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Blogosfera que Pica
José Ferraz Alves 22 Jan 13
Artur de Oliveira 22 Jan 13
A equipa do Ouriço dá as boas vindas a Joaquim Pinto, doutorado em filosofia e que vai em breve lançar um livro sobre pedagogia segundo Ortega y Gasset, José Carlos Ferraz Alves, economista da Cidade Invicta, especialista e docente em Empreendedorismo Social com larga experiência na banca, que tem por vezes comentado a actualidade económica no Porto Canal e last but not least João Pinto, um jovem pai, corretor financeiro e empresário com uma grande experiência nos mercados financeiros, actualmente colabora com players do ramo como a Fincor e com a empresa de capital de risco Patris, SA.
Jack Soifer 22 Jan 13
Há mais de dez anos, quando a economia de Portugal estava boa, já faltava um PIT, Plano Integrado de Transportes, com apoios da UE, para gerar trabalho no país. O aqui sugerido é faseado, ao considerar a nossa actual realidade.
Nos últimos 20 anos tem havido desperdício de meios, energia, o uso de tecnologia ultrapassada, falta de articulação e integração dos diversos meios de transporte, contratos de PPP criticados pelo Tribunal de Contas ,enfim, parece faltar um PIT de longo prazo, que se sobreponha a transitórias influências políticas.
Se o Conselho Superior de Obras Públicas do Ministério das Obras Públicas não tivesse sido extinto e com o poder que os seus congéneres têm em outros países, teria minimizado as falhas no planeamento e na execução de obras para uma logística lógica e económica.
Ele deve ser reactivado, com engenheiros e experts não só portugueses, mas também com os que detêm tecnologias e os que estudam as expectativas dos utentes. Nele não deve estar quem já mostrou simpatias políticas; deve ser claramente supra-partidário. Nem quem tenha defendido os projectos ou as PPP chumbados na AR ou criticados pelo Tribunal de Contas.
Artur de Oliveira 22 Jan 13
O mundo ocidental está infectado com o vírus do neoliberalismo, teoria que como é obvio nos trouxe os dissabores e problemas que enfrentamos (não todos mas muitos deles, certamente). E apesar da cegueira conveniente, até a troika reconhece hoje que sem produção, sem que o país cresça, não pode haver prosperidade económica, consumo e receita. Mas é ainda preciso que tal lapalissada fique clara para todos… e a UE parece mais neoliberal que o FMI.
Jack Soifer 21 Jan 13
Nos seminários da CCDR em Faro que assisti, ficou claro que se fala muito e pouco se faz de inovação. Uma das razões é a limitada divulgação das boas práticas no exterior com resultados para os agentes económicos do trade. A outra é a estrutura arcaica de uma empresa pública central que gasta muito em acções inúteis. E regiões de turismo onde dominam os construtores e os políticos e não os mais importantes do turismo, as PME que garantem o bom atendimento e inovam.
Fala-se de informática em inovação, mas esta apenas a facilita. É vital conhecer o sonho implícito de um turista quando ele procura informação ou faz uma reserva. Isto implica interactividade onde se mede os nanosegundos em que ele permanece em cada slide do portal, quais as preferências de cada clique, e muito mais. Cada slide é feito no mais moderno neuromarketing para, consoante os primeiros cliques, levar-nos a conhecer as preferências de cor, imagem, movimento, palavra, ritmo, linguagem, tonalidade sonora, e muito mais.
O marketing individualizado, para optimizar a recepção do turista e surpreendê-lo, só pode ser feito por uma equipa multidisciplinar, não basta um webdesigner e um marketeiro. Ritmo, retenção, emoção, tudo deve levar o interessado a informar-nos sobre o seu íntimo e só depois confirmar a reserva e pagar. Pois o que o turista deseja é ser tratado pelo seu nome, realizar um sonho, ter as suas expectativas superadas. Temos que oferecer o que ele quer e não impor o que pensamos que ele quer.
Este mix de ciência e arte em turismo não está nos burocratas que falam de inovação e têm euros, nem nos boys metidos no turismo. É para quem já foi guia, vendeu vinho no restaurante gourmet, ajudou uma idosa com a mala e um jovem gay a voltar ao hotel. Numa estrutura big enough to cope, small enough to care.
Artur de Oliveira 21 Jan 13
Acredito que um rei pode sair mais barato ao povo português do que qualquer presidente que possamos vir a ter; acredito que a sua isenção e imparcialidade podem ser essenciais para a boa governação da res publica; acredito que o peso histórico da sua origem é ligação directa à raiz, à génese do ser português. E para um rei regressar ao poder, em Portugal, precisamos de pensar e agir em conjunto, como povo e como nação, contra os lobbys e interesses instalados das oligarquias internas e externas que subjugaram o nosso país. Esta aliança entre a Coroa e o povo não é recente. Era assim em Portugal antes de 1910. E é este, a meu ver, o caminho para se tentar dar um rumo alternativo a Portugal, que o ponha a salvo de novas tormentas.
Artur de Oliveira 20 Jan 13
Acredito que uma forma de regime monárquica pode ainda dar um importante contributo à nação. É uma crença que trago dentro de mim e que tento que se baseie em bases sólidas, lógicas e racionais. Como consequência, acredito que todas as forças políticas são indispensáveis à nação e a esse esforço de reavaliação de Portugal, que seria uma mudança de regime neste momento.
A Democracia baseia-se na tolerância e eu, apesar de não ser perfeito como ninguém é, tento aprender todos os dias, tento basear a minha vida nesses sãos princípios, uns dias melhor… outros pior. Mas é com base nessa tolerância que considero, como disse, que todas as forças políticas serão essenciais para restaurar a monarquia, um dia, sejam elas as radicais ou as moderadas, as mais conservadoras ou as liberais e até mesmo as assumidamente republicanas.
Artur de Oliveira 19 Jan 13
Sinto-me revoltado perante toda a austeridade e desigualdade social que vejo à minha volta todos os dias. Mas a minha revolta não é igual àquela que é pregada pelas “extremas” (direita e esquerda, conforme, mas quase indo dar ao mesmo). Essas, são as mais oportunistas, e têm particular prazer em apontar o eminente colapso desta espécie de pseudo-democracia em que vivemos como se fosse prova cabal da veracidade das suas ideias totalitárias.
Este estado tão negro de coisas faz com que seja urgente fazer um esforço de união nacional e de procura de soluções para Portugal. É necessário abandonar de vez a política de brandos costumes que nos caracteriza há tantos e tantos anos. É pena ver um povo com um passado tão heroico quanto o nosso estar sujeito aos vilipêndios e humilhações que temos vindo a ver acontecer.
Considero que as manifestações que temos assistido, ao longo dos últimos 6 meses, são muito importantes e revelam que a cidadania pura, sem mediação partidária ou política, está a dar os primeiros passos em Portugal. Contudo, é ainda preciso, para que esta cidadania ganhe mais força, vencer obstáculos e o poderoso lobby partidário através de acções concretas, seja na rua, seja nas redes sociais, na blogosfera ou em outros campos de actuação, o que constitui, só por si, um desafio considerável.
Artur de Oliveira 18 Jan 13
Passos Coelho disse que "ninguém aconselhou ninguém a emigrar". Presumo então que quem disse em Dezembro de 2011 para os professores emigrarem foi um clone maligno do primeiro ministro implantado por uma conspiração com aliens á mistura a la x-files...
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