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O Ouriço

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5 de outubro, sempre

Francisco Cunha Rêgo 5 Out 12

Tinha de escrever hoje ao ver duas mulheres romperem a entrada vedada à Res Publica no dia da República, mas também do Tratado de Zamora que deu origem formal ao que hoje é Portugal. E as palavras que elas disseram (uma a cantar Firmeza, de Lopes Graça)!? Tudo isto se passou na sede do poder político da capital de Portugal. Ninguém de bom senso politico repulsa a Res Publica, quer se diga monárquico ou republicano. Mas aconteceu por parte das figuras máximas da República! Um muito mau sinal! E no Páteo da Galé!
Mais do que o ridículo da bandeira, que a todos envergonhou, ou a não abertura habitual do Palácio de Belém ao publico nestes dia, ou as declarações dos poucos que ligam a esta República, mas a quem apenas ouvimos críticas sofridas.
Deu também para perceber que se iniciaram movimentos, na rua e nos circulos de ativistas políticos, que trarão novidades ao cenário atual.
Na política ativa e no poder, observa-se o avanço de António Costa (para futuro PM ou PR?). O recuo de Paulo Portas (para fora deste governo?). O avanço de marchas de pessoas, da CGTP ou de nenhuma organização politico-sindical específica, (para derrubar o governo ou esta política?). As perguntas que importa responder: Passos irá demitir-se quando? Quem virá depois? E para fazer o quê? Senão, que remodelação será possível ter significado se não alterar este rumo, estes cortes? Estamos a pagar por nós e pelos grandes embustes: BPN, PPP, confisco de reformas, falta de liquidez para empresas viáveis, boas...Até quando?

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O Heliocentrismo da República

Faust Von Goethe 5 Out 12

  • para haver Terceira República é preciso que tenha existido uma Segunda e uma Primeira;
  • para haver uma República é necessário que sejamos um país independente (humm... pois... independente no sentido de... independente... não no sentido financeiro porque nós temos a Troika, nem no sentido político porque nós temos Bruxelas, mas... quer dizer... cough cough, esqueçam, I digress.);

Fonte: Antero Neves em Caleidoscópio.

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Qual a semelhança entre um stand automóvel e a República? O excesso de oferta. No primeiro caso de carros e no segundo de políticos. A qualidade dos mesmos é outra questão. Se auditarmos a República Portuguesa desde a sua "implementação" e fizermos algumas contas de somar, facilmente chegamos à conclusão que os últimos cento e tal anos foram profícuos na produção de políticos. A torto e a direito, à esquerda e à direita, em regime autoritário ou em dieta democrática, os políticos nasceram como cogumelos depois de uma enxurrada. Falamos de largos milhares de aspirantes a lugares tenente que na sua caminhada foram largando detritos, causando danos. O mercado de políticos é uma coisa curiosa. A moeda de troca mais corrente é a promessa a fundo perdido; a venda do defeito com garantia de quatro anos de mandato. Uma feira de usados que não conhece a sua origem, não distingue o novo do povo, a bronca do branqueamento da verdade. E já são tantos a vender, e ninguém quer fiar. A República revela assim a sua longevidade, a sua natureza anónima, uma condição propícia para sacudir a água do capote, passar a responsabilidade, no içar ou lixar da bandeira.  

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III República às avessas

Mendo Henriques 5 Out 12

 

Bom dia da Independência de Portugal ! Para quem acredita em símbolos, a III República acabou. Mas não esquecer que só acaba aquilo que é substituído!

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