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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 3 Jun 12
A ética é o que falta a esta sociedade mundial em que as dividocracias proliferam como cogumelos. Eduardo Galeano propõe que sejamos mais humanistas e que pensemos nos nossos interesses. Como diz Mendo Henriques, temos que pensar na res publica e não na res privada. Fica o vídeo para nossa reflexão.
Faust Von Goethe 3 Jun 12
De acordo com rumores vindos de espanha, o Banco Santander apresenta uma dívida impagável de 800 biliões de euros, tornando-se cada vez mais evidente que este irá seguir as mesmas pisadas do Bankia.
Nem mesmo o acordo selado há dois meses entre Emilio Botín -director do Banco Santander- com um hedgefund de Fortaleza (Brasil), que permitiu ao Santander desfazer-se de activos tóxicos avaliados em 1200 milhões de euros a um preço de 31 milhões de euros (aprox. 3% do seu valor), parece ter resolvido o problema de fundo deste banco espanhol com ligações a Portugal.
Faust Von Goethe 3 Jun 12
Já que o Ministro das Finanças não sabe onde cortar mais despesa para que possa evitar a subida do IVA e um novo agravamento da carga fiscal, aqui vai uma citação do meu novo livro, "Retomar o Sucesso", que será brevemente editado pela Gradiva, onde se faz um retrato exaustivo do despesismo do nosso Estado e onde, entre outras coisas, se contam os números das entidades e organismos estatais:"Segundo a contabilidade mais recente da Administração Pública nacional, existem em Portugal nada mais nada menos do que 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro (bem grande, diga-se), 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4040 Juntas de Freguesias, e 1226 estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário. A estas devemos juntar as CCDRs e as Comunidades Inter Municipais, centenas de Observatórios e as sempre misteriosas e omnipresentes Fundações.Nota: Mesmo se não contarmos com as 238 Universidades, Institutos Politécnicos, Escolas superiores e Serviços de Acção Social, o número de Institutos Públicos é ainda de 111, um número extraordinário para um país das nossas dimensões".Ora, perante estes números, perante a enormidade e a omnipresença do nosso Estado (que ainda é dono de empresas que equivalem a cerca de 5% do PIB), perante as mais-que-evidentes clientelas e grupos de interesses que fomentam e reproduzem o despesismo voraz e descontrolado das Administrações Públicas, será que é assim tão difícil perceber onde é que se deve cortar a despesa? Será? Será que precisamos que venha cá o FMI para nos indicar o que é assim tão óbvio? Será que mais um agravamento da carga fiscal, que decerto nos atirará para uma nova recessão, é mesmo necessário, senhor Ministro? Sinceramente, parece-me que não.
Faust Von Goethe 2 Jun 12
Faust Von Goethe 2 Jun 12
Mendo Henriques 2 Jun 12
Mendo Henriques 1 Jun 12
Queridos Estado europeus
Hoje queria escrever-vos sobre aquele pequeno grande princípio que diz: "Não há impostos, sem representação". Até rima em inglês "No taxation without representation" mas parece que foi pela primeira vez inventado na revolução de Nápoles, pelo famoso Masaniello contra o império espanhol em 1647.
Foi uma boa década, de facto. Andava tudo a fazer res publica embora o camarada Oliver Cromwell em Inglaterra acabasse por dissolver o Parlamento. Os Países Baixos também já andavam como república a fazer a vida negra ao império espanhol. Em 7 de Junho, a Catalunha revoltou-se e andou às turras até aos Tratados dos Pirenéus. Em 1 de Dezembro tivemos a nossa gloriosa, que depois deram em chamar restauração mas que conforme o querido assento de 1641 foi a justa Aclamação, uma das nossas Magnas Cartas que devia ser conhecida desde a escola pois diz que o "poder está no povo que o delega nos reis e o tira ao tiranos".
E, Queridos Estados, o princípio continua a ser verdadeiro. Essas emissões de dinheiro por crédito que o vosso imperial BCE concede de mão beijada aos bancos privados europeus, ao lhes emprestar a 1% o que eles vos reemprestam a 5%, é um caso típco de impostos sem representação. E além disso é um tiro nos pés da vossa desregulada economia. Vai ter de acabar, meu queridos, porque o forró dos juros já foi longe demais para os queridos emprestadores prestamistas. Por isso junto uma ilustração antiga em que um rapaz chamado Vasconcelos caiu de uma janela abaixo, mas não inadvertidamente, porque era o tomador de empréstimos para o império espanhol. E os nosso representantes acharam por bem defenestrá-lo.
Acontece, queridos estados, quando os povos se zangam
Assino, com os meus cumprimentos
Querido Revoltado
Faust Von Goethe 1 Jun 12
... Europeu sem Cuecas.
Este dia começou a celebrar-se em França em 1996 com base no slogan “Eu não uso cuecas!”. O principal objectivo passava por consciencializar a população francesa para o problema da infertilidade masculina provocada pelo uso desta peça de vestuário.
Desde 2000 que este dia foi extendido a todos os países da Comunidade Europeia, passando-se a chamar “Dia Europeu sem Cuecas”.
Com esta celebração, pretende-se sensibilizar a população masculina de que "o uso de cuecas faz com que os órgãos genitais masculinos fiquem demasiado quentes por estarem colados ao corpo, o que prejudica a produção de espermatozóides".
Faust Von Goethe 1 Jun 12
Como já tinha dito por alturas do final da Taça de Portugal: Segundo a tradição, as revoluções costumam começar por Coimbra e só depois se deslocam para a Avenida da Liberdade. Pela lógica, já vai a caminho...
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