Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

O Ouriço

MENU

Breaking News: Bosão de Higgs

Faust Von Goethe 4 Jul 12

 

Os Cientistas do Large Hadron Collider (LHC) descobriram uma nova partícula sub-atómica que valida a hipótese do Bosão de Higgs.

 

Esta confirmação da partícula é vista como uma das grandes conquistas científicas do século XXI. Agora pergunta o leitor:

 

Mas o que é exactamente o bosão de Higgs, e porque razão os físicos de partículas passaram mais de 40 anos a investigar esta partícula?

 

Até à data, a partícula de Higgs era apenas um modelo que apenas fazia sentido na cabeça dos físicos teóricos. De acordo com a teoria expansionista do Universo, todas as partículas que formam os átomos e moléculas assim como toda a matéria que vemos, bem como maioria das forças de atracção/repulsão estavam incluídas no chamado Modelo Padrão da génese do Universo.

 

No entanto, existia uma lacuna evidente na teoria: não era, até à data, possível de explicar de como algumas dessas partículas poderiam adquirir massa. O mecanismo de Higgs foi proposto em 1964 por seis físicos, incluindo o próprio Peter Higgs, com o objectivo de acrescentar uma explicação plausível para esta lacuna.

 

Leitura complementar:  Q&A: The Higgs boson

Autoria e outros dados (tags, etc)

We the People...

John Wolf 4 Jul 12

 

Imaginem se a Declaração de Independência e o "We the People" dessem azo à importância dos letrados, da academia, dos doutores e engenheiros? O que seria de nós? Não teriamos um Dwight, um Jimmy, um Bill, um Barry (de Barack) ou mesmo um Dick...tricky Dick! Não é assim, Dr. Obama?

Autoria e outros dados (tags, etc)

MicroPPP

Jack Soifer 4 Jul 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há décadas, governos, sob influência dos lóbis, contrataram, por PPP´s, obras inúteis ou exageradas. A maioria das autoestradas e Scuts há anos são subutilizadas, comparando com outros países.


Entretanto, investiram mil milhões em obras para universidades, subutilizadas, que poderiam agora ajudar a minorar a depressão em que já estamos desde 2011. Em 01/03/2010, eu disse, no Prós e Contras da RTP, que, se o governo não mudasse o rumo, poderíamos estar numa depressão com duração de uns oito anos. Escrevi então que precisaríamos de uns 160 MM€ para dela sair. É só estudar o que aconteceu em outros países em situação semelhante.

Ao contrário do que a Troika, contra o parecer de muitos nobeis de economia, fez, era necessário gastar mais em muitas pequenas obras. A austeridade seria com o despesismo, funcionários públicos a mais e reformas chorudas.

Milhares de edifícios e instalações públicas poderiam ter micro-PPP com associações ou PME´s locais. Como laboratórios, estufas, salas de universidades, para festa e concerto nos jardins de museus e nas bibliotecas, nos fins de semana.

Um horticultor ou cluster que alugue uma estufa como packing-house irá usá-la mais horas e a tarifa que paga à universidade ajudaria a pagar os elevados salários dos professores.

Quando lecionei na Católica do Rio de Janeiro, a central informática instalada na Engenharia pertencia à IBM, que a usava das 22 às 8h. Lá, a Fundação Oswaldo Cruz vende serviços de biotecnologia para pagar parte do seu pessoal. Nos EUA, a maioria das universidades públicas vende serviços de laboratório.

É também uma forma de os estudantes terem contato com o mundo real.

Autoria e outros dados (tags, etc)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A definição e execução de políticas públicas em democracia consiste num delicado e díficil exercício de análise e ponderação dos vários interesses económicos e sociais em jogo a cada momento e na capacidade de determinar a sua melhor composição da forma que melhor sirva os interesses do maior número possível de cidadãos numa perspetiva de longo prazo, tendo em conta o necessário equlíbrio intergeracional que assegure a perenidade da Nação. Creio que é a resultante expetável deste exercício que convém chamar o superior interesse nacional que concebo, assim, como algo que não é de modo algum um abstrato a sobrepor a um qualquer interesse particular, individual, de classe ou de grupo, nem sequer a uma mera soma aritmética das utilidades de indivíduos, cidadãos em particular, classes ou grupos, nem mesmo de grandezas estatísticas.

 

Assumindo que de um exercício se trata, a definição e execução de políticas públicas em democracia, haverá de fazer-se necessariamente num verdadeiro clima de concertação social, isto é, num ambiente que permita e encoraje ativamente a participação ativa do mais vato número possível de cidadãos, da sociedade civil e suas organizações representativas ou de mediação em tal exercício que só assim poderá atingir plenamente os seus objetivos.

