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Blogosfera que Pica
Jack Soifer 20 Jul 12
Num artigo da "Revista da Marinha", Luís C. Silva, co-autor do livro "Transportes", aponta para a brutal dependência que temos dos combustíveis importados e ainda o desperdício nos equipamentos, processos industriais, etc.
Noutros países, até no Brasil, há 35 anos, o governo estabeleceu uma matriz energética na qual, para cada uso, tem incentivos, controlos ou taxas para fazer a empresa ou o consumidor otimizar os recursos locais. Luís C. Silva diz que os transportes são o nosso principal problema energético.
Há 40 anos, em todos os países civilizados, o transporte coletivo público é eficiente e está com empresas públicas, controladas pelo Tribunal de Contas ou por uma comissão de utentes, não politizada. No Norte da Europa, há taxas extra para o grande consumidor de energia que não utilize as novas técnicas, investimento que este, mas não as famílias, pode suportar.
Luís C. Silva recomenda o que há séculos se faz nestes países: desinvestir em estradas e apostar em vias fluviais, caminhos de ferro e tram-train(como os comboios usados no metro do Porto, por exemplo). Países como a Alemanha, Holanda, Suécia e França não teriam a riqueza de hoje se não fosse, há 200 anos, continuamente transformar rios em vias navegáveis, modernizando e expandindo as CP´s deles.
Com canalização e controlo, o Douro, Dão, Tejo e Guadiana poderiam transportar o que hoje vai por estradas, pela metade do custo. As nossas composições, balsas e patrulhas estão ultrapassadas.
Muito do nosso pescado é captado de forma ilegal; mil milhões em cigarros e drogas entram pelas praias. A Suécia está a construir cinco patrulhas de guarda costeira com três motores de 790 Hp cada, com tecnologia IPS, na qual as hélices à frente do motor puxam, não empurram o barco, o que o torna mais silencioso e economiza 30% do diesel.
Mendo Henriques 20 Jul 12
As centrais sindicais e 20 organizações convocaram as populações do reino de Espanha para manifestações em 80 cidades, de protesto contra os cortes sociais e salariais e a política do governo PP de Rajoy. Os cortes envolvem a subida do IVA, o fim do subsídio de Natal de 2012 aos funcionários públicos, na sequência do pedido do governo do PP de apoio à banca espanhola no montante de 100 mil milhões de euros. Nos mercados financeiros, os juros da dívida pública de Espanha no mercado primário ultrapassaram hoje os 7%. Para Outubro os estudantes convocaram uma greve geral de três dias. Mesmo sem resgate ainda oficial, a Espanha entrou definitivamente no clube PIGS, como lhe chama a Europa do norte.
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