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Blogosfera que Pica
Mendo Henriques 16 Out 12
A Universidade de Coimbra (UC) acaba de lançar um novo site que visa divulgar a investigação científica realizada nos países que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Designada por UC Digitalis, a nova plataforma resulta de um trabalho desenvolvido por 12 técnicos e especialistas da UC ao longo de um ano, estando asse
John Wolf 16 Out 12
Deixem-se de rodeios, consensos e rupturas. O país com que deparamos é um "Estado" de emergência. Chegou o momento de passar à acção, ao resgate interno, ao salvamento da população que está a desfalecer. Os partidos políticos e os seus agentes podem ir para o raio que os parta. Uma cambada de idiotas, de Fazendas a Passos, Portas a Seguros, das Ilhas ao Continente, ao Velho Continente. Será que ainda não perceberam quão grave é a situação? Onde está o plano do INES? Intuito Nacional de Emergência Social? Em vez de levarem o povo à TV, à Roda da Sorte - os autarcas (outra espécie de inúteis) que se sirvam dessas camionetas para levar o folclore para os campos. Inscrevam-se os desamparados e desempregados. Cultivem-se os terrenos baldios. Nomeiem-se lideres de campanha agrícola e pastores. Regresse-se ao sector primário. E se não puderem pagar um salário em euros ou escudos, que paguem em géneros alimentares - os legumes e a fruta, colhidos da terra ou a carne de um abate artesanal. Quanto aos outros, os que "servem" e não produzem, que ofereçam os seus préstimos a troco de créditos que possam ser contabilizados para um futuro mais risonho, em sede de IRS ou Segurança Social. O grande problema que se nos apresenta, tem a ver com o fraco nível intelectual dos governantes e legisladores. Uma bancada incapaz de pensar (sozinho ou em conjunto). Um lote que apenas entende os paramêtros caducos de uma doutrina falida. A política já não é o que era. Os políticos, já sabemos, têm os dias contados. Falharam e voltarão a falhar. Chegou o momento do humanismo e a criatividade se encontrarem para gizar uma grande estratégia de inclusão e partilha. Já chega. Não ha remodelação que dê a volta ao texto. Vamos cair e a seguir levantar-nos-emos.
John Wolf 16 Out 12
Faust Von Goethe 15 Out 12
5 Outubro 1910
5 Outubro 2012 (nos paços do concelho da CML)
15 Outubro 2012 (o Cerco ao Parlamento)
Mendo Henriques 14 Out 12
Mendo Henriques 13 Out 12
Ainda não tive a oportunidade de estudar a decisão alemã de descontinuar o uso de reatores nucleares para a geração de energia ..Ando à espera de inspiração para falar sobre este assunto. Mas não posso deixar de chamar a atenção para Helen Caldicott. Domina todos os aspetos do que a tecnologia nuclear pode fazer e já fez à humanidade. Creio que, pela primeira vez alguém me convenceu de que, parafraseando Albert Einstein, a fissão nuclear não é uma boa maneira de aquecer água. O governo alemão deve estar certo; parar imediatamente todos os subsídios para a fissão, fechar todos os reatores nucleares, acabar com as armas nucleares. Antes disso, não dormireos sossegado. Helen Caldicott já foi candidata a Prémio Nobel da paz. Talvez para o ano.
John Wolf 12 Out 12
Francisco Assis traiu a mística do seu nome - a origem abastada convertida a humilde servidor. Segundo reza a história, São Francisco de Assis era filho de um rico mercador de têxteis no final do século XII (d.C.), e após regressar da guerra em 1204, o homem, nascido com o nome Giovanni Francesco di Bernardone, decide abdicar de uma vida airosa, descer do seu cavalo altivo e espalhar o bem pelos indigentes do mundo. Uma decisão altruista que tem servido como referência inabalável de valores. Um legado destes não é para qualquer um. Assim não entendeu o deputado Francisco Assis, ex-prospectivo-lider-partidário-quiçá-primeiro-ministro. O político portou-se com uma menina mimada, uma CLIOpatra com uma noção muito distorcida do valor humano, do mérito independente da vergonha que deveria ter na cara. Estes são os administradores que utilizam palavras vulgares, mas que ofendem de um modo incisivo. O que este senhor disse eterniza a problemática da diferenciação social que se faz sentir no país, o vincado por classes, a presunção de ser melhor do que o próximo. Isto é grave, mas condiz na perfeição com as infracções cometidas na estrada política por agentes desprovidos de sentido de missão, a ética que deve abraçar as consternações de um povo flagelado pela situação presente. Que mais posso dizer? Tenho carta de condução e há uma linha contínua que não deve ser transposta.
