Parabéns ao Ministro Paulo Macedo por melhor utilizar a capacidade instalada da Saúde e possibilitar a quem trabalha o dia todo, manter a produtividade e consultar-se após o dia laboral!
Espero que o Ministério faça como em outros países, deixe ao critério de cada Região fixar os horários, pois talvez pelo interior distante os pacientes não queiram ser consultados pelas 21h.
Na maioria dos países do Norte da Europa são os blocos operatórios e as centrais de ecografia que trabalham até 22 ou 23h, pois são equipamentos muito caros que devem ser optimizados.
O que se diz entre os médicos é que mais do que horário flexível, o que falta é mais saúde pública, i.e, medidas preventivas, para que o cidadão tenha menos doenças. Na maioria daqueles países há sérias restrições a aditivos aqui usados na indústria alimentar. Lá, algumas substâncias são proibidas, como o adoçante aspartame, que provoca demências mentais. Alem da ênfase na educação, para as crianças beberem sumos de frutas locais em vez de refrigerantes. A publicidade de alimentos é proibida antes das 22h na TV e não há quiosques e nada que os venda a menos de 500m de cada escola. Em quase todos os conselhos a merenda escolar é feita com alimentos naturais, comprados à feira ou aos produtores locais.
O problema dos custos com medicamentos resolve-se como algures: o custo maior está na embalagem e distribuição. É voltar a usar mini-frascos sem cartelas e adquirir os comprimidos de indústrias fora dos cartéis e re-embalar numa PME local. Deixe cada farmácia importar o que desejar (desde que aprovado nalgum país) e em vez de subsidiar as farmácias, subsidie o utente. Assim ele lutará por preços menores.
Bravo Sr.Ministro, é hora do governo voltar a governar.
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José Ferraz Alves 28 Abr 13
Lá voltamos nós :"Ministro da Economia defende rápida descida de IRC para aumentar a competitividade empresarial".
Primeiro, isto é assumir que a competitividade se faz primordialmente pela via dos custos. O que é redutor para a sua visão de País.
Segundo, a esse nível dos custos, quer a electricidade, quer combustíveis, taxas e comissões têm um peso muito superior aos salários, geralmente o visado.
Terceiro, o IRC é apurado depois dos custos. Nada tem a ver com a competitividade mas com o retorno que os investidores pretendam receber líquido.
Então, deveriam dizer, o que não está errado e é importante, que se pretende baixar o IRC para tornar mais atractiva a rentabilidade de quem pretenda investir, não o posicionamento competitivo das empresas face às concorrentes.
José Ferraz Alves
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José Ferraz Alves 25 Abr 13
Fala-se muito da corrupção e dos políticos.
Sou sincero, estou um pouco cansado e não partilho muito deste discurso, por uma razão: desvia dos verdadeiros roubos e da pobreza que se induz à população.
Este roubo é feito por interesses económicos que não são controlados pelos políticos, que mais tarde vão ganhar com esses mesmos interesses.
Por isso falo tanto na necessidade de aumento do rendimento disponível das famílias por controlo político dos monopólios que se criaram.
Aqui está o verdadeiro roubo. Por exemplo, a EDP investiu 4 mil milhões de euros num parque eólico nos EUA. Grandes parangonas e prestígios dos seus líderes. Nos EUA, pagam 40 euros por MWh à EDP Renováveis. Em Portugal, claro, país rico, pagamos 95 euros por MWh. A diferença (95 euros - preço real do MWh) custa a todos nós por ano 750 milhões de euros, que pagamos nas facturas de electricidade através do CIEG.
A muito elogiada política de internacionalização, financiada por recursos financeiros nacionais e criando emprego em países estrangeiros, origina, no caso da EDP Renováveis que apenas 8% da sua facturação é feita em Portugal, quando 50% dos seus proveitos totais são gerados por estes 8%.
Claro que isto não interessa a ninguém. Continuamos a ser desviados de como poderíamos resolver os nossos problemas. E, claro, muitos Opinion-Makers, professores universitários, candidatos de elite às Câmaras Municipais estão nos seus Conselhos Superiores, Estratégicos, de Remunerações. Dá para calar, e o povo livre que jamais será vencido não para passa pensar. Até acha estranho que insista nesta ideia de valor no mercado interno.
José Ferraz Alves
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José Ferraz Alves 19 Abr 13
"Vítor Gaspar, que cita também outros estudos, referiu ainda quais os canais através dos quais a ligação entre dívida e crescimento se processa: um prémio de risco endógeno e a possibilidade de um default de dívida pública, os efeitos da incerteza na inovação e na acumulação de factores, a instabilidade financeira e uma disrupção geral do sistema financeiro e os limites políticos à tributação e a distorção associada à tributação."
... ou seja, tanta sapiência para aumentar IRS, IVA e cortar nos apoios sociais.
Isto só mostra que temos de investir em Educação. Como é que se permite a manutenção deste tipo de pessoas a governar? Isto não é sapiência, é perigo público.
José Ferraz Alves
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José Ferraz Alves 17 Abr 13
"Autonomia regional dos transportes públicos"
Já pensaram na importância que os caminhos de ferro têm para o repovoamento do interior e desenvolvimento mais homogéneo do País?
O despovoamento de Trás-os-Montes e Alto Douro está ligado a uma gestão propositamente má da CP nas suas linhas do Sabor, Corgo, Tâmega e Tua. De gestões por "Google Map". Agora, falta a do Minho e Douro, sendo sempre a mesma estratégia de mau serviço para desincentivar a procura e assim os números justificaram o seu fecho.
