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O Ouriço

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Psicose Pós-Sócratica

John Wolf 28 Mar 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Começo seriamente a pensar que Portugal deseja sofrer. Quase não tenho dúvidas que Portugal tem o que merece. No rescaldo de um programa de televisão que ontem não vi, e das palavras discorridas por um senhor que não escutei, mas baseando-me na vox populi das redes sociais, posso concluir que este país está condenado. Está arrumado por não ter meios intelectuais para realizar a destrinça entre a arte de ludubriar e o valor substantivo das acções e palavras. O país parece cair que nem um patinho na sedução gasta de um vendedor de banha da cobra. Uma pessoa desprovido de nojo, das sensações que equipam os homens sensatos, uma condição simultaneamente profunda e cutânea a que chamamos consciência e que torna, os convictos caídos em si, caídos em desgraça - humildes e arrependidos. Chamemos-lhe "ser cristão", se quiserem. Nem a matriz católica do país parece servir para actos de constrição. Em vez disso temos erva daninha que cresce em redor do templo, da reserva. Apenas os indivíduos dotados de um super-ego podem atropelar sem hesitações os direitos dos outros, e julgarem-se os primeiros mesmo que já estejam derrotados. Parece que Portugal sofre de uma doença regressiva, uma especie de Alzheimer político e selectivo que oblitera o percurso negativo de um homem e que elogia a capacidade para arranhar quem quer se lhe atravesse pelo caminho. O regresso às cavernas parece um dado adquirido - quando a população aplaude o espernear de um bicho ferido. O desempenho instantâneo e brutal tomou conta do país político. Os ganchos e os socos dados por cima e por baixo. Assistimos à potência hiper-ventilada de faladores desprovidos de ética, que demonstram os seus talentos em duelos absurdos, em concursos para ver quem consegue botar-abaixo mais vómitos, e ainda maiores indisposições. Os assistentes são como claques de mentecaptos que anulam a grande obra humana. O país requer urgentemente um movimento sem face, sem aparência, sem hábitos ou vestimentas. Os intelectuais que invocam a liberdade de expressão e a Democracia, podem também invocar outras emendas que não a quinta, para salvar o país. A esquerda caviar ou a direita esclarecida, culpadas por esta transmissão televisiva e igual número de eleições, pode sair do seu falso exílio, o paradigma de cocktails e cultura onde discutem justiça social en passant, em redor de uma mesa de politicamente correctos. E essa corja que diz que nada tem a ver com o estado em que se encontra o país, também tem um pouco do DNA do mesmo embuste. O desejo de uma vida glamour, de privilégio, de sobranceria intelectual, de Paris. O que se nos apresenta é um caso de psicose colectiva, um comportamento desviante praticado por uma larga maioria televisiva pouco interessada em política, mas muito dada a novelas. Estou raivoso, sim senhor.

 

(publicado em primeira mão no blog Estado Sentido)

 

http://estadosentido.blogs.sapo.pt/2675119.html

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Não sou a favor desse senhor ser comentador da RTP(mesmo que não custe nada aos contribuintes), mas sempre quero vêr na entrevista de hoje quais serão as desculpas que esse senhor vai arranjar para justificar as PPP´s, as más informações prestadas á Troika aquando da elaboração do Memorando, entre outras coisas. Também quero vêr se a memória dos portugueses é boa ou não...

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O FMI e a Contabilidade

Jack Soifer 26 Mar 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esta crise veio também pelo parco controlo da contabilidade de alguns grandes fundos. O Tribunal de Contas às vezes aponta deficiências às contas públicas. O próprio PIB é um engodo, pois custos que deveriam entrar como um mal, entram como bem. Como os de saúde; quanto mais doentes estivermos e mais caros os remédios, melhor o País?!

 

Mas também há empresas com contabilidade deficiente. É difícil um profissional insurgir-se contra quem lhe paga o salário ou avença. É o “faz o que eu quero, porque sou eu quem te paga”. O contabilista tem família e contas para saldar, precisa do trabalho.

 

Onde está o estatuto dos técnicos oficiais de contas arrojado, com uma imagem de profissionalismo e independência? Só assim poderemos relatar a real posição financeira e o desempenho de uma entidade. Criar um mecanismo de defesa dos contabilistas, na ordem dos TOC e na administração fiscal, para que estes possam denunciar situações de ilegalidade e risco, sem serem penalizados.

 

Com o Sistema de Normalização Contabilística foi desenvolvido o antigo anexo ao balanço e à demonstração de resultados. Dizem os teóricos que é uma ferramenta importante para os contabilistas, porque podem detalhar a opinião sobre as rubricas do balanço e dos resultados. Mas o anexo só serve para cumprir uma exigência legal. Consta da Informação Empresarial Simplificada, que é apenas informação para o INE e serve a métricas estatísticas. É pena que esta ferramenta não tenha força legal.

 

O FMI poderá exigir maior rigor na contabilidade pública, nas empresas públicas, até na banca. Um contabilista habituado ao rigor norte-europeu poderá lucrar aqui ainda em 2013.

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Economia vs Economistas

Artur de Oliveira 26 Mar 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"A economia é demasiado importante para ser deixada aos economistas"


Olá, Consciência!, p.291

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Nós e os Governantes

Artur de Oliveira 26 Mar 13

Mudam os governos, mas a troca de lugares entre políticos e empresários em empresas e Assembleia da República continua.

 

A III República dá primazia aos clientelismos á custa da sociedade civil que tem que se sacrificar com o pagamento de cada vez mais impostos enquanto boys & girls vêem os seus rendimentos e feudos intocáveis na administração pública e de certas empresas.

 

 É lamentável que a Troika insista em só querer resultados e austeridade e não veja onde está a raíz do problema...

 

É caso para dizer que o cartel é quem mais ordena.

 

O vídeo que se segue é uma mensagem da sociedade civil aos governantes sobre uma governação ética, pelo bem comum e por Portugal

 

 

 

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Euroausteridade

Artur de Oliveira 24 Mar 13

Quo vadis, Europa?


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Mais emprego!

José Ferraz Alves 24 Mar 13

Uma boa medida para combater o desemprego era impedir acumulação de cargos de Administradores.
Vejam a Casa da Música.
E pedem abraços do povo...daí a burguesia do Porto ter tido necessidade de lançar um candidato.
José Ferraz Alves

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Pode ser que o tiro lhes saia pela culatra...


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Novos programas de debate político II

Artur de Oliveira 23 Mar 13

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A diferença entre a II e III República

Artur de Oliveira 23 Mar 13

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