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O Ouriço

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Fundo de Desendividamento

José Ferraz Alves 28 Fev 13

Porque chega de suicídios por questões financeiras!

Porque tira processos que entopem tribunais, porque permite o cumprimento de forma equilibrada!

Há 600 mil endividados registados pela DECO.

O mecanismo associado a prestação de créditos pessoais de curto prazo está errado e perverso.

Este é o maior problema e não tanto a taxa de juro, como se tem feito crer.

 

"Uma pessoa tem um rendimento mensal de 900 euros e uma dívida de 9 mil euros. Situação muito comum.

Como tem de pagar 2,5% de capital, mensalmente, e para uma taxa média de 35%, necessita de 225 euros para o capital e 262,5 de juros = 487,5. Fica com um rendimento líquido de 412,5.

O que faz, geralmente? Endivida-se em mais 250 euros, todos os meses, para ficar com um rendimento de 662,5.

Passam 10 anos, e a dívida é maior. Surge o desalento e a tristeza."

 

Se reestruturados os financiamentos, para um pagamento a 10 anos e a mesma taxa de juro de 35%, a prestação mensal total será de 271,5 euros, o que lhe dá um rendimento líquido de 628,5 sem se endividar de forma crescente.

 

Agora, imaginemos uma taxa equilibrada, de 8%. A prestação mensal será de 109 euros e o rendimento líquido de 701 euros.

 

Mais rendimento para consumo, para fomentar o investimento das empresas, para criar o emprego de proximidade, que é o que mais tem sofrido.

 

Multiplicando pelos 600 mil este acréscimo de rendimento mensal de 378,5 euros (487,5 – 109), há mais 2,7 mil milhões de euros de crescimento do consumo (1,8% PIB) e mais 627 milhões de IVA, que poderia reduzir ao da restauração. Depois, o dinheiro multiplica-se por patamares de circulação entre pessoas.

 

Nem é preciso dinheiro. Basta reestruturar. Ou que uma Instituição assuma este processo, pagando às outras e tomando novos clientes. Garantido pelos Fundos da Troika, que assim capitalizavam de facto os Bancos, porque actuariam sobre os seus clientes.

 

É um bom negócio para todos. O primeiro Banco recebe o seu crédito. Não há processos em tribunal. A esperança e o cumprimento aumentam. A vida tem de ser mesmo um sacrifício e uma tristeza? Eu entendo que não.

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A revolução certa

José Ferraz Alves 28 Fev 13

A iniciativa da DECO www.paguemenosluz.pt vai no sentido de redução de abusos monopolistas e do que tenho escrito sobre políticas para aumento do rendimento disponível.
É louvável, aconselho a aderirem e pode ter mais consequências para o bem-estar de todos, do que muitos dos protestos que por aí andam. Isto si, é o ponto onde as revoluções devem tocar, os ganhos financeiros dos instalados com pobreza dos outros.

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Distribuição de Renda

José Ferraz Alves 28 Fev 13

Concordo com medidas para reduzir a despesa do Estado, se a isso inerente a possibilidade de exigência às famílias de menores contribuições fiscais.
Não sou a favor de redução de salários e de pensões de valor inferior a 2 mil euros. Esses são os que geram a procura, que promove o investimento e emprego, e mais receitas para o Estado.
Sou a favor do aumento do rendimento disponível. Isso não passa por maiores despesas do Estado ou das Empresas, mas por políticas de distribuição de rendimento.
Quais?
Que milagre é este de aumentar o rendimento sem aumentar salários e pensões?
Já escrevi mais de 50 vezes.
Reduzindo o que se paga com serviços essenciais que se têm comportado como monopolistas de lucros supranormais: Banca, daí o Fundo de Desendividamento crucial para 600 mil famílias e para aumentar o rendimento disponível em 3 mil milhões de euros e IVA em 700 milhões de euros - baixando por aqui na restauração -, energia, combustíveis, portagens, comunicações.
Depois, dar benefícios fiscais à distribuição de lucros nos salários.
Não há outra forma.
Insisto, mais um dia, mais uma vez. O dinheiro tem de estar melhor distribuídos. Estes são mecanismos políticos para isso.
O ponto de partida sem o qual nada produzirá efeitos.
José Ferraz Alves

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Divida alemã ou memória de peixe

Artur de Oliveira 28 Fev 13








Hoje fazem 60 anos desde que Espanha, Irlanda e,por incrível que pareça aos meninos neoliberais, Grécia perdoaram 50% da divida alemã... Sra. Merkel, vá estudar história...

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