O interior norte de Portugal é o meio da Península Ibérica, porta de entrada da AVE vinda de Madrid e do litoral leste espanhol, por Salamanca, Sanábria e Vigo. As nossas linhas apenas têm de estar operacionais e tocarem nestas três portas de entrada.
Por isto,considero que a mais importante causa para a Região e para o MPN - Movimento Pró-Partido Norte, depois de vendido o serviço publico regional do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, está na autonomia publica regional do Porto de Leixões.
A lógica centralista de concentração das Administrações portuárias nacionais vai impedir a opção mais moderna e eficiente de concentração regional dos transportes. Os lucros de Leixões devem ser aplicados na modernização e expansão da ferrovia, para o Aeroporto e para os cruzeiros marítimos, de Leixões pela linha do Douro até Salamanca.
Por uma CP regional e Porto de Leixões numa entidade publica regional de transportes.
José Ferraz Alves
MPN
PS- O Porto de Leixões apresentou em 2011 lucros de 10 milhões de euros.
Isto permite contrair um financiamento até 250 milhões de euros no BEI, a 30 anos, taxa de 3%.
Não há dinheiro para o túnel do Marão, linhas ferroviárias Porto-Braga-Vigo e Douro?
Já viram o erro que foi vender a ANA e o Aeroporto Francisco Sá Carneiro?
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José Ferraz Alves 11 Abr 13
Na sua luta contra a pobreza, após o micro-crédito, Muhammad Yunus lançou as empresas sociais.
Têm regras simples: sustentáveis económico-financeiramente, impossibilidade de distribuir dividendos (apenas remuneração pré-definida dos capitais investidos) e avaliação do mérito económico-social da sua missão. Eu acrescentaria a remuneração dos gestores a partir desta avaliação.
Assim, as empresas retém o valor criado e não o distribuem artificialmente - quase todas as do PSI 20 endividam-se externamente para pagar dividendos - e focam-se em operações e investimentos bem reais.
Em vez de Banco de Fomento, criem um Banco de Fomento Social, e vendam a Caixa Geral de Depósitos. Sempre mantendo-se sustentáveis, meçam o impacto da sua actuação pela criação de emprego, melhoria da Balança Comercial, substituição de importações, Desendividamento das Famílias e pagamento de impostos ao Estado. Vão perceber até que ponto o impedimento de distribuir dividendos é mágico para a sustentabilidade das empresas.
José Ferraz Alves
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Artur de Oliveira 6 Abr 13
Relvas bem andou a bater punho para se licenciar e para chegar a número dois do governo que deu no que deu...
Veremos como se safa o seu anímico embaixador do impulso jovem... Chegara um dia a ministro da economia? Sera melhor sucedido? Nesta republica tudo e possível..
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Artur de Oliveira 6 Abr 13
A aldeia de Monsanto da Beira em Idanha-a-Nova, esta neste momento ameaçada pela construção ilegal de antenas. Estão em risco para alem da propria aldeia, o monumento nacional, o castelo e as muralhas.
Senao preservarmos o que e nosso, o que será de nós como povo?
Peticao online aqui:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N38305
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José Ferraz Alves 6 Abr 13
Já agora, achei espantoso tanto Professor Universitário a deitar as mãos à cabeça sem encontrar alternativas.
Eu sou dos que critico quando vejo alternativas mais justas.
Dos 1.300 milhões de euros que não vão buscar a salários e pensões, pelo menos 40% regressam ao Estado via impostos directos e contribuições sociais.
Sobram 800 milhões de euros.
Só em títulos do BCP, um do PSI20, movimentaram-se 270 milhões de euros na 6af. Considerando 254 dias úteis em 2013, são mais de 60 mil milhões de transacções, em mercado secundário, no ano. Foi o peso que o sector financeiro tem sobre a economia real que esteve na base da crise de 2008. Demora muito a perceber que o infractor tem de ser punido? Basta 1,5% sobre as transacções deste título para ter o remanescente. E há 20 títulos. 0,2% seria mais do que suficiente.
Não me façam rir com a fuga de investidores. Isto é mercado secundário, especulação, jogo de lotaria, cada vez maior.
Na crise de 90 na Suécia, Goran Persson encerrou as Bolsas, para assim proteger as PME's.
E ainda restam as PPP's, os lucros da EDP (mil milhões de euros), PT, Galp, Banca.
Onde está a social democracia?
José Ferraz Alves
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José Ferraz Alves 5 Abr 13
"O programa destina-se aos municípios, empresas municipais e sociedades de reabilitação urbana, será um empréstimo a 30 anos, com dez anos de carência de capital e com uma taxa de juro que actualmente ronda os 3%. Os custos do investimento total de cada intervenção serão financiados em 50%.
Além de reabilitação ou reconstrução de edifícios para rendas apoiadas, o programa possibilita a reabilitação e criação de espaços do domínio municipal para uso público, assim como para edifícios que sirvam para residências de estudantes ou outra utilização em termos públicos".
Continuam a dar apoios às Câmaras municipais e a falhar o tiro. A reabilitação urbana passa directamente pelas pessoas e menos pela intermediação pública.
Em Lisboa há milhares de aprovações de reabilitação paradas por falta de credito aos privados. Dou o meu exemplo, negociei uma renda a 50% do valor do mercado e contraí, como inquilino, credito para as obras de reabilitação. No fim, fiquei a pagar 2/3 da renda que pagava na Prelada.
Esta tendência para o Estado querer mostrar serviço deveria ser substituída por real eficácia. Os Governos tendem a usurpar respostas que são melhor dadas se directamente pelas pessoas.
José Ferraz Alves
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