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O Ouriço

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Paul Krugman

José Ferraz Alves 28 Mai 13

Até Paul Krugman fica só pela oferta, pela competitividade dos bens transaccionáveis e pelos mercados externos: "... se agitar uma varinha mágica e aumentar os salários alemães em 20%, o valor do euro não cairia muito face ao dólar e outras moedas, e as exportações portuguesas tornar-se-iam mais competitivas incluindo nos mercados alemães..."
E se a solução para a criação de emprego estiver na procura, nos mercados internos e nos bens não transaccionáveis? Muito simplesmente, dando mais salários e rendimentos disponíveis aumentaria a procura potencial, o investimento e o emprego, precisamente nos sectores não afectados pela concorrência internacional e que exigem poder de compra da classe média: educação, saúde, industrias criativas, arte, turismo? Pela procura.
Tal como em 1929, tal como Galbraith, é uma crise de fraca procura por má distribuição de rendimento. Volto sempre ao que escrevo desde 2009.
José Ferraz Alves

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Antidepressivos, Austeridade e Benfica

Artur de Oliveira 28 Mai 13

A brincar, a brincar mas a crise é realmente uma oportunidade de negócio para as vendas de antidepressivos pelas farmacêuticas...  

 

 

 

 

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Alívio Fiscal é Tiro no Pé

Jack Soifer 28 Mai 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Ministro das Finanças permitiu um alívio fiscal para investimentos de 5 milhões, sem especificar um número mínimo de empregos nem qualificar este investimento. Isto irá atrair piratas.

 

O investimento pirata compra uma empresa para exauri-la, retirar os seus fundos de reserva, vender prédios e máquinas e arrendá-las de volta, assinar contratos com alto lucro a curto prazo e desastroso a longo, e sair, às vezes sem pagar os atrasados aos empregados. O especulativo compra ações ou empresas a preço baixo e vende-os assim que aumentam o valor em 10 a 20%. O investimento tecnológico traz ao país ou região uma tecnologia que, integrada ao tecido empresarial local, cria mais valor para todos. No Banco Interamericano, no Mundial e no Conselho Económico e Social do Presidente Lula eram estas análises que fazíamos para estimular o investimento produtivo, nacional ou estrangeiro.

Pela proposta agora apresentada assim que o crédito fiscal for utilizado, os piratas regressam à casa mãe e deixam-nos com edifícios já vendidos à banca, que vai ao governo para cobrir o rombo.

 

Aqui fala-se em atrair o investimento, mas não se faz esta distinção; com frequência o especulador traz desemprego e insolvências às empresas locais exceptuando-se as que têm amigos nos governos. O bom investimento vem com frequência de PMEs com tecnologia que economiza materiais, energias, faz produtos duráveis, e assim, sustentáveis. Ela mui raramente começa com milhões.

 

Vários estudos mostram que as inovações não estão nas grandes, às vezes nas médias, quase sempre nas pequenas empresas. Para atrair este investimento é preciso ter em organismos como a AICEP experientes químicos e engenheiros. Eles analisam o efeito multiplicador destas tecnologias, ao avaliar a sua procura de materiais, componentes ou serviços regionais para o novo negócio.

Esta análise é vital para trazer-se para a região ou país os valores da exportação ou reduzir importações.

 

P.ex, um investimento que aparenta ser bom para o país, em imóveis, e gerou emprego nas décadas de 80 e 90, foi desastroso ao continuar a oferecer fogos nas décadas seguintes, e provocou um stock de 400 mil fogos sem clientes. Quase 40 MM€ que deveriam ter modernizado as PME foram para a especulação.

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