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Blogosfera que Pica
Jack Soifer 13 Nov 12
Temos ótimo solo, ótima costa. Como exportar mais? Muitos dizem que os espanhóis levam o nosso peixe. Esse problema com vizinhos ocorre em todo o mundo.
Sardinha, salmão, muitos peixes têm ómega 3, uma substância importante para o organismo, em especial para a população idosa, que está a aumentar muito. Peixe não engorda, não leva vacinas nem químicos para crescer, nem come rações estranhas. É uma ótima proteína animal; filetado e defumado vale muito mais. Japoneses e chineses são saudáveis por comer peixe. O aumento dos rebanhos bovino e caprino mundial não chega. Para evitar o porco, a procura do pescado aumenta.
Os mariscos também são nutritivos e sabem bem. Tal como no Mediterrâneo, a poluição aumenta na maioria dos mares. As costas limpas do Atlântico têm um potencial invejável. Temos água e clima ideais para cultivar uma grande variedade de algas comestíveis e para a indústria. O ágar-ágar torna-se um espessante para as indústrias alimentar, farmacêutica e cosmética. De algumas espécies, extraem-se substâncias caras para fármacos. Como a porphyra umbilicalis e a glariaria vemeculosa, que servem para fluidificar o sangue e reduzir o colesterol. O Chile produ-las para alimentar o seu povo e, recorrendo à tecnologia, exporta substâncias e lucra. Chile, China e EUA são alguns dos países que aproveitam a costa e os rios. O Guadiana, p.ex, tem potencial para o camarão. O alto Tua e o Tâmega para salmão. A costa e as rias para tudo, até lagosta e pérola.
Devemos organizar a produção e certificar a exportação. Há muito, Ernâni Lopes propagava o cluster do mar. Tudo isto cria emprego, sedentariza o homem na aldeia, aproveita recursos e gera exportação.
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