Jack Soifer 12 Out 12
O site science@nasa tem bons relatórios. Em março, alertou para os efeitos das explosões solares, que nos trariam seca e calor. O ciclo de explosões aumentará e atingirá o máximo no 2.º trimestre de 2013. Mas há o lado positivo: aproveitar a energia maior ali gerada. Com mais vento e intensidade solar, quem tiver eólicas e paineis fotovoltaicos vai ganhar.
Há uns cinco anos, quando se autorizou a microgeração nas casas, a EDP contratou um péssimo serviço de registo que travou 300 mil interessados em produzir. Agora, quando já não há apoios, o registo é mais fácil.
Felizmente já começa a chegar ao mercado a moderna tecnologia fotovoltaica, muito mais barata, a PEME. Ao considerar que devemos reduzir as importações e que temos no país dezenas de indústrias que a poderiam usar, talvez seja hora de voltarem os apoios de então, por dois anos. Basta aumentar o imposto sobre combustíveis fósseis, como já se faz no Norte da Europa, para financiar esta substituição.
Com as grandes alterações na UE esperadas após a vitória de Hollande e a derrota de Merkel nas respetivas eleições, é provável que esta proposta seja bem vista pela Troika.
Para reduzir os desperdícios de energia, precisamos de um programa semelhante ao dos países do norte da Europa, no qual aumenta de forma exponencial o custo do Kwh consoante o consumo. Pois para os grandes consumidores, como indústias, centros comerciais, etc, compensa instalar sistemas alternativos. Se não o fazem, é porque agora pagam pouco, e assim podem desperdiçar.
John Wolf 11 Out 12
Em 1887 Friedrich Nietzsche foi ainda mais longe que Adam Smith. Na obra Sobre a Genealogia da Moral, afirma que o acto simultâneo de compra e venda precede qualquer outro modo de relação humana. O "diálogo" mais antigo, no seu entender, seria aquele havido entre um devedor e o credor. Nesse confronto, a unidade de medida seria o próprio sujeito colocado em crispação com outro indivíduo. A fixação do valor tornou-se assim uma obsessão psico-material, transversal a todos os períodos históricos, porventura desde a primeira macã, a dentada inaugural. No fundo trata-se de um processo de introspecção, a descida às profundezas, à mina do nosso espírito, uma viagem de valor incalculável e receitas parcas. E eis que nos encontramos nessa malha crítica. Na tabela que pretende estabelecer a hierarquia de valor que não corresponde necessariamente ao intrínseco, ao perdão. A culpa, resultante da tempestuosidade da relação entre credor e devedor, também não cai em saco roto. Em língua Alemã - Geld (dinheiro) - aproxima-se de Guilt (culpa) e Schuld significa simultaneamente dívida e culpa. Por conseguinte, já que invocamos o pecado, a única agência de rating habilitada para anular a dívida será a entidade divina. E poderemos perguntar: será que os sacrificios de hoje resultarão numa nova doutrina menos calva e mais Calvinista? Ou continuaremos a eternizar a distância entre a posse e os bens materiais, o bem maternal?...
Mendo Henriques 11 Out 12
Não, não é o Skip ... É o Skop, uma das grandes pinturas com que Emilia Nadal iniciou a crítica do consumismo e da propaganda política no tempo do Salazarismo. Agora, 40 anos depois, o brainwash neo liberal e a tortura dos números dão vida nova a esta obra antecipadora do detergente ideológico
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