jogo e, num grau já mais subjetivo, na imponência dos estádios. Sobretudo, o futebol dá alegrias. Além disso, eu tenho a obrigação de conhecer a ligação entre futebol e política, ligação que vem pelos menos desde os tempos em que, em Bizâncio pelo ano de 500 d.C, as quadrigas verdes, vermelhas e azuis e de outras cores disputavam a vitória com o apoio de clientelas urbanas politizadas. Até o imperador Justiniano tinha equipa-partido (por sinal o verde) .

 

Repito. Sou contra o lamento intelectual contra o futebol como jogo jogado. E faço estas considerações porque, como 99% dos portugueses, também eu joguei futebol. Ou, talvez devesse dizer “até eu joguei futebol”. Em tempos, alinhei a defesa esquerdo numa das equipas do colégio ( Maristas)  porque chutava com o esquerdo e era caneleiro o suficiente. Mas não era grande coisa, não. Vi um só desafio, o Portugal Rússia no velho José Alvalade. Ou talvez um outro no Jamor, não sei qual. Assisti a inúmeros jogos na televisão. Joguei o meu futebol de praia e de quinta com os meus filhos e familiares. Joguei em professores contra alunos e, na fase da barriga a crescer, até arbitrei um jogo entre equipas da universidade.

 

 Contudo, o futebol espetáculo e o futebol investimento que se apoderou das equipas desportivas pouco tem a ver com o desporto amador de amigos ou de praia, ou olímpico. Afinal esse futebol da Liga dos Campeões e dos inúmeros campeonatos profissionais é apenas um segmento da sociedade neo-liberal. O neo-liberalismo manifesta-se nos heróis tacanhos – ser bom com os pés deixa uma pessoa abaixo da realização integral com o corpo e a consciência; não se confunda isso com ressentimentos contra os jogadores milionários: eles são bons com os pés, pronto. Como se diz ne sutor ultra crepidam poder-se ia dizer, ne lusor ultra caligam. Manifesta-se, ainda, no negócio não regulado porque o mercado das transferências é dos mais opacos que nós conhecemos. E manifesta-se na total ausência de ligação entre as proezas futebolísticas e o desempenho geral da sociedade. Muitos dos grandes jogadores são exportados por países pobres, ou setores pobres da sociedade.

 

Dito isto, parece-me que o autor do texto, Joel Neto, sofre de paranóia emocional num grau socialmente aceitável mas insustentável como modelo para a sociedade. A atitude manifestada pelo sr Joel Neto não tem nada de especial. Nem é isolada. É comum na prosa  lírico-asfáltica da imprensa desportiva  embora ele se tenha expressado com recorte literário acima da média. Mas isso só agrava o seu caso. Faz parte da crise da Europa alguém que escreve "Nenhuma literatura alguma vez fez isto por mim. Nenhuma poesia, nenhuma arte, nenhuma filosofia. Fê-lo o futebol." O lado bom da frase é que ele conhece literatura, arte e filosofia. O lado mau da frase é que dele se apoderou a emoção do futebol - a que outros chamam fé, esperança e amor, numa litania de epítetos religiosos que faria corar de prazer qualquer namorada a quem fossem dirigidos – de um modo tão avassalador que deita abaixo outras experiências humanas.

 

O sr. Joel Neto não faz mal ao mundo com esta sua paranóia emocional sobre o futebol. Eu receio é que faça mal a si mesmo. Após considerações várias sobre as emoções de alegria, amor etc. que o futebol nele despertou, ele diz assim : “E dedicar-lhe um romance, bem vistas as coisas, é pequeníssima penitência para tão grande milagre.” Aparte a paradoxal pseudo teologia invocada  (quem é que se lembra de fazer penitência por um milagre???? ) quem investe tanto numa só experiência sofre de alguma paranóia de tipo emocional. Num grau socialmente aceitável, repito. Mas também culturalmente criticável. Se eu quisesse usar um palavrão filosófico diria que o sr Joel Neto tem o futebol como única experiência transcendente. O que ele  faz é comunicar-nos a sua experiência de jogos assistidos. Seria interessante que o sr. Joel Neto, em vez de pensar só em “si”, pensasse no “outro”. Olhe que o mundo é maior que os seus jogos de futebol. Olhe que há mais coisas no céu e na terra que essa sua experiência. Olhe que cada um pode e deve ir tão longe quanto o seu ânimo o levar. Olhe que só é possível a sedutora manifestação do futebol , ou mais exatamente, de Espectáculos Desportivos de Sociedades de Investimento – porque é sustentada por uma sociedade laboriosa, sonhadora, pensadora que se aplica a ganhar a vida com a economia e a dotá-la de sentido com as ciências e as literaturas. Despois, só depois, é que pessoas como o sr. Joel Neto podem dedicar algum tempo aos lazeres futebolísticos que tanto apreciam ver do sofá - e a comunicar as suas experiências pessoais . Se aceitar isto, sr Joel Neto, a sua paranóia emocional ficará um bocadinho mais aceitável. Se não, temos de a combater ainda mais porque ela distorce tudo aquilo porque morreram os que criaram o Ocidente e pelo que a vida vale a pena ser vivida. E não é o seu querido futebol, não!

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Verdades incómodas sobre a austeridade

Artur de Oliveira 9 Jun 12

Não torço nem deixo de torcer pelo Syriza, mas  o discurso do  filósofo esloveno Slavoj Zizek no comício desse  partido diz a verdade pura sobre a bancocracia que se estabeleceu no mundo e ainda dá uma lição de democracia aos seus anfitriões. Há autores que defendem que o capitalismo levado ao extremo chama-se financismo. Há a extrema-direita, a extrema-esquerda e agora estamos no extremo-capitalismo ou neoliberalismo. Ser contra este sistema não é ser contra o capitalismo, nem ser de direita ou de esquerda, é querermos um mundo mais equilibrado, justo e democrático

 

 


 

 


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Treinador de Bancada do Euro 2012-#2

Faust Von Goethe 9 Jun 12

Não estou a ver Espanha a pedir ajuda externa antes da próxima 3ª feira-um dia depois da tomada de posse de Luis Linde resp.
Soledad Núñez como novo governador resp. vice-governadora do banco de espanha.

Estão a ver Rajoy a formalizar um pedido de ajuda externa antes de ir a Gdansk assistir ao Espanha X Itália? Eu não, mas isso sou eu que não bato bem da bola.

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