 

Ao agir deste modo, respeitará o decisor e executor político a democracia na sua dupla faceta enquanto sistema produtor de decisões sociais e coletivas participadas de forma aberta e livre pelos cidadão, de modo transparente, claro, monitorizável e susceptível de avaliação e enquanto regime que garante a todos os cidadãos um módico intangível de direitos, liberdades e garantias de caráter “negativo”  que não podem, em caso algum, ser afetadas pelo processo de definição e execução de políticas públicas por mais nobres, benévolos e generosos que sejam os seus fins últimos.

 

Em democracia, a definição e execução de políticas públicas visando o bem comum da generalidade ou da esmagadora maioria dos cidadãos ou o interesse geral da Nação- tal como acima definimos o mesmo, isto é, como uma composição de interesses sociais por natureza divergentes e, por consequência, um bem social contingente, subjetivo, discutível e mutável – obriga o decisor político a uma abordagem gradualista, experimentalista, baseada na tentativa e erro, com base em programas de intervenções pontuais ou de reformas sociais mais vastas mas sempre limitadas, modificáveis e, quando necessário, até mesmo reversíveis, estabelecido tendo em vista objetivos sempre que possível concretos e, na medida do possível, quantificáveis e sempre verificáveis ou mensuráveis, calendarizados, implementados por fases com resultados a obter em cada  uma de tais fases, com distinção entre o curto e o médio e longo prazos. Esta é a essência da abordagem conservadora que se afasta decisivamente da abordagem revolucionária e das grandes roturas sociais preconizadas por visionários que ambicionam tornar-se “arquitetos sociais”, criadores do “homem novo” e “deterministas sociais”.

 

 Os ditos – errónea e enganosamente- “neo-liberais” nada têm de liberais, como vimos no ponto anterior, na medida em que pertencem à família política da Tia TINA. Ao alegar que não existe alternativa às suas políticas negam o método de definir e executar políticas públicas acima descrito. Pior ainda, têm-se condenado e, muitíssimo mais grave, têm condenado o mundo, a esta insanidade ilustrada pela sucessão de crises com cada vez menos intervalos entre si e progressivamente mais longos e virulentas, como acima demonstrámos, ao cumprirem a própria definição da loucura segundo Albert Einstein: andam há 30 anos a realizar as mesmas políticas esperando sempre resultados diferentes.

 

 

Também contrariamente ao que muitos entre eles alegam, não têm o direito de se declarar “neo-conservadores” porque nada têm de conservadores. De novo, porque recusam o método pragmático de definição e execução de políticas sociais e de reformas sociais limitadas, com gradualismo e na base da tentativa e erro que é da essência do pensamento conservador, já que um conservador é alguém que acredita em soluções que resultam, não, evidentemente a qualquer preço, mas justamente, soluções que resultam em melhorias sociais prudentes, cautelosas e essenciais ao progresso social na preservação dos valores, princípios e tradições que fundamentam a necessária estabilidade do quadro da vivência coletiva. A propósito, a opção preferencial pelos mais desfavorecidos, vem para alguns dos conservadores genuínos da sua adesão à doutrina social da Igreja Católica. Para outros, resulta apenas do referido valor básico essencial da estabilidade do quadro da vivência coletiva. Não há registo de nenhuma sociedade em tempo algum que tenha logrado beneficiar de estabilidade mantendo um elevado nível de desigualdade social, de injustiça social e de pobreza extrema. De novo, estas doutrinas verdadeiramente conservadoras distinguem-se com meridiana clareza das proclamações piedosas – se é que as mesmas devem ser tomadas por verdadeiras – dos auto-denominados “conservadores com compaixão”, que não passa de designação alternativa para “neo-conservadores”.  

 

A compaixão, quando verdadeiramente experienciada, é um poderoso e nobre sentimento capaz de conduzir a atos altruístas e de amor ao próximo. Mas a compaixão não é valor político, pertencendo, quanto muito, à categoria dos valores sentimentais e ou morais. Pode, pois, afirmar-se que um conservador terá opu não compaixão como um social-democrata, um comunista, um socialista ou até mesmo, embora neste caso quiçá mais raramente, até um nazi poderá ser um nazi com compaixão. Assim, não existe qualquer conceito político de “conservadorismo compassivo”, pelo que o termo é pura falácia.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Obrigado, Corcubiom!

Mendo Henriques 4 Jul 12

 


Corcubiom é o primeiro concelho da Galiza que tem web em galego-português. A página oficial afirma que o idioma comum de Rosalia de Castro e de Camões é "o melhor meio para comunicar entre nós e com os mais de 223 (milhões) milhons de falantes de galego-português espalhados por quatro continentes". Como eles dizem e muito bem, "A realidade é teimosa!"

Autoria e outros dados (tags, etc)

Música que Pica #17

Faust Von Goethe 4 Jul 12



"Smells like teen spirit", um cover dos Nirvana interpretado pela Franco-Israelita Yael Naïm. Enjoy it

Autoria e outros dados (tags, etc)

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds