Artur de Oliveira 14 Fev 13
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José Ferraz Alves 14 Fev 13
Distribuir lucros nos salários não afecta a competitividade empresarial, porque são os resultados dessa actividade, e alimenta a procura interna, necessária para as próprias empresas.
Benefícios fiscais a esta dedução têm melhores efeitos sobre o emprego, do que as previstas deduções de IRC.
Haja coragem para inovar.
José Ferraz Alves
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José Ferraz Alves 14 Fev 13
i. A principal razão para o desemprego é precisamente o baixo salário que se pratica, que desincentiva ao trabalho, dado as deslocações e a família terem custos a descontar; que impedem o funcionamento de qualquer política social de incentivo ao trabalho; que deixam de gerar procura interna e cobrança de impostos.
Há que apostar no crescimento dos rendimentos, não digo salários, para não colocar em causa a dita “competitividade”.
ii. A segunda, a exclusiva aposta no “exportar e internacionalização”, que é uma estratégia nunca questionada. Exportar origina a concentração de dinheiro nos empresários e no exterior. Internacionalizar criar emprego fora do país.
A política de internacionalização, financiada por dinheiro português que cria emprego noutros países, e as exportações, que revertem para as contas dos empresários na Suíça, são erros.
É o mercado interno que interessa ao desenvolvimento.
iv. Terceiro, que os novos empregos numa economia globalizada exigem uma classe média com poder de compra, interna ou importada: geriatria, saúde, artes, cultura, funções sociais e educativas, turismo.
v. Quarto, a inexistência de uma prática de meritocracia e a penalização, por condenação, dos empreendedores.
vi. Quinto, a aposta nas empresas em vez da aposta nos trabalhadores. À baixa de IRC são preferíveis as deduções fiscais à distribuição de lucros nos salários.
vi. Sexto, o mito do grande, da concentração e das economias de escala.
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