José Ferraz Alves 2 Mai 13
As expectativas, algo muito pouco quantificável e certamente de outro mundo para a equipa de Victor Gaspar, são o principal indutor das decisões dos agentes económicos, para investir, criar emprego, consumir.
Só assim se entende porque jovens abandonam o conforto do seu lar e famílias e os seus empregos, quando os têm, para ir ganhar o mesmo, em empregos mais exigentes e vida em quartos, noutras cidades europeias.
Porque aqui não têm expectativas de crescer, melhorar, ganhar.
Trocam por uma esperança, que os ilumina perante tantas dificuldades.
... por isso, não entendo um DEO castigador e punitivo.
Não entendo a incapacidade das boas pessoas, e com poder, deste País.
José Ferraz Alves
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José Ferraz Alves 2 Mai 13
" O trabalhador médio alemão não está a ter acesso à extraordinária riqueza criada na Alemanha (por exemplo, através das exportações, de que a Alemanha é a 3.ª maior do Mundo, logo a seguir aos Estados Unidos e China). Ou seja, a riqueza do trabalho alemão fica essencialmente nos acionistas, proprietários das empresas e na despesa do próprio Estado."
O que vou alertando. A riqueza não chega às pessoas. As exportações, financiadas internamente, vão parar às contas dos accionistas nos paraísos fiscais. É uma ilusão que vimos alimentando.
A solução, incentivar fiscalmente a distribuição de lucros nos salários e substituir gastos públicos por descida do IRS.
Já sei que insisto. Apenas para quem quer mesmo resolver a generalidade dos problemas e não olha só para o seu caso.
A solução é mesmo por aqui. Mas faz-se precisamente o contrário.
José Ferraz Alves
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