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Blogosfera que Pica
Mendo Henriques 25 Jun 12
Em entrevista à edição eletrónica do semanário Die Zeit, Schmidt reiterou a proposta feita no outono pelos Cinco Sábios para criação de um fundo de amortização das dívidas soberanas acima dos 60 por cento do Produto Interno Bruto, a suportar por todos os países da zona euro.
Mendo Henriques 25 Jun 12
Acho que por cá, não há nenhum elogio semelhante da Espanha ... Ay por qué, por qué
Somos cantores de la tierra lusitana,
Am
traemos canciones de los aires y del mar,
A7 Dm
vamos llenando los balcones y ventanas
G7 C
de melodías del antiguo Portugal.
Am F E7
Oporto riega en vino rojo las praderas
Am / A7
de flores rojas va cubriendo el litoral,
Dm G7 C F
verde es el Tajo, verdes son sus dos riberas,
E7 A
los dos colores de la enseña nacional.
A E7 A
Por qué tu tierra toda es un encanto,
Bbd E7
por qué, por qué se maravilla quien te ve,
Bm E7
¡Ay!, Portugal, porque te quiero tanto,
Bm E7 A
por qué, por qué te envidian todos, ¡Ay!, por qué.
A E7 A
Será que tus mujeres son hermosas,
Bbd E7
será, será que el vino alegra el corazón,
Bm E7
será que huelen bien tus lindas rosas,
Bm E7 A
será, será que estás bañado por el Sol.
Mendo Henriques 25 Jun 12
Queridos estados europeus:
Enquanto a maior parte dos bloguistas estão entretidos com aquele coisa da bola ao pé para os lados da Europa tenebrosa, escrevo-vos hoje sobre a qualidade das oposições na Europa.
Perante as desconsoladoras repetições dos comentadores políticos neste tema, vejo-me obrigado a citar um rapaz do séc. XVII, Paul de Gondi (1613-1679) coadjutor, e depois Arcebispo de Paris e Cardeal de Retz. Dizia assim o querido Retz : “Acredito firmemente que são necessárias maiores qualidades para ser um bom chefe de partido do que para ser um bom imperador”.
Ele achava que tinha essas qualidades. Pois achava ! Mas não tinha ! Contudo, a sua teoria da conspiração assenta na criação de poder político através da imaginação. O poder do Parlamento, diz o ardiloso cardeal, assenta na imaginação,: “Eles podem fazer o que acreditam que podem fazer”. Contudo, queridos estados europeus, Retz também dizia que a imaginação não trabalha por si própria! Ai isso não! Requer esforço e há um longo caminho a percorrer “ desde a veleidade à vontade, da vontade à resolução, da resolução à escolha de meios, da escolha de meios à sua aplicação”.
Sucede que as nossas oposições não parecem conhecer estas verdades do cardeal de Retz. Dizem umas coisas. Têm umas veleidades. Votam resoluções. Mas não escolhem os meios de ação nem muito menos as aplicam.... Com estas queridas oposições , como é que os governos hão-de ser bons? Ninguém os espicaça, ninguém os comove, ninguém so confronta... E por isso, queridos estados, rezem para ter boas oposições, porque assim não vamos lá!
Querido Revoltado
John Wolf 25 Jun 12
Não resisto à tentação de pisar o risco, mas há algo de intrinsecamente português que se nos apresenta na forma lírica, sofrida. Um cunho incomparável que oferece a Portugal a sua própria identidade, admirável. Como se o fardo não pesasse na memória, e um novo talismã levantasse o véu para revelar a alma lusitana. Um povo que amestrou o sofrimento. Uma cultura que convidou o drama para o festival de esplendor. Matéria literária por excelência, inspiradora de odes e estrofes, uma amâlgama de felicidade e mágoas, atrasos e aplausos. A memória comovida de antemão, a membrana que antecipa os grandes épicos. Não resisto à atracção dessa linha ténue que une a dor e o voo planado de um comodoro. A ambição poética desta mensagem nasce na fantasia da troca, do câmbio de insígnias, no mercado da nação que torna ainda mais caro o preço alto. A prece do pudor e da valentia. E assim de repente, abruptamente. Será Eusébio o tesouro a oferecer para nos libertar do resgate e salvar por uns instantes.
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