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O Ouriço

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A troca de farpas, galhardetes e homenagens a propósito da partida quase simultânea de José Hermano Saraiva e Helena Cidade Moura é a prova de que Portugal ainda se encontra na infância da Democracia. Os rancores ideológicos foram acordados pelas mortes, pela memória e esquecimento, pela aclamação e pelas medalhas por entregar. E o povo, residente na confusão, alimenta-se das sobras da repressão e da alfabetização. Mas parece ter sido tudo em vão. De que vale uma revolução e saber ler, se algo mais premente foi esquecido? O sentido ético que deve transcender a cor política. Os doutos intérpretes da verdade, (vulgo intelectuais) encandeados pelas suas razões não conseguem ver o país real. Quer queiram quer não. São todos filhos de José e Helena. É essa a árvore genealógica com que têm de lidar. A macã que têm de roer. Uma novela de mártires e vilões